terça-feira, 29 de novembro de 2022

Captação de óvulos: você conhece?




O congelamento de óvulos é um procedimento cada vez mais popular entre as mulheres. Essa técnica se mostrou eficaz para preservar a fertilidade da mulher que decidiu postergar o sonho da maternidade, seja por motivos sociais ou de saúde (em casos de mulheres com câncer, por exemplo). O nome técnico é vitrificação de oócitos maduros.

A primeira fase é a avaliação da reserva ovariana (nos primeiros dias do ciclo menstrual). Em seguida, é realizada a estimulação ovariana com hormônios injetáveis (gonadotrofinas). As injeções duram por volta de 10 a 12 dias, quando então a captação de óvulos é realizada.

O procedimento é simples e deve ser realizado sob sedação, em clínica de fertilização com laboratório de reprodução humana adequado. Após a coleta, os óvulos maduros serão congelados para utilização no futuro.

Infelizmente, com o passar do tempo, há uma queda da reserva ovariana e da qualidade dos óvulos, que muitas vezes não segue nossos objetivos de vida. Porém, a qualidade dos óvulos (idade da mulher) é um dos fatores de melhor chance de gravidez no futuro. Então, atenção! A indicação ideal desse procedimento é para mulheres com menos de 35 anos.

Dra. Patricia Valentini de Melo
Idealizadora da Choice Medicine, é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

Choice Medicine
Endereço: Rua Joaquim Floriano, 466 - cj 314 Brascan Century Office - Itaim Bibi - São Paulo Telefones: (11) 2165-1077 / (11) 94276-3154
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Óleos essenciais como tratamento complementar dos sintomas de perimenopausa e menopausa



Óleos essenciais (OE) no manejo dos sintomas da menopausa e da perimenopausa? Sim!💕

Extraídos a partir da destilação de partes de plantas (flores, folhas, raízes, cascas e até resinas), os óleos essenciais são cada vez mais conhecidos e estudados cientificamente. Por serem ricos em compostos bioativos são excelentes escolhas no cuidado da saúde da mulher em todas as fases da vida.

Quando os níveis de estrógenos, progesterona e testosterona começam a flutuar e, depois, a baixar no organismo, sintomas indesejáveis surgem, comprometendo a qualidade de vida da mulher. Esses sintomas já são bem conhecidos por aqui, não é?

OEs não substituem os nossos hormônios, mas podem amenizar os sintomas. Fogachos (calorões), insônia, alterações do humor, ansiedade, depressão, medos, disfunções sexuais, dores musculares, articulares e até alterações do aparelho gênito-urinário podem ser amenizados através do uso, particularmente, dos OEs de cipreste, sálvia sclareia, funcho, anis estrelado, cominho, gerânio, lavanda, vetiver e/ou outros.

Mas lembre-se: cada mulher é única e por isso deve ser avaliada individualmente, sempre respeitando suas maiores necessidades e individualidades.

Na ginecologia natural, usamos a integração de conhecimentos de diversas áreas para oferecer o melhor a cada mulher.

Dra. Patricia Valentini de Melo
Idealizadora da Choice Medicine, é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

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terça-feira, 25 de outubro de 2022

Live sobre menopausa com a Dra. Patricia Valentini Melo

A Dra. Patricia Valentini Melo falou sobre menopausa em live da SHEt. Clique abaixo e confira o vídeo!




Dra. Patricia Valentini de Melo
Idealizadora da Choice Medicine, é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

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terça-feira, 6 de setembro de 2022

Perimenopausa ou depressão?



Compartilhamos texto da SHEt sobre perimenopausa e depressão, que conta com explicações da Dra. Patricia Valentini Melo:

"Desânimo, confusão mental, não se reconhecer nos próprios sentimentos são sintomas da depressão mas também da perimenopausa", avalia a ginelcologista e mastologista Patrícia Valentini, pós-graduada em Saúde Integrativa pelo Hospital Albert Einstein e colunista SHEt. "E muitas serão tratadas assim porque desconhecem o que é essa fase", afirma.

Segundo ela, essas mulheres podem acabar sendo tratadas com antidepressivos sem necessidade. "É claro que, numa crise depressiva, a pessoa precisa ser resgatada com esses medicamentos", afirma. "Porém, na perimenopausa, mudanças no estilo de vida da mulher, como melhorar alimentação e prática de atividade física, já conseguem gerar mudanças e melhorar os sintomas", diz.

Para a médica, seria importante avaliar nessas pacientes marcadores hormonais e inflamatórios, bem como analisar o estilo de vida, a qualidade do sono e a alimentação, para só então promover um tratamento integrado mais amplo.

Conhecimento ajuda no planejamento

Pouco falada, a perimenopausa ainda não é conhecida de todas as mulheres. Muitas, inclusive, "esquecem" desse momento e não conseguem associar as mudanças no próprio corpo com a proximidade do fim da menstruação.

A própria Patrícia conta que, antes da menopausa, experimentou um grande desânimo, falta de energia e fadiga. "Fiz 40 e fiquei cansada, abandonei academia e achei que estava cansada pela idade", relembra.

Ela só se deu conta de que estava vivendo a perimenopausa dois anos depois, quando a menstruação de fato parou de vir. "Aí eu entendi que aqueles sintomas não eram da idade, ou do estresse, já que eu era uma mulher que queria fazer tudo, dar conta de tudo", diz.

A médica reforça, no entanto, que é importante tentar acompanhar o próprio corpo para ver os sinais e, dessa forma, conseguir se planejar. "Se eu quisesse ter filhos, eu não teria tido tempo para isso, então acredito que é importante a mulher se conhecer para conseguir se planejar", afirma.



Dra. Patricia Valentini de Melo
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Menopausa: dicas para o sono




A Dra. Patricia Valentini Melo escreveu sobre a importância da suplementação na menopausa para o blog da SHEt. Confira:

Você valoriza o seu sono? Já parou para pensar sobre a importância dele na sua saúde?

Pois saiba que o sono é um mecanismo complexo e natural para reparar as nossas células e sistemas e por isso é considerado o 1º e mais importante pilar da vida saudável.

Dormir pouco causa sérios danos à saúde, como por exemplo o desequilíbrio no sistema neuro-endócrino-imunológico que leva ao envelhecimento, além de alterações de humor, perda de memória, pressão alta, diabetes, obesidade e aumento do risco para infarto e derrame (AVC).

