Choice Medicine: 2020

domingo, 13 de dezembro de 2020

Infecção urinária de repetição na menopausa: Estratégias para prevenção

Na menopausa, acontece uma queda importante nos níveis dos hormônios femininos, estrógenos e progesterona. Essa deficiência hormonal afeta diretamente alguns órgãos e sistemas. O sistema gênito-urinário é um deles. Esses tecidos vão aos poucos sofrendo um processo que chamamos de atrofia e, assim, ocorre o aumento da suscetibilidade às infecções locais. Por isso, é tão importante um cuidado especial neste momento da vida da mulher.

Existem estratégias excelentes para diminuir a incidência das infeções do trato urinário (ITUs) de repetição e devem ser individualizadas para cada caso. Aqui também é importante focar na mudança do estilo de vida, além dos cuidados pontuais. Mas tão importante quanto mudar hábitos, é reequilibrar os níveis hormonais. Confira:

- Além da terapia hormonal individualizada para o tratamento da menopausa, uma excelente alternativa são os cremes vaginais contendo estrógenos, que farão a reconstituição e fortalecimento da mucosa e da flora local;

- Os lasers vulvovaginais também vieram para nos auxiliar nesse processo. São necessárias cerca de três aplicações por ano, que promoverão um aumento do colágeno na região. O custo desse procedimento é relativamente alto, mas traz um grande benefício, principalmente para quem não pode usar os hormônios.

E, claro, não esqueça:

- Beba muita água para limpar a bexiga (pelo menos 2 litros por dia);

- Não segure urina (esvazie a bexiga de 3/3h, mesmo sem vontade);

- Esvazie a bexiga também logo após as relações sexuais (e não antes);

- Use probióticos;

- O uso de imunoativos, como cranberry e D-Manose tem trazido ótimos resultados, mas necessitam de avaliação médica individualizada.

Seja vigilante e responsável com sua saúde! Sua qualidade de vida vai melhorar em todos os aspectos. Converse com seu ginecologista.

Dra. Patricia Valentini de Melo

Idealizadora da Choice Medicine, é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

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Evite excessos nas festas de fim de ano

As festas de fim de ano se aproximam e, com elas, a grande chance de cometer excessos e prejudicar o bem-estar e a saúde. Quer se manter “na linha” nas comemorações de Natal e Ano-Novo? Vamos às dicas:

1 – Diante de uma mesa farta, vá com calma! Em vez de colocar de tudo um pouco no prato, analise bem as opções e faça escolhas conscientes! Não coma sem pensar;

2 – Evite misturar diferentes tipos de bebidas alcoólicas. Aposte em moderação e lembre-se de ingerir bastante água para se manter hidratado;

3 – Se quiser comer algo que não seja saudável, como frituras e doces, aposte em uma pequena quantidade e não fique se culpando! Mantenha uma boa relação com a comida, evitando tanto excessos quanto privações;

4 – Alimente-se com calma. Mastigue o alimento, saboreie, dê tempo para se sentir saciado.

Essas dicas servem para o ano todo! Pratique o autocuidado e comece 2021 com a saúde e a qualidade de vida em primeiro lugar!

E lembre-se da importância de manter o distanciamento social para ajudar a reduzir a propagação da Covid-19!

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Infecção urinária de repetição: Estratégias para prevenção

Existem estratégias excelentes e com bom nível de evidência científica para diminuir a incidência das infecções do trato urinário (ITUs) de repetição e devem ser individualizadas para cada caso. No geral, como a maior causa de ITU de repetição é a disbiose intestinal, é importante focar na mudança do estilo de vida, além dos cuidados pontuais. Então:

- Comece melhorando a alimentação (priorize comida de verdade) e também a sua digestão (mastigue mais e com calma e evite bebidas durante as refeições);

- Encontre formas de diminuir o estresse;

- Cuide bem do seu sono;

- Beba muita água para limpar a bexiga (pelo menos 2 litros por dia);

- Não segure urina (esvazie a bexiga de 3/3h, mesmo sem vontade);

- Esvazie a bexiga também logo após as relações sexuais (e não antes);

- Use probióticos;

- O uso de imunoativos, como cranberry e D-Manose tem trazido ótimos resultados, mas necessitam de avaliação médica individualizada.

