segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Descubra como a falta de vitamina B12 prejudica a sua saúde



A Dra. Patricia Valentini de Melo escreveu um texto para o site VegMag, voltado ao público vegetariano e vegano. O assunto é a falta de vitamina B12, que é encontrada apenas nos alimentos de origem animal. Confira:

Atualmente, muitas pessoas tem escolhido um estilo de vida vegetariano ou vegano. Nesse contexto, a vitamina B12 merece mais atenção, já que seus benefícios são incontestáveis para a nossa saúde física e mental.

A vitamina B12 é importantíssima para o nosso organismo, pois está envolvida em várias vias metabólicas fundamentais ao equilíbrio da nossa saúde, sendo elemento chave na:

- Proteção e regeneração dos nervos e cérebro, protegendo a memória e prevenindo doenças neurológicas, como Parkinson e até demência.

- Composição do sangue, impedindo a anemia megaloblástica ou perniciosa

- Renovação celular, particularmente muscular, evitando câimbras e dores musculares

- Renovação das mitocôndrias, importantes para a fabricação de energia

- Síntese dos neurotransmissores (mensageiros químicos, como a Serotonina), que melhoram o humor e a atenção

- Proteção e reparo do DNA, através de um processo chamado metilação. Quando esse processo não acontece, uma substância chamada homocisteína acumula no sangue, aumentando o risco para várias doenças crônicas, como por exemplo, as cardiovasculares e até o câncer. Em gestantes, oferece risco de má formação ao sistema nervoso do feto

- Eliminação de toxinas através do fígado

Mas o ser humano não produz a vitamina B12 e depende da alimentação para suprir suas necessidades. Porém, ela está presente apenas nos alimentos de origem animal em quantidade suficiente para não levar a uma deficiência no organismo.

Pessoas acima dos 50 anos, vegetarianos e particularmente veganos podem ter deficiência de vitamina B12. Para saber se esse é o seu caso, preste atenção em alguns sintomas que podem surgir, como: falta de energia, dores musculares, fraqueza, falta de ar, batedeira no peito, sensação de dormência, sensibilidade diminuída a dor, visão turva, perda do equilíbrio, dificuldade de concentração, memória fraca, confusão mental, ansiedade e depressão.

Os sintomas são inespecíficos e reversíveis com a suplementação. O diagnóstico é simples, feito através de exames de sangue, como dosagem de B12, homocisteína e ácido metil malônico (menos utilizado, devido ao custo). Na dúvida se precisa da ajuda de suplementos ou ajustar a sua dieta, procure um médico e faça os exames necessários.



Dra. Patricia Valentini de Melo
Idealizadora da Choice Medicine, é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

Choice Medicine 
Endereço: Rua Joaquim Floriano, 466 - cj 314 
Brascan Century Office - Itaim Bibi - São Paulo 
Telefones: (11) 2165-1077 / (11) 94276-3154
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quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Quando procurar o mastologista? Tire suas dúvidas!


Nas campanhas de prevenção do câncer de mama, conversei com muitas mulheres que possuíam nódulos e, portanto, estavam preocupadas com a possibilidade de estarem com câncer. Nenhuma delas, no entanto, estava realizando acompanhamento com um mastologista

Nesses casos, só a opinião do ginecologista já é suficiente? Qual a importância do mastologista para a prevenção ou tratamento do câncer de mama? Bem, a opinião do ginecologista é muito importante, mas sempre que estivermos diante de suspeita ou diagnóstico de quaisquer alterações nas mamas ou necessitarmos de respostas para dúvidas a esse respeito, devemos recorrer ao MASTOLOGISTA.

Quem é o mastologista?

O mastologista é o especialista que previne, diagnostica, trata e reabilita os pacientes com doenças da mama, benignas ou malignas. Atende homens e mulheres, adultos, crianças, idosos e adolescentes.

É importante lembrar, que nos casos de suspeita para câncer de mama, o mastologista é o especialista com melhor treinamento para decidir qual o método de escolha para o diagnóstico e qual o melhor tratamento, em caso de confirmação.