Isso é muito sério!!!

O problema é que a tendência à insônia aumenta naturalmente com a idade, devido ao declínio na produção de melatonina. E, nas mulheres, ainda existe um fator agravante conhecido como climatério, quando se instala o desequilíbrio hormonal pela queda na produção de estrogênios e progesterona, que são hormônios associados à regulação do nosso sono.

E não é só isso! No período de transição para a menopausa, o desequilíbrio hormonal se intensifica e nos torna vulneráveis às alterações de humor, depressão, ansiedade, suores, fogachos e problemas urinários, que podem acontecer à noite e perturbar ainda mais o sono.

A insônia é um problema sério e não deve ser tratada com descaso.

Se não tomarmos providências, a insônia eventual pode se transformar em crônica. É o que chamamos de insônia aprendida e perpetuada. Aí os danos serão ainda maiores e o nosso relógio biológico poderá estar em risco.

Para evitarmos esse processo, antes de mais nada, recomendamos a higiene do sono, que é uma técnica descrita já há algum tempo, sem medicação, com resultados excelentes e que deve ser incorporada ao dia-a-dia, independente de qual seja a opção de tratamento.

Os casos de ansiedade leve, típicos do climatério, que dificultam pegar no sono podem ainda ser resolvidos com o uso de calmantes naturais, fitoterápicos, na forma de chás ou tinturas vegetais como Valeriana, Mulungu, Melissa, Erva de São João, Passiflora, Avenna sattiva e até chá de banana, por ser rico em magnésio.

Práticas complementares como Acupuntura, Yoga, Meditação, Reiki, Massagens, Aromaterapia (óleos essenciais de lavanda e verbena, por exemplo) ou a prática diária de exercícios físicos são fundamentais para prevenir as alterações de humor e promover o bem-estar e o sono.

A suplementação de nutrientes, melatonina e/ou reposição hormonal em casos específicos trazem excelentes resultados, particularmente se os calorões estiverem presentes.

O uso esporádico de medicamentos para dormir até pode estar indicado, dependendo da necessidade individual de cada um, mas os populares soníferos (benzodiazepínicos) não são mais receitados para a insônia típica do climatério. Se isso acontecer, o ideal seria usar uma vez ou outra e, mesmo assim, os mais leves, com menor potencial de causar dependência.

Diante de um quadro de ansiedade mais intenso, em que a insônia parece caminhar para a forma crônica, podemos considerar a indicação de um tratamento psicoterapêutico e o uso de anti-depressivos, mas não sem antes tentar os métodos mais naturais citados anteriormente.


Dra. Patricia Valentini de Melo
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terça-feira, 30 de agosto de 2022

Menopausa: Você tem ideia por que a suplementação é tão importante?




A Dra. Patricia Valentini Melo escreveu sobre a importância da suplementação na menopausa para o blog da SHEt. Confira:

Infelizmente, nem todo mundo se alimenta como deveria. E o que é pior, nossa alimentação, por melhor que seja, não é mais tão rica em nutrientes como foi um dia. Isso porque o solo brasileiro está pobre e sem condições de transmitir os nutrientes em quantidades adequadas aos nossos alimentos. Portanto, nem tudo que necessitamos conseguimos através da alimentação atual. Outro aspecto importante dessa equação é não conseguimos absorver todos os nutrientes que comemos. Isso porque cada um tem um grau de disbiose (desequilíbrio da microbiota intestinal), interferindo diretamente nesse processo de absorção. A saúde intestinal interfere diretamente nesse quesito seu equilíbrio depende de um estilo de vida muito equilibrado. Se você é estressado e/ou faz pouca atividade física e/ou não dorme bem ou dorme em horários inadequados e/ou consome álcool e/ou está exposto a toxinas ambientais (quem não?), cuidado! Mesmo que tenha uma alimentação saudável, ela não vai dar conta!

Além disso, com o passar dos anos nosso organismo vai sofrendo os efeitos do envelhecimento, aumentando inflamação silenciosa e estresse oxidativo, que são inerentes a esse processo. O quanto somos capazes de desinflamar e anti-oxidar é que vai definir se teremos um envelhecimento bem ou mal sucedido. É nesse cenário que a suplementação nutricional ganha espaço e importância em todas as fases da vida, sempre junto a um estilo de vida saudável, para garantir a tão sonhada longevidade com saúde.

Na peri e na pós menopausa, o organismo feminino perde importantes fatores protetores. O desequilíbrio hormonal desencadeia o dominó do envelhecimento e por isso nesse momento é crucial estarmos atentas. Toda a atenção é necessária em cada um dos pilares do estilo de vida saudável, além de muita determinação, para não deixar o processo te engolir. O pilar alimentação ganha então um super aliado, a suplementação, que quando adequada para as necessidades do momento ajuda não só a desacelerar os processos do envelhecimento, como também a minimizar os tão incômodos sintomas dessa fase da vida da mulher.

Afinal, micronutrientes são necessários para todas as reações bioquímicas que garantem a nossa saúde, incluindo o preparo do nosso organismo para a reposição hormonal, se for o caso (sim, terapia hormonal e suplementação são complementares). Então, vamos lá! Querem saber quais são os nutrientes TOP 10 para as 40+?

1. Vitaminas lipossolúveis: D, K2 (MK7), A e E

2. Magnésio

3. Complexo B (principalmente B12, B9 e B6)

4. CoQ10

5. Zinco

6. Selênio

7. Vitamina C

8. Silício

9. Aminoácidos essenciais

10. Ômega 3

Poderia citar aqui muitos outros nutrientes e fitoquímicos importantíssimos e, ao contrário do que muita gente pensa, suplementar cálcio nem sempre é tão importante, pois ele sim não falta no nosso prato do dia a dia e, portanto, raramente a deficiência desse mineral se instala, mesmo em mulheres com osteopenia ou osteoporose.

Aliás, aguardem as próximas publicações!! Vamos explicar exatamente o porque cada um desses nutrientes é tão importante para a mulher 40+.

Deixo aqui uma dica importante: muito cuidado na escolha do seu suplemento. Infelizmente, no Brasil a maioria dos produtos tem quantidades irrisórias de nutrientes e em proporções inadequadas, qualidade ruim, devido a baixa biodisponibilidade, contém corantes e açúcares. Lembre-se, o objetivo é potencializar a saúde e não o contrário! Então, faça uma boa pesquisa para encontrar marcas confiáveis e que disponham de matérias-primas de alta qualidade.