Seja vigilante e responsável com sua saúde! Sua qualidade de vida vai melhorar em todos os aspectos. Vamos pensar no assunto com carinho?

Dra. Patricia Valentini de Melo
Idealizadora da Choice Medicine, é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

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Infecção urinária de repetição: Atualização no tratamento

Há algum tempo, as Sociedades Europeia e Americana, endossadas pela Sociedade Brasileira de Infectologia, lançaram um alerta para condutas médicas estabelecidas há muito tempo, que vêm trazendo prejuízos à população e portanto precisam de mudanças e atualizações urgentes. É sobre o uso indevido de antibióticos (principalmente Cipro, Nor e Levofloxacinas) para tratar infecções urinárias de repetição.

O uso frequente dessas drogas vem trazendo aumento nos casos de tendinites, alterações do estado mental e alterações graves da microbiota intestinal, além da resistência cada vez maior das bactérias, levando ao aparecimento de superbactérias, para as quais não há tratamento.

Os antibióticos são sim extremamente importantes e úteis em infecções mais graves e pontuais e por isso mesmo o uso não deve ser banalizado. Se a classe médica e a população não se conscientizarem logo sobre esse perigo, em pouco tempo não haverá tratamento eficiente para infecções que realmente necessitam ser tratadas e as pessoas poderão até morrer por isso! Entende a gravidade da situação?

ATENÇÃO! Bacteriúria assintomática (presença de bactérias na urina sem sintomas) não deve ser tratada com antibióticos (com exceção das gestantes, que devem sim tratar). Já disse, mas vou repetir: urina turva e mal cheirosa, barriga estufada e dor discreta ao urinar não são sintomas que indiquem o uso de antibióticos, mesmo com exame de urocultura positivo.

No próximo post, explicarei melhor sobre as possíveis estratégias para tratamento de infecções urinárias de repetição. Por enquanto, peço de coração que nos ajude a disseminar essa informação tão importante. Infelizmente os antibióticos ainda são indevidamente prescritos nesses casos, principalmente em pronto socorro.

Dra. Patricia Valentini de Melo

Idealizadora da Choice Medicine, é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

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domingo, 6 de dezembro de 2020

Tire suas dúvidas sobre infecção urinária de repetição

As infecções urinárias de repetição são as que ocorrem pelo menos 2 vezes no semestre ou 3 vezes no ano. Em muitos casos, os sintomas são leves, como urina turva e mau cheirosa, barriga estufada e dor discreta ao urinar.

Importante saber que esses não são sintomas que indiquem o uso de antibióticos, mesmo com exame de urocultura positivo!

Fato é que muitas mulheres sofrem com esses incômodos sintomas e ficam ansiosas e cheias de medo com uma possível piora. Assim, acabam fazendo tratamentos prolongados com antibióticos, que em nada resolvem e até pioram a verdadeira causa do problema. Lembra qual é?

A principal causa é a alteração da microbiota local devido à disbiose (desequilíbrio da microbiota) intestinal. Por isso, atenção! Esses casos não devem mais ser tratados com antibióticos, muito menos para prevenção.

Não perca os próximos posts! Há várias estratégias eficientes e vou falar sobre todas elas em breve. Fique de olho! E lembre-se de visitar o ginecologista para ter um diagnóstico correto e o tratamento adequado.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Câncer de útero: Entenda a doença de Fátima Bernardes

Fátima Bernardes revelou que está com câncer de útero em estágio inicial. A doença pode ocorrer em qualquer faixa etária, mas é mais comum em mulheres que já se encontram na menopausa.

A lista de possíveis fatores também conta com predisposição genética, excesso de gordura corporal, diabetes mellitus, dietas com elevada carga glicêmica, hiperplasia (crescimento) endometrial, falta de ovulação (deixar de ovular) crônica, uso de radiação anterior para tratamento de tumores de ovário...

A detecção do tumor numa fase inicial possibilita maior chance de tratamento. Pode ser feita por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença (sangramento vaginal espontâneo após a menopausa, dor pélvica, cansaço, perda de peso e apetite) ou pelos exames periódicos em mulheres sem sinais ou sintomas (rastreamento), mas pertencentes a grupos com maior chance de ter a doença.