É o mastologista que deve planejar e realizar o tratamento cirúrgico do câncer de mama, além de coordenar todo o tratamento complementar, como cirurgia plástica, quimio e radioterapia, fisioterapia e psicologia especializadas, responsabilizando-se pelo encaminhamento a cada um desses especialistas.

Após o término do tratamento, cabe ao mastologista realizar o seguimento regular das pacientes, de acordo com a necessidade de cada caso.

As subespecialidades na medicina não tiram a importância do médico generalista, mas quando as alterações são tão específicas como as que acontecem nas mamas, vale a pena buscar como primeira opção o médico especialista em mamas, o mastologista, porque nesse caso a primeira intervenção é crucial na definição do prognóstico.

Dra. Patricia Valentini de Melo
Idealizadora da Choice Medicine, é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

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Quer emagrecer? Cuide da sua saúde intestinal


Um dos principais gatilhos para inflamações em nosso corpo é um intestino desregulado. Mais de 90% das doenças crônicas têm origem nele. As bactérias que estão dentro do intestino são capazes de produzir uma barreira interna que protege contra a captação de toxinas e ajuda a definir se estamos felizes, deprimidos, se comemos muito ou não, entre diversas outras situações. Também podem produzir toxinas que sobrecarregam e desregulam o nosso metabolismo. A obesidade, por exemplo, tem relação direta com a disbiose intestinal (quando as bactérias protetoras morrem e as nocivas crescem).

Um experimento com dois gêmeos idênticos, um magro e um obeso, mostrou a relação entre a obesidade e um microbioma alterado. Fezes de ambos passaram por uma filtragem esterilizada e as bactérias desse material foram transplantadas em camundongos livres de germes e com dieta de baixo teor de gordura. O estudo concluiu que os animais que receberam as bactérias do intestino do gêmeo obeso engordaram após o procedimento. Esse resultado mostra a influência das bactérias no sobrepeso e se um indivíduo tem potencial de engordar com facilidade ou não. 

Você sabia disso? Se quiser emagrecer, cuide primeiro da sua saúde intestinal! 

1 - Uma alimentação natural e equilibrada favorece o crescimento de bactérias boas. Dietas vegetarianas, por seu alto teor de fibras, são extremamente benéficas para o equilíbrio e saúde da flora intestinal. Polifenóis (chocolate amargo, uvas, amêndoas, cebola e brócolis) favorecem seu crescimento.

2 - Suplementações com fibras prebióticas da dieta, como a inulina e fruto-oligossacarideos, têm sido eficientes para minimizar os efeitos de uma dieta rica em gordura. Os prebióticos ajudam a reduzir o colesterol, porque estimulam a microbiota a produzir propianato que é transportado pela corrente sanguínea até o fígado, inibindo a síntese de colesterol. Fibras previnem o câncer de colon em ratos e reduzem inflamações. Biomassa de banana verde é um excelente prebiótico e pode ser usado em diversas preparações.

3 - O consumo regular de outros micro-organismos de qualidade, para compor a microbiota, como os probióticos, também é de grande utilidade. Os melhores exemplos são alimentos probióticos a base de kefir, kombucha e fermentados como chucrute.

4 - Sono adequado, Redução do estresse, pensamentos positivos e atividade física regular também são amigos da saúde intestinal.

Dra. Patricia Valentini de Melo
Idealizadora da Choice Medicine, é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

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segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Fuja dos inimigos do intestino para proteger sua saúde


O microbioma humano abriga mais de 5 mil tipos diferentes de bactérias, sendo 80% delas protetoras e 20% com potencial nocivo. Como já vimos em uma postagem anterior (clique aqui para ler o texto), uma das formas mais básicas e naturais para manter um microbioma saudável é a ingestão de alimentos corretos. 

Comer fibras, legumes e verduras é uma das melhores maneiras para termos um bom microbioma. Já é provada a relação entre certas cepas de bactérias e algumas doenças. Quando as protetoras morrem, as nocivas crescem e literalmente “fazem a festa” no nosso organismo, levando a disbiose intestinal, que aumenta risco para varias doenças. E como deixamos isso acontecer? 