Esse é o melhor caminho para garantir uma saúde 100% de dentro para fora. E agora conta para a gente, você já pensou em como quer envelhecer?


Dra. Patricia Valentini de Melo
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segunda-feira, 22 de agosto de 2022

Menopausa pode levar a doenças?



A Dra. Patricia Valentini Melo escreveu um texto sobre perimenopausa para o SHEt. Confira:

Com o passar dos anos, nós mulheres começamos a produzir cada vez menos progesterona e estrogênio. E isso é absolutamente natural. O problema é que muitas ainda acreditam que por ser um processo natural, é melhor deixar como está e “aguentar” os sintomas mais chatos da menopausa como o fogacho, a insônia, as oscilações de humor e a queda de libido. Mas o que a maioria não sabe é que não é exatamente o sintoma em si que preocupa, mas sim o que eles significam. 

Estudos mostram que os fogachos são marcadores de riscos cardiovasculares lá na frente, como infarto, AVC e até alterações neurológicas como demência. Cada onda de calor “frita” o cérebro porque libera na corrente sanguínea substâncias inflamatórias (e a inflamação é a grande vilã, base de muitas doenças crônicas) lesando vasos e neurônios! 

Por isso, um nível fisiológico hormonal adequado é o fator mais importante e que mais protege contra a neurodegeneração. Converse com seu(sua) ginecologista. Fazer uma reposição hormonal com segurança e individualizada (para as mulheres que podem), fitormônios , fitoterápicos, suplementação de nutrientes e vitaminas, podem garantir qualidade de vida no presente e uma saúde melhor no futuro.

Dra. Patricia Valentini de Melo
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terça-feira, 16 de agosto de 2022

O que pode ajudar na perimenopausa?


A Dra. Patricia Valentini Melo escreveu um texto sobre perimenopausa para o SHEt. Confira:

Estudos científicos mostram que quanto mais cedo se inicia a reposição hormonal, maior o benefício e menor o risco de se desenvolver doenças crônicas (ditas da "idade"). Portanto, logo que os sintomas de declínio hormonal começam (como as alterações do humor, do ciclo menstrual, TPM intensificada, inchaços, dores de cabeça, compulsão por doces, insônia, sudorese noturna, perda de memória, ondas de calor, irritação, ansiedade e depressão), a terapia hormonal deve ser iniciada (desde que não haja alguma contraindicação individual). 

Por isso, se você passou dos 40 anos, ainda não entrou na menopausa, mas já está com alguns desses sintomas, converse com seu ginecologista. É possível que você já esteja na perimenopausa (período que se inicia muitos anos antes da menopausa) e não saiba que são as variações hormonais dessa fase que podem estar causando um ou mais desses sintomas. 

É preciso regular os hormônios e, quanto antes você fizer isso, maiores serão as chances de sofrer menos com o desequilíbrio hormonal. Melhorar o estilo de vida, tentar viver mais tranquilamente, dormir bem, comer de forma saudável e fazer atividade física também são algumas práticas que equilibram os hormônios. Quem prioriza um estilo de vida saudável, incluindo lidar bem com o estresse, seja fazendo meditação, yoga ou qualquer outra prática nesse sentido, não tem tantos sintomas e passa bem por esse período. Então, naturalmente, não precisaria entrar com hormônio. 

A progesterona costuma ser o primeiro hormônio feminino a cair e muitas vezes deve ser reposta ainda na perimenopausa. Mas é muito importante uma avaliação completa. Olhar o todo é fundamental. Os estudos mostram isso: quanto antes começamos a manter esse equilíbrio, melhor a gente vai ficar e menos doença crônica lá na frente vai aparecer. 

Dra. Patricia Valentini de Melo
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terça-feira, 2 de agosto de 2022

Menopausa: Tudo que você precisa saber sobre infecção urinária


As infecções urinárias de repetição são bem comuns em mulheres na menopausa. A principal causa é a alteração da microbiota local devido em parte à disbiose intestinal, bem conhecida de vocês por aqui, porém agravada pelo processo de atrofia do sistema gênito-urinário, gerado pela deficiência de estrogênio. Em muitos casos, os sintomas são leves, como urina turva e mau cheirosa, barriga estufada e dor discreta ao urinar.

É importante saber que esses não são sintomas que indiquem o uso de antibióticos, mesmo com exame de urocultura POSITIVO

Um cuidado especial é muito importante nesse momento da vida da mulher e começa com o foco na mudança do estilo de vida. Mas, tão importante quanto mudar hábitos, é reequilibrar os níveis hormonais.

Além da terapia hormonal individualizada para o tratamento da menopausa, uma excelente alternativa são os cremes vaginais contendo estriol, primestrieno ou DHEA, que farão a reconstituição e fortalecimento da mucosa e da flora local.

Os lasers e radiofrequências vulvovaginais também vieram para nos auxiliar nesse processo. São necessárias cerca de três aplicações por ano, que promoverão um aumento do colágeno e vascularização da região. O custo desses procedimentos é relativamente alto, mas eles trazem um grande benefício, principalmente para quem não pode usar os hormônios.

E, claro, não se esqueça 👇🏼👇🏼

📍Beba muita água para limpar a bexiga (pelo menos 2l/d)
📍Não segure urina (esvazie a bexiga de 3/3h, mesmo sem vontade)
📍Esvazie também logo após as relações sexuais (e não antes!)
📍Use probióticos
📍O uso de imunoativos, como Cranberry e DManose, tem trazido ótimos resultados

Seja vigilante e responsável com sua saúde! Sua qualidade de vida vai melhorar em todos os aspectos. Converse com seu ginecologista.

Dra. Patricia Valentini de Melo
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terça-feira, 12 de julho de 2022

Menopausa: desequilíbrio hormonal


A Dra. Patricia Valentini Melo escreveu um texto sobre menopausa e desequilíbrio hormonal para o SHEt. Confira:

Podemos dizer que os hormônios são os mensageiros da vida. Produzidos pelas glândulas, eles saem viajando pelo corpo até chegarem nos órgãos que têm receptores para eles. É como se eles fossem chaves que se encaixam nas respectivas fechaduras presentes nos diversos órgãos em que atuam e que dizem para cada célula o que ela tem que fazer (uma proteína, outro hormônio ou qualquer substância importante para o corpo). Sem os hormônios, nada funciona! 