A cirurgia (panhisterectomia) remove o útero, os ovários e as trompas. Dependendo do estágio da doença, a lindadenectomia pelvica (retirada de gânglios da pelve) também é necessária. Algumas pacientes não precisarão de tratamento complementar, mas outras podem ter que passar por radioterapia e/ou quimioterapia.

Fonte: Inca e Dra. Patricia Valentini Melo

Dra. Patricia Valentini de Melo
Idealizadora da Choice Medicine, é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

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domingo, 29 de novembro de 2020

Infecção urinária: Quem tem maior risco?

Quem tem maior risco de Infecção do Trato Urinário (ITU)?

- Mulheres em qualquer idade;
- Bebês ou idosos;

- Gestantes;

- Ter vida sexualmente ativa facilita a infecção urinária, especialmente as vaginais, por ação mecânica, ou seja pelo atrito da bexiga sobre o osso púbico (a ITU não é transmitida);

- Após a menopausa, as infecções urinárias são mais frequentes, devido às quedas hormonais;

- Apresentar algum tipo de bloqueio no trato urinário, como pedra nos rins ou aumento da próstata;

- Uso de sonda para urinar ou em acamados;

- Ter o sistema imunológico suprimido (diabéticos, transplantados...).

Lembre-se de que estresse crônico, alimentação inadequada, sedentarismo e sono ruim são fatores que alteram o sistema imune e podem estar diretamente relacionados a um aumento da chance de ter ITU. Assim como na candidíase, disbiose (desequilíbrio da microbiota) intestinal é um importante fator de risco.

domingo, 22 de novembro de 2020

Você sabe o que é infecção urinária?

Vamos começar a nossa série explicando o que é Infecção do Trato Urinário (ITU), conhecida popularmente como infecção urinária. A ITU é um quadro infeccioso que pode ocorrer em qualquer parte do sistema urinário, como rins, bexiga, uretra e ureteres, sendo mais comum na bexiga (cistite) e na uretra (uretrite). As ITUs geralmente ocorrem quando as bactérias (principalmente E. coli proveniente do trato gastrointestinal) entram no trato urinário e começam a se multiplicar na bexiga. Hoje, consideramos ITU apenas os casos que apresentam sintomas como:

- ardência forte ao urinar;

- dor pélvica;

- urina com sangue;

- vontade frequente de urinar;

- incontinência urinária.

Esses casos necessitam de tratamento convencional com antibióticos!

Como confirmar o diagnóstico?

- Urocultura: é o exame feito na urina para confirmar ou não a presença de bactérias.

- Antibiograma é o exame que avalia qual antibiótico é melhor para o tratamento daquela bactéria, caso seja necessário

ATENÇÃO

Urina turva e malcheirosa, barriga estufada, dor discreta ao urinar não são sintomas que indiquem o uso de antibióticos, mesmo com exame de urocultura positivo. Procure sempre seu ginecologista antes de iniciar um tratamento.

sábado, 21 de novembro de 2020

Dia da Homeopatia: Tire suas dúvidas

Hoje, 21 de novembro, comemoramos o Dia Nacional da Homeopatia! Esse foi o dia que em 1840 os primeiros homeopatas chegaram ao Brasil, como Benoit Mure e Vicente da Costa Martins, vindos da França e de Portugal. O seu idealizador foi Samuel Hahnemann, médico alemão que no final do século XVIII e início do XIX, emoldurou as suas bases filosóficas e terapêuticas.

Hahnemann era vitalista e dizia que uma energia imaterial chamada de Energia Vital, seria a responsável pela nossa saúde integral, que o adoecimento se dava pelo desequilíbrio dessa Força Vital. Ele dizia que quando uma causa externa age sobre um indivíduo susceptível a ela, desencadeia determinados sintomas que são totalmente particulares e característicos de cada ser, por isso ela é uma terapia totalmente individualizada, pois cada pessoa é única e manifesta seus sintomas e o seu adoecimento da sua maneira, de um modo muito particular. A homeopatia é dirigida ao doente e não à doença.

Hahnemann colocou como um dos principais pilares homeopáticos o Princípio da Similitude, através desse princípio buscamos na história do paciente um conjunto sintomático que se assemelhe ao mesmo conjunto de sintomas apresentados por uma determinada substância vinda dos 3 reinos da natureza. Vamos tratar o paciente com um medicamento “semelhante” a ele e ao seu adoecimento, com isso ativaremos a Energia Vital de cura desse paciente, restabelecendo o seu equilíbrio mental, emocional e físico.