- Excesso de alimentos processados e ultraprocessados, pobres em fibras e ricos em açúcares, aditivos alimentares, como corantes, conservantes, acidulantes que alteram a microbiota, que passa a absorver mais gordura.
- Excesso de alimentos com alto potencial inflamatório, como glúten presente principalmente no trigo e seus derivados, caseína presente nos laticínios e soja 
- Uso de antibióticos, anti-inflamatórios e antiácidos (os “prazóis”)
- Estresse prolongado
- Pensamentos negativos repetitivos (favorecem a bactérias ruins)

Fica fácil compreender a importância do rodízio alimentar e da comida de verdade, do não uso indiscriminado de antibióticos e anti-inflamatórios e do manejo de estresse e cultivo de pensamentos positivos. A suplementação com probióticos pode ser uma grande aliada.

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quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Deficiência de vitamina D está relacionada ao aparecimento de doenças como câncer


Você sabia que a vitamina D é, na realidade, um HORMÔNIO? O HORMÔNIO D! Estudos mostram que existe no mundo uma verdadeira epidemia de deficiência de hormônio D. 

Ele é derivado do colesterol e ativado a partir da luz solar na pele. Quase não existe “vitamina D” na natureza ou em alimentos (as quantidades são muito menores do que nossa necessidade diária). Na vida adulta, a deficiência de hormônio D está intimamente relacionada ao aparecimento de câncer, osteopenia e osteoporose, doenças autoimunes, cardiovasculares (infarto e AVC), diabetes tipo 2 e doenças infecciosas. 

O hormônio D modula a atividade de mais de 3.000 genes em todas as células do nosso organismo. Mas a demonização do sol, excesso de uso de filtros solares e uso indiscriminado de alguns medicamentos são os responsáveis pela sua deficiência. 

Estudos demonstram que o hormônio D é protetor por ser antiproliferativo (anticâncer) e anti-inflamatório. Um recente estudo demonstrou que altos níveis circulantes de hormônio D na pós-menopausa estão relacionados com redução de todos os tipos de câncer. 

Uma revisão, publicada em 2017 na revista científica Breast Cancer, demonstrou que existe uma relação inversa entre os níveis de "vitamina D” e o risco para câncer de mama e que a deficiência está diretamente relacionada ao aumento do risco para câncer de mama. Outro dado é que mulheres com deficiência de vitamina D e câncer de mama têm tumores mais agressivos.

Atenção: Vale a pena dosar o nível de vitamina D no sangue e, se estiver baixo, a suplementação deve ser feita pelo médico ou nutricionista.

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segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Microbiota intestinal interfere na saúde física e mental: aprenda a equilibrá-la


O equilíbrio da microbiota intestinal, que garante a nossa saúde física e mental, depende do nosso estilo de vida e até do que pensamos e sentimos. Então, quais escolhas favoreceriam o seu equilíbrio?

1 - Uma alimentação natural e equilibrada favorece o crescimento de bactérias boas. Dietas vegetarianas, por seu alto teor de fibras, são extremamente benéficas para o equilíbrio e saúde da flora intestinal. Polifenóis (chocolate amargo, uvas, amêndoas, cebola e brócolis) favorecem seu crescimento.

2 - Suplementações com fibras prebióticas da dieta, como a inulina e fruto-oligossacarideos, têm sido eficientes para minimizar os efeitos de uma dieta rica em gordura. Os prebióticos ajudam a reduzir o colesterol, porque estimulam a microbiota a produzir propianato que é transportado pela corrente sanguínea até o fígado, inibindo a síntese de colesterol. Fibras previnem o câncer de colon em ratos e reduzem inflamações. Biomassa de banana verde é um excelente prebiótico e pode ser usado em diversas preparações.

3 - O consumo regular de outros micro-organismos de qualidade, para compor a microbiota, como os probióticos, também é de grande utilidade. Os melhores exemplos são alimentos probióticos a base de kefir, kombucha e fermentados como chucrute.

4 - Sono adequado, Redução do estresse, pensamentos positivos e atividade física regular também são amigos da saúde intestinal.

Como é bom poder fazer escolhas conscientes, não é?

Dra. Patricia Valentini de Melo
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