Quando falamos de menopausa, falamos dos hormônios ovarianos, principalmente o estrogênio e a progesterona, que são os grandes reguladores metabólicos do organismo feminino. Eles são os maestros responsáveis por mais de 400 funções metabólicas femininas (não só a sexual e reprodutiva) e uma delas é proteger o funcionamento do cérebro. Isso porque muitos centros nervosos diferentes do cérebro têm receptores para estrogênio e progesterona e dependem de níveis fisiológicos adequados desses dois hormônios. 

É um erro pensar que mulheres que não têm os principais sintomas da menopausa (fogacho, insônia, oscilações de humor e queda de libido) não precisam fazer nada. Todas as mais de 400 funções (que falamos anteriormente) são alteradas quando a gente perde estrogênio e progesterona. O desequilíbrio desses hormônios pode acabar gerando doenças ditas da “idade” mas que, na verdade, não são da idade e, sim, da deficiência do estrogênio e da progesterona no organismo, como riscos cardiovasculares e demência, por exemplo. 

Por isso, cuide da sua saúde antes de precisar cuidar da sua doença e converse com sua (seu) ginecologista e ou endocrinologista. Ela(e) certamente saberá dizer qual a melhor opção para você.

Dra. Patricia Valentini de Melo
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terça-feira, 21 de junho de 2022

Menopausa e Ayurveda


Para a medicina milenar Ayurveda, a menopausa é a idade Vata, quando o foco da existência muda para o espírito. “Essa é a melhor idade para expandir o conhecimento adquirido com a experiência para os outros. Nessa fase podemos usar essa força Vata de criatividade e expansão na sua potência máxima. É um momento para conectar com a mãe divina e fazer as coisas que foram deixadas de lado por priorizar outros projetos, como família, filhos e trabalho em outras fases da vida."

Vejam as recomendações de estilo de vida pelo olhar Ayurveda (tão semelhantes ao que sabemos hoje):

1 - Alimentação rica em prana (energia vital): respirar ar puro e alimentos frescos, orgânicos e germinados
2 - Prática de exercícios físicos de força
3 - Rotina de práticas prazerosas (artísticas, espirituais)
4 - Viver na natureza
5 - Fazer oleação diariamente (massagem com óleos vegetais)
6 - Evitar produtos alimentícios (processados e ultraprocessados, queimados, defumados, congelados)

Mas o principal tratamento é encontrar motivação para o caminhar… Emocionante perceber que quanto mais a ciência ocidental evolui, mais se aproxima e resgata a sabedoria milenar oriental.

Fonte: aula da pós-graduação de gine-ecologia natural da Natureza Medicinal sobre Ayurveda com a maravilhosa professora Sabrina Lattanzi.

Dra. Patricia Valentini de Melo
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terça-feira, 14 de junho de 2022

Menopausa e testosterona



A Dra. Patricia Valentini Melo escreveu um texto sobre menopausa e testosterona para o SHEt. Confira:

Estudos demonstram que a testosterona, erroneamente conhecida como “hormônio masculino”, é extremamente importante para as mulheres. É verdade que muitas das ações desse hormônio estão relacionadas à “firmeza física e mental”, aprimorando a densidade óssea, a massa muscular e o desempenho cognitivo do cérebro. Outros efeitos observados estão na redução da obesidade, da gordura abdominal e da celulite, melhorando até o aspecto das coxas. 

O problema é que os níveis de testosterona nas mulheres caem consideravelmente a partir dos 40 anos de idade e, muitas vezes, a reposição é indicada. Nos casos em que a paciente passou por uma ooforectomia (retirada dos ovários), torna-se essencial. Por isso, sempre que possível, os ovários devem ser preservados em casos de necessidade de se fazer uma cirurgia para retirada do útero (histerectomia) em mulheres de qualquer idade, mesmo após a menopausa. 

As reduções drásticas nas taxas testosterona provocam uma série de efeitos. A pessoa passa a hesitar mais, ter dificuldades para tomar decisões, perda do autocontrole, depressão grave, perda de libido, dificuldade de atingir o orgasmo, perda da lubrificação vaginal, pele ressecada e olhos mais secos, perda de massa muscular e, portanto, do tônus corporal e da força, menos secreção sebácea, aumento do risco de desenvolver aterosclerose e, também, de doenças cardiovasculares. Tudo isso afeta o dia a dia de muitas mulheres e deve ser levado em consideração. Consulte sempre seu(a) médico (a)! A Terapia de Reposição Hormonal é uma decisão séria e nem todas as mulheres podem fazer.

Dra. Patricia Valentini de Melo
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terça-feira, 31 de maio de 2022

Menopausa e saúde intestinal



Saúde intestinal e menopausa... Será que uma coisa tem a ver com a outra? Engana-se quem acha que não! Simplesmente, tudo a ver!

Realmente, esse conhecimento é muito novo e você tem que estar por dentro, porque pode transformar a saúde e a vida das mulheres em todas as idades, mas particularmente na peri e na menopausa.

Dentro do intestino moram inúmeros micro-organismos, que compõem o que chamamos de microbioma intestinal. Até aí nenhuma novidade... Microbioma não só coexiste conosco, mas tem funções importantes, como produção e absorção de nutrientes, imunidade e produção hormonal. 

Quando se pensa em compensar a mulher na peri e na menopausa, é imperioso equilibrar o seu microbioma, particularmente o seu estroboloma. Ah! Essa é a grande novidade por aqui!

Estroboloma é um conjunto específico de bactérias intestinais (firmicutes e bacteriodetes), que codifica genes que desconjugam o estrogênio. Um desequilíbrio entre elas pode favorecer a formação da enzima
Beta Glucoronidase, que vai desconjugar (retirar o radical glucoronide) da molécula de Estradiol (E2) que havia sido marcado por esse radical para ser eliminado nas fezes.

Com isso, o E2 volta para a circulação, podendo estar em excesso indesejado, causando a perigosa predominância estrogênica.

De 2017 para cá, um número crescente de estudos têm mostrado a relação entre estroboloma disfuncional e câncer de mama e endométrio. Entendeu a importância disso?