Hahnemann considerou que tanto a saúde quanto a doença tinham a sua origem na mente, levando em consideração as emoções, sentimentos e sensações e tratava o doente como uma unidade psicossomática.

Estimulando a percepção sobre si mesmo, o tratamento nos ajuda no autoconhecimento ampliando nossa consciência sobre nós e sobre aqueles que interagem conosco.

Na homeopatia, a cura se dá de dentro para fora, levando ao estímulo da autorregulação fisiológica do nosso corpo. Os medicamentos, ao ativarem a Força Vital, acordam nossas próprias forças internas de cura e nos deixam no comando da nossa própria saúde, física, mental e emocional.

Dra. Luciana Valentini de Melo
Formada pela Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de Sorocaba, é especialista em dermatologia e homeopatia.

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quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Tire suas dúvidas sobre psoríase

O Dia Mundial da Psoríase é celebrado em 29 de outubro e tem como objetivo conscientizar e alertar sobre a doença de pele. Tire suas dúvidas:

O que é a psoríase?

A psoríase é uma doença inflamatória da pele, crônica e autoimume, com origem genética em 30% dos casos. Não é contagiosa e se caracteriza por lesões avermelhadas e descamativas, normalmente em forma de placas esbranquiçadas, especialmente em cotovelos, joelhos, couro cabeludo, unhas, palmas das mãos e plantas dos pés. Pode ainda afetar as articulações, cursando com a artrite.

Atinge principalmente a população com idades entre 20 e 40 anos, afetando igualmente homens e mulheres, mas em 15% dos casos surge na infância. Segundo a Organização Mundial da saúde (OMS), a psoríase acomete cerca de 3% da população mundial

Fatores que exercem um importante papel são: estresse emocional, traumas ou irritações na pele, infecções de garganta, baixa umidade do ar ou certos tipos de medicamentos, que podem desencadear ou aumentar sua intensidade.

Apesar de apresentar um caráter crônico, em muitos casos de menor gravidade, acreditamos que uma adequação do estilo de vida pode ser extremamente benéfica para um melhor controle da doença, sem efeitos colaterais. Para isso, utiliza-se abordagens terapêuticas mais naturais, que diminuam a carga de estresse e que auxiliem naturalmente o organismo a recuperar sua imunidade inata, ou sua sabedoria interior.

As terapias integrativas podem auxiliar no bom controle da psoríase?

Na minha experiência de duas décadas obtida em hospital público e na clínica privada, no tratamento de doenças crônicas de pele, incluindo a psoríase, foi utilizada a homeopatia, minha segunda especialidade médica, sendo algumas vezes associada ao tratamento convencional com resultados satisfatórios em todas as faixas etárias. A homeopatia é uma terapia que visa reequilibrar a energia vital do doente, acionando mecanismos inatos de cura, atuando não só no plano físico mas também no plano emocional.

Em associação ao tratamento homeopático, também podemos introduzir algumas sessões de Biofeedback (Eductor 64), uma tecnologia quântica de bioressonância, que avalia o campo bioelétrico do paciente e auxilia não só na obtenção de um profundo estado de relaxamento como também na diminuição da carga de estresse do organismo.

Fonte: Dra. Luciana Valentini de Melo e dados do site da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD)

Dra. Luciana Valentini de Melo

Formada pela Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de Sorocaba, é especialista em dermatologia e homeopatia.

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quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Outubro Rosa: práticas complementares

Hoje, eu trago uma ótima notícia! Em 2018, a ASCO (Sociedade Americana de Oncologia Clínica) endossou o protocolo da SIO (Sociedade de Oncologia Integrativa), reconhecendo a efetividade de algumas terapias como tratamento complementar para sintomas relacionados ao tratamento oncológico e à fase pós-tratamento de mulheres com câncer de mama. Esse é o primeiro passo rumo à mudança!