O equilíbrio do microbioma intestinal garante o equilíbrio hormonal e a nossa saúde geral. Para garantir esse equilíbrio, você já sabe: é necessário adequar o estilo de vida (alimentação rica em fibras e alimentos de verdade, atividade física regular, sono de qualidade, manejo de estresse e diminuição da exposição a toxinas ambientais).

Você já começou a cuidar do seu intestino?

Dra. Patricia Valentini de Melo
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terça-feira, 17 de maio de 2022

Menopausa: Doença cardiovascular na mulher


Doença cardiovascular... Será que tem relação com a menopausa?

A proporção estatística de doenças cardiovasculares (DCV: infarto e AVCs) entre homens e mulheres é bem conhecida. Para cada mulher que infarta antes da menopausa, temos 7 homens infartando. Porém, após os 50 anos, a proporção diminui e, a partir dos 65 anos, inverte, chegando até 3 mulheres para cada homem. Isso mesmo! 

Hoje, as DCV representam a primeira e principal causa de morte entre as mulheres no Brasil e no mundo. E a MENOPAUSA é considerada o maior FATOR DE RISCO para essa principal causa de morte entre as mulheres. E você sabe o motivo? Porque após a menopausa entramos no modo deficiência de estrogênio.

O estradiol é o grande protetor das mulheres, garantindo a nossa saúde vascular enquanto está circulando pelo organismo. Quando os seus níveis despencam (após a menopausa), adeus proteção. Os níveis de insulina sobem no sangue, gerando depósito de gordura na barriga (visceral) e inflamação progressiva, além do aumento do colesterol e da pressão arterial, levando-nos ao modo "entupimento" de veias e artérias.  

A melhor estratégia de proteção e diminuição de risco é o ajuste no estilo de vida. Quanto menos calorias ingerirmos (priorizando sempre alimentos de verdade, ricos em fibras, frescos e coloridos) e mais músculos tivermos, mais protegidas estaremos!

Lembrando que o gerenciamento do estresse e uma boa noite de sono também são importantíssimos. A terapia hormonal é uma grande aliada nessa batalha, pois os estudos mostram que é capaz de diminuir muito o risco de DCV, desde que usada dentro da conhecida janela de oportunidade (10 anos a partir da data da última menstruação) e, quanto antes for iniciada, maiores os benefícios e menores os riscos.

Fique atenta! ✨Cada um pode e deve ser responsável pela própria saúde!✨💪 Converse com seu ginecologista. Hoje, temos todas as condições para viver mais e melhor!

Conta pra nós, quem aqui já sabe o que quer ser quando envelhecer?

Dra. Patricia Valentini de Melo
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terça-feira, 10 de maio de 2022

Menopausa: olhos secos?



Temos falado muito por aqui sobre a perimenopausa, período de transição da fase reprodutiva da mulher para a não reprodutiva e que pode durar anos antes da chegada à menopausa. É nesse momento que normalmente começam os desequilíbrios hormonais e muitas vivem e convivem com vários sintomas da conhecida flutuação hormonal, uma verdadeira montanha russa de níveis hormonais no organismo.

Muitos desses sintomas vocês já estão cansadas de conhecer, como por exemplo a intensificação da TPM, alterações do humor, irregularidade menstrual, insônia, dores articulares e musculares e, claro, a secura da vagina. Mas será só da vagina? Infelizmente para nós, nessa fase a secura é geral!

Isso mesmo, todas as mucosas tornam-se ressecadas, inclusive a da boca e a dos olhos. Sentir falta de salivação na boca e os olhos secos e até irritados pode ser sim um sinal da deficiência hormonal da peri e da menopausa.

Para o olho seco, o uso de lubrificantes oculares, colírios ou lágrimas artificiais pode ajudar. Mas o melhor resultado é sempre relacionado ao tratamento individualizado em que a terapia hormonal é uma grande opção.

Se isso tem acontecido com você, converse com seu médico. Não só com o oftalmologista! Conte tudo o que sente para o seu ginecologista. Isso pode ser mais importante do que você imagina.

Conte aqui pra gente também quais são os seus sintomas. Você sente os olhos secos?

Dra. Patricia Valentini de Melo
Idealizadora da Choice Medicine, é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

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terça-feira, 26 de abril de 2022

Menopausa: Qual a diferença entre lubrificante e hidratante íntimo?



Em entrevista para o Belezinha.com.vc, a Dra. Patricia Valentini Melo falou sobre lubrificantes e hidratantes íntimos. Confira trecho da publicação:

Patrícia Valentini Melo, ginecologista, obstetra e mastologista em São Paulo, diz que cuidados com vagina e vulva ajudam a prevenir que a região sofra com a diminuição de hormônios que ocorre após a menopausa, por exemplo. “Muitas mulheres podem ter uma perda só da lubrificação natural — que é feita por fluídos secretados por glândulas presentes em regiões como colo do útero e entrada vagina principalmente no momento de excitação. É isso que ajuda a diminuir o atrito na hora da relação, reduzindo sensação de dor e desconforto”, diz. Porém, segundo ela, com o tempo e fatores diversos como alterações hormonais, diminuição dos níveis de progesterona durante a perimenopausa, deficiência nos níveis de testosterona e até estresse, essa lubrificação é afetada.

Lubrificante x hidratante
A especialista explica que hidratante e lubrificante são coisas bastante diferentes. “Os lubrificantes têm uma ação imediata, servem para serem usados logo antes ou durante a relação sexual ou masturbação. A ação deles é tão rápida que, muitas vezes, o produto precisa ser reaplicado, seja na entrada da vagina, no pênis, nos dedos, nos sex toys, enfim, no que a pessoa for utilizar”, diz.

Já o hidratante tem outra função. “A diminuição de estrogênio que acontece na menopausa e perimenopausa, mas também após tratamentos de câncer e, às vezes até no período de amamentação, pode levar a uma perda de elasticidade das camadas da vagina e do sistema urinário que, devido ao processo inflamatório, traz sintomas como ardência, coceira, ressecamento, irritação e que, com o tempo muda totalmente o pH da região, diminuindo a secreção onde moram os lactobacilos e facilitando infecções. Nesses casos, que são diferentes da perda de lubrificação natural, existem muito mais sintomas e é quando os hidratantes, junto com outros tratamentos, podem ser usados”, explica. Essas fórmulas, especialmente as com ácido hialurônico, provocam a hidratação, aumentam a umidade e um maior conforto na região mesmo fora da relação. “Elas formam uma espécie de camada que deixa a parede vaginal mais espessa e possuem um tempo de duração maior, com necessidade de reaplicação de dois a três dias”, continua.

De olho nos rótulos
Em ambos os casos, é preciso ter atenção com os ingredientes das fórmulas. “Substâncias como parabenos e derivados de petróleo, por exemplo, devem passar longe. Corantes, perfumes e sabores (especialmente quando falamos de lubrificantes) também podem ser bastante irritativos”, nos disse a médica.


Dra. Patricia Valentini de Melo
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terça-feira, 19 de abril de 2022

Menopausa precoce: entenda a causa



Temos falado muito em menopausa por aqui e quem nos acompanha já conhece também a importância da perimenopausa, período de transição que antecede a menopausa em alguns bons anos, quando a mulher passa a apresentar aquela conhecida flutuação hormonal que causa uma série de sintomas que a geração 40 + também já conhece (confira posts anteriores). Mas hoje o que preocupa é a idade com que as mulheres modernas estão chegando à menopausa.

A idade média no Brasil varia entre 48 e 52 anos. Mas esses tempos modernos e tumultuados em que vivemos têm gerado uma antecipação de todo o processo, levando a um aumento estatístico do que chamamos de menopausa precoce, que é definida pela última menstruação antes dos 40 anos de idade.

Até recentemente as causas mais comuns de menopausa precoce eram:
* Fatores genéticos
* Cirurgias com retirada dos ovários
* Quimioterapia ou radioterapia para tratamento de cânceres

Mas, hoje percebemos um aumento do número de mulheres cada vez mais jovens desafiando o equilíbrio hormonal.

No nosso organismo, existe uma competição natural entre os hormônios, mas a prioridade sempre será garantir o hormônio da sobrevivência, o rei cortisol. Não é preciso nem dizer o que acontece com as estressadas crônicas, viciadas em cortisol… Vivem no modo “luta ou fuga”, onde a fertilidade não interessa. E o final dessa história é a geração com menos de 40 já apresentando calorões, alterações de humor, irregularidade menstrual e todos os comemorativos de uma menopausa antecipada.

Quando isso acontece, a terapia hormonal é de extrema importância, já que essa mulher vai viver muito mais tempo sem a proteção dos seus hormônios, o que aumenta consideravelmente o risco de doenças cardiovasculares, osteoporose e outras.

Então, permita-se uma pausinha para refletir sobre as próprias escolhas. Escolha a mini PAUSA diária, antes que a menoPAUSA escolha vocês!


Dra. Patricia Valentini de Melo
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quarta-feira, 13 de abril de 2022

O que é saúde para você?

A Dra. Patricia Valentini de Melo deu dicas sobre qualidade de vida e saúde em live da Unaccam. Confira o vídeo completo: 



Dra. Patricia Valentini de Melo

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Menopausa: Tratamentos naturais




Infelizmente, algumas mulheres realmente não podem fazer terapia de reposição hormonal. Mas, seja por histórico de câncer de mama ou outras condições de saúde, é importante sempre conversar com seu médico para entender qual o melhor tratamento para você. Afinal, a boa notícia é que existem várias alternativas. Tratamentos naturais, como fitoterapia, aromaterapia, acupuntura, práticas corpo/mente, entre outros costumam ter excelentes resultados. Yoga, meditação, tai chi chuan e massagens melhoram muitos sintomas, aliás muito mais do que podemos imaginar, principalmente calores e insônia.

Chá de banana também ajuda na insônia (colocar uma banana orgânica inteira, com casca, para ferver por 5 minutos e tomar o chá antes de dormir é ótimo). A casca de banana é riquíssima em magnésio e uma das funções desse mineral é acalmar e proporcionar um sono de qualidade.

Na categoria dos fitoterápicos temos vários exemplos: Cimecifuga racemosa ajuda nos calores, Angélica e Vitex agnus castus nas alterações de humor, irregularidade menstrual e inchaços. Ainda temos a Maca peruana, a Mucuna pruriens, o Tribullus terrestris, que são plantas adaptógenas e podem ajudar na energia, na libido e na lubrificação, pois modulam a testosterona e a dopamina. A maca peruana é encontrada a granel e pode ser usada em sucos, shakes e massas de panqueca. Mas todos eles podem ser usados na forma de extrato em cápsulas, com doses individualizadas.

O óleo de coco é um produto natural excelente para ressecamento vaginal. Rico em ácido cáprico e caprílico funciona como antifúngico e bactericida, melhorando a flora vaginal, além de lubrificar (não usar com camisinha).

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terça-feira, 5 de abril de 2022

Menopausa: O que muda na microbiota vaginal?


O que muda na microbiota da vagina na peri e pós menopausa? Confira trecho do texto da SHEt com informações passadas pela Dra. Patricia Valentini Melo:

Chamado de microbiota vaginal, esse ecossistema é composto quase que inteiramente por lactobacilos, uma espécie de “bactéria do bem”. “Eles são responsáveis por produzir ácido láctico e, assim, manter a acidez na vagina”, explica a ginecologista e mastologista Patricia Valentini Melo.

Os problemas começam quando, durante a perimenopausa - período em que se inicia a transição para a menopausa - e após a menopausa, a quantidade de estrógeno começa a cair no corpo feminino. “Como essa microbiota é totalmente dependente do hormônio, ela começa a entrar em colapso”, explica Dra Patrícia.

Dá para resolver?

De acordo com a Dra. Patrícia Valentini,  "o tratamento mais recomendado para amenizar o problema é a reposição hormonal, que pode ser feita por meio de creme (uso tópico) ou transdérmico". Essa estratégia se mostrou benéfica mesmo que em doses pequenas, como mostrou um estudo publicado na revista científica Nature.

Para as mulheres que não podem fazer reposição, como as que tiveram câncer de mama, o recomendado é partir para outros tratamentos como a laserterapia fracionada e o uso de lactobacilos para repovoar a microbiota vaginal.

“É importante também que a mulher melhore o estilo de vida, tenha uma alimentação saudável e pratique exercícios físicos, pois isso ajuda a manter o sistema imunológico funcionando e garante uma microbiota mais equilibrada”, afirma a especialista.

Mais dicas sobre o que fazer e como lidar com a vida sexual nessa fase estão neste link: texto da SHEt.