Então, vamos conhecer as diretrizes de práticas em câncer de mama, que resumem "o que realmente funciona", de acordo com as evidências científicas:

Para DOR:
*Acupuntura
*Massagem (tomar cuidado com cateteres)
*Meditação (muda percepção de como a dor incomoda)

Para NÁUSEA:
*Acupuntura
*Acupressão

Para FADIGA:
*Exercício físico 30 min 5x/sem
*Yoga
*Acupuntura

Para INSÔNIA:
*Yoga
*Tai Chi Chuan

Para ANSIEDADE:
*Meditação (muito bom)
*Yoga
*Massagem

Para FOGACHOS (calorões):
*Acupuntura
*Yoga

Para BOCA SECA:
*Acupuntura

Para NEUROPATIA:
*Acupuntura
*Massagem (reflexologia de mãos e pés)

🌸 Na ONCOLOGIA INTEGRATIVA o plano de cuidado é sempre individualizado e depende muito da preferência e da necessidade do paciente. É maravilhoso o olhar para a pessoa e não apenas para a doença.

🌸 Se vc está ou esteve em tratamento para o câncer de mama, converse com seu médico. Você pode se beneficiar com algumas dessas práticas.

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Outubro Rosa: Ative sua vitamina D

Você sabia que a vitamina D é na realidade um hormônio? O HORMÔNIO D! Estudos mostram que existe no mundo uma verdadeira epidemia de deficiência de hormônio D.
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🎀 Ele é derivado do colesterol e ativado a partir da luz solar na pele. Quase não existe “vitamina D” na natureza ou em alimentos (as quantidades são muito menores do que nossa necessidade diária).
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🎀 Na vida adulta, a deficiência de hormônio D está intimamente relacionada ao aparecimento de câncer, osteopenia e osteoporose, doenças autoimunes, cardiovasculares (infarto e AVC), diabetes tipo 2 e doenças infecciosas.
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🎀 O hormônio D modula a atividade de mais de 3 mil genes em todas as células do nosso organismo. A demonização do sol, excesso de uso de filtros solares e uso indiscriminado de alguns medicamentos são os responsáveis pela sua deficiência.
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🎀 Estudos demonstram que o hormônio D é protetor por ser antiproliferativo (anticâncer) e anti-inflamatório. Uma recente pesquisa demonstrou que altos níveis circulantes de hormônio D na pós-menopausa estão relacionados com redução de todos os tipos de câncer.
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🎀 Uma revisão publicada em 2017 na revista científica Breast Cancer indicou que existe uma relação inversa entre os níveis de "vitamina D” e o risco para câncer de mama e que a deficiência está diretamente relacionada ao aumento da chance de ter a doença. Outro dado é que mulheres com deficiência de “vitamina D” e com câncer de mama têm tumores mais agressivos.
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🎀Atenção: Vale a pena dosar o nível de vitamina D no sangue e, se estiver baixo, a suplementação deve ser feita pelo médico ou nutricionista.

sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Outubro Rosa: Cuide da sua alimentação

Você sabia que fatores dietéticos podem interferir em nossos genes, alterando suas expressões e reduzindo o risco de desenvolvimento do câncer de mama? Essa relação é estudada pela nutrigenômica.

🌸O câncer de mama apresenta uma grande incidência na população mundial e tem um caráter multifatorial, em que os hábitos alimentares e comportamentais influenciam de maneira direta no aparecimento da doença.

🌸Hoje, sabemos que inflamação crônica é a base das doenças crônicas e cânceres. A inflamação pode lesar o DNA das células mamárias, causando o câncer de mama.

🌸Contudo, uma alimentação rica em frutas, verduras e legumes pode resultar em um processo inverso e diminuir a incidência dessas anormalidades na célula.

🌸Assim, por exemplo, dietas ricas em ácidos graxos poli-insaturados ômega 3 (peixes, linhaça, chia, nozes, castanhas), flavonoides (uva, frutas vermelhas, chás verde e branco, alho e chocolate amargo), vitaminas A (ovos, aves, cenoura, couve, batata doce), E (vegetais verdes escuros e abacate) e complexo B, bem como em minerais, incluindo selênio (castanhas) e zinco (frutos do mar, grãos, castanhas), têm sido associadas à redução de risco desta neoplasia.

🌸 Agora, você já pode escolher conscientemente o que vai fazer parte do seu prato e ajudar as mulheres que ama a fazer isso também!

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Outubro Rosa: Cuidado com a gordura na barriga

Neste Outubro Rosa, vamos dar mais atenção ao AUTOCUIDADO, que, como já sabemos, é a melhor forma de prevenção de doenças, inclusive o câncer de mama.

Você conhece