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terça-feira, 29 de março de 2022

Menopausa: Tratamentos naturais com ação relaxante



Continuando com a série sobre fitoterapia para menopausa, o assunto de hoje são as plantas indutoras de sono, as que ajudam no relaxamento muscular, na ansiedade, irritabilidade e depressão. Sintomas esses muito comuns nessa fase da vida da mulher.

Quer conhecê-las? 👇🏼👇🏼


Plantas indutoras de sono e que ajudam no relaxamento muscular:

- Erythrina mulungu (mulungu)

- Valeriana officinalis (valeriana)

- Humulus lupulus (lúpulo)


Plantas com ação na ansiedade, irritabilidade e depressão:

- Passiflora incarnata (maracujá)

- Matricaria recutita (camomila)

- Melissa officinalis (erva-cidreira)

- Camelia sinensis (chá verde - devido à presença da L-Theanina)

- Hipericum perforatum (erva-de-são-joão)

- Griffonia simplicifolia (rica em Triptofano, precursor da Serotonina, um neurotransmissor conhecido como “hormônio” da felicidade.

Uma associação entre as plantas pode resolver muitos problemas com o sono no período da perimenopausa e menopausa. Podem ser usadas na forma de chás, tinturas ou cápsulas. Os resultados são incríveis! Converse com seu médico! Evite a automedicação.

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terça-feira, 22 de março de 2022

Menopausa: Tratamentos naturais anti-inflamatórios e antioxidantes



Quando se tem um olhar ampliado sobre a mulher na peri ou já na menopausa, percebe-se que muitos outros sintomas podem estar presentes, impedindo a qualidade de vida e o bem-estar dela. Em todos os casos, podemos ajudar com tratamentos naturais, que não deixam de ser individualizados e sob medida para cada mulher. E até por isso é importante que esses assuntos sejam levados à consulta médica.

Você não precisa nem deve decidir sozinha, mas pode escolher conscientemente recebendo ajuda profissional!

É importante enfatizar que o fato de ser natural não significa que seja isento de riscos. Trazemos aqui, apenas para conhecimento de todas, as opções de tratamento com fitoterapia.

Além daquelas que falamos nos posts anteriores, contamos com várias plantas que ajudam a modular sono, estresse, ansiedade, depressão e energia, que são sintomas comuns da perimenopausa e menopausa. Hoje, o assunto é as com atividades anti-inflamatórias e antioxidantes:

- Borago officinalis (Borragem): ação anti-inflamatória; aumenta a produção de colágeno, ótimo também para sintomas da TPM e cólicas menstruais.

- Curcuma longa (açafrão da terra): ação anti-inflamatória potente, traz benefícios medicinais nos mais diversos problemas clínicos, como câncer, diabetes, hipertensão, colesterol, inflamação, ferimentos, coagulação sanguínea, vírus, micróbios, bactérias, fungos, intoxicação alimentar, hepatite, gastrite, constipação e artrite.

- Pinus pinaster (Picnogenol): antioxidante potente, combate os radicais livres, prevenindo ou diminuindo danos às células e a predisposição a doenças crônicas ditas da idade. Previne o envelhecimento precoce.

- Vitis vinífera (semente de uva): potente antioxidante, além de atuar como sequestrador de radicais livres, promove a vasodilatação, auxiliando no bem-estar vascular.

E aí? Qual dessas você já conhecia? Quem já experimentou conta para gente o que achou. 🍀

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terça-feira, 15 de março de 2022

Live sobre saúde íntima e tratamentos naturais

 A Dra. Patricia Valentini de Melo falou sobre vaginose e candidíase em live da Natureza Medicinal, com dicas de estilo de vida e tratamentos complementares naturais. Confira o vídeo completo: 


Dra. Patricia Valentini de Melo

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Menopausa: Tratamentos naturais com ação androgênica



Ainda temos muitas opções de plantas medicinais para o uso em várias fases da vida. A queda da libido é uma questão frequente entre as mulheres, particularmente após a menopausa e, como já discutimos muito por aqui, pode ter várias causas.

Mas por que não aceitar uma ajudinha natural? Claro que cada mulher tem sua individualidade, mas pode sim ser uma opção interessante. Então, vamos conhecer as plantas com ação androgênica, ou seja, que aumentam naturalmente a nossa testosterona:

- Tribulus terrestris (Cruz de Malta): melhora ressecamento vaginal e libido, alivia os fogachos. Também conhecido com “Viagra” natural.

- Mucuna pruriens (Velvet-bean/ feijão da Flórida): ação androgênica (aumenta a testosterona) e dopaminérgica (aumenta dopamina); excelente para ativação da libido, bom humor e energia.

- Lepidium meyenii (Maca peruana): melhora excitação sexual, tônico e antidepressivo

- Panax ginseng (Ginseng Koreano): melhora excitação sexual e energia

Quem aqui já conhecia? Conte para nós como foi a experiência! 💕 Juntas somos mais fortes!

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terça-feira, 8 de março de 2022

Menopausa: Tratamentos naturais com ação progestagênica




Vamos continuar a falar de fitoterapia para sintomas da menopausa? Hoje, o assunto são as plantas estudadas para aliviar os sintomas dessa fase ligados à deficiência de progesterona.

Então, vamos lá, conhecer as plantas com ação progestagênica (semelhante a da nossa progesterona):

- Dioscorea villosa (Yan Mexicano/Inhame): Alivia cólicas e sintomas da TPM, regula o fluxo menstrual e também tem ação semelhante ao nosso DHEA.

- Angelica sinensis (Don Quai/Ginseng feminino): ação analgésica e sedativa, anti-inflamatória, anti-hepatotóxica, anticâncer. Usada para irregularidade e cólica menstrual.

- Vitex agnus castus (Agno casto/árvore da castidade): excelente para sintomas da TPM (diminui enxaqueca, depressão, dor nas mamas, inchaço em baixo ventre, fluxo menstrual) e fogachos. Também conhecido como “Fluoxetina” natural.

- Achilea milefolium (Mil folhas): ação progestagênica mais leve; usado como auxiliar.

Realmente, essas plantas são maravilhosas, mas lembre-se: o fato de um medicamento ser natural não quer dizer que não apresenta efeitos colaterais ou contraindicações para você. Converse sempre com seu médico ou outro profissional de saúde sobre qualquer dúvida ligada aos seus sintomas e ao possível benefício da fitoterapia. Você é única e necessita de cuidados individualizados e seguros.

No próximo post da série, você vai conhecer as plantas com ação androgênica, ou seja, que aumentam a nossa testosterona naturalmente. Sim! Elas existem! Você vai adorar!

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terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Menopausa: Tratamentos naturais com ação estrogênica




Continuando a série sobre os tratamentos naturais, hoje vamos focas nas plantas estudadas para aliviar os sintomas mais conhecidos da menopausa, os ligados à deficiência de estrógeno. 

Você vai perceber que cada planta tem efeitos múltiplos, que, na verdade, se potencializam entre si, quando as usamos em conjunto ou blends. Então, vamos conhecer as plantas com ação estrogênica (possuem fitoestrogênios):

- Cimicifuga racemosa (Black Cohosh): traz bem-estar na menopausa, alivia fogachos
- Trifolium pratense (Red Clover/Trevo vermelho): alivia fogachos e ativa a libido.
- Morus nigra (amoreira): alivia fogachos e também produz frutos e folhas com propriedades antioxidantes
- Artemisia vulgaris (Erva da mulher/rainha das ervas): regula o ciclo, alivia cólicas e ativa a libido.
- Avena sativa (aveia): ação estrogênica leve; alcaliniza o sangue. Usado como auxiliar.

Você deve estar se perguntando: "E a soja? Cadê a Isoflavona de soja, tão famosa?". Realmente, durante muitos anos, acreditou-se que a soja e seus componentes seriam benéficos no alívio dos sintomas da menopausa. Mas já se sabe que um aumento no consumo de soja ou uso de Isoflavona (fitoestrógeno) nessa fase pode reforçar os sintomas da desregulação hormonal e ainda piorar a resistência insulínica, comum na menopausa e responsável pelo ganho de peso. 

As plantas fazem parte da nossa cultura popular, mas cuidado com a automedicação. O fato de um medicamento ser natural não quer dizer que não apresenta efeitos colaterais ou contraindicações para você. Converse sempre com seu médico ou outro profissional de saúde sobre qualquer dúvida ligada aos seus sintomas e ao possível benefício da fitoterapia. Você é única e necessita de cuidados individualizados e seguros.

No próximo post da série, você vai conhecer as plantas com ação progestagênica (semelhante à progesterona). Não perca!

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Menopausa: Tratamentos naturais




Precisamos estar atentas e preparadas para vivermos da melhor forma a fase mais especial das nossas vidas: a menopausa. A mudança de estilo de vida é crucial e deveria ser considerada o maior e melhor remédio.

Mas, muitas vezes, precisamos ir além, particularmente quando alguns sintomas insistem em nos perseguir. Nesse caso, os tratamentos naturais podem ser grandes aliados.

Hoje, o enfoque é a fitoterapia, uma excelente opção natural para amenizar os sintomas que aparecem em 80% das mulheres na perimenopausa. Muitas plantas são ricas em nutrientes e compostos bioativos com efeitos terapêuticos e podem nos ajudar em todas as fases da vida.

Cada planta produz os seus compostos específicos, que curiosamente podem beneficiar a nossa saúde em vários aspectos ,e quando esses benefícios são evidenciados cientificamente, podem ser utilizadas em medicamentos fitoterápicos, manipulados ou industrializados, além das opções com a planta “in natura”, na forma de chás.

Além desses compostos bioativos de defesa, muitas plantas têm em sua composição os fitormônios, que são substâncias essenciais para o desenvolvimento vegetal. 

Uma de suas funções conhecidas é ajudar a regular hormônios importantes para amenizar os principais sintomas do climatério e menopausa. Por isso, podem ser auxiliares no tratamento dessa fase da vida da mulher, particularmente em casos de contraindicações do uso da terapia hormonal, mas também complementando o tratamento convencional.

Nos próximos posts, você vai conhecer as principais aliadas para cada sintoma. O primeiro será sobre as plantas com ação estrogênica (semelhante a dos nossos estrógenos). Você vai se surpreender! Não perca!

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terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Menopausa: Já corrigiu o seu estilo de vida?




Hoje, o assunto é a importância do estilo de vida na menopausa. Afinal, vamos passar pelo menos 1/3 da vida nessa fase e precisamos fazer a nossa parte. Já passou da hora de começarmos a investir em nós mesmas, não é? Pode acreditar que vale muuuito a pena!

E não tem suplemento, fitoterápico ou reposição hormonal que substitua um estilo de vida saudável ou que dê conta de um estilo de vida errado ou não saudável. Então, a 1º dica é: corrija seu estilo de vida. Esse passo só você pode dar por você! E quanto antes melhor! Não é opção!

O 2º passo é corrigir as deficiências hormonais, quando necessário. Aqui, seu ginecologista poderá te ajudar.

Então, a partir de agora, foco no autocuidado consciente:

🥑 Invista em comida de verdade, retire da sua vida os alimentos processados. Seu corpo precisa de nutrientes, não de caloria vazia, açúcares, excesso de sódio e xenobióticos (aditivos químicos, metais pesados e todas a substâncias que o nosso organismo não reconhece e desregulam nosso metabolismo).

🥐 Lute contra o excesso de peso e trave uma guerra contra a barriga da menopausa (fator de risco para doenças crônicas). Prefira a alimentação low carb, excelente para essa fase da vida. Ah! E não se esqueça de tomar muita água! 💦

😴 Valorize um sono saudável, diminuindo as luzes da casa mais cedo, desligando eletroeletrônicos, evitando programas muito estimulantes. Vá para a cama e apague todas as luzes até, no máximo, às 23h. Seu equilíbrio metabólico depende de um sono adequado e profundo.

🤼‍♀️ Mova-se! Faça exercícios regularmente! Nosso corpo foi programado para caçar! Necessitamos de movimentos e músculos para sobreviver e equilibrar os hormônios.

🧘 Cuide da sua saúde mental e emocional. Tenha amigos! Sorria! Pratique yoga, meditação ou o que tiver prazer em fazer. Reserve um tempo só para você!

👤 Pratique a solitude e o autoconhecimento! Desenvolva sua espiritualidade! Busque sentido para a sua existência.

⚠️ Não fume! Tome cuidado com o álcool.

🙏 E por fim, pratique a gratidão pelas pequenas e grandes bênçãos recebidas! Agradeça por estar viva e ter chegado até aqui!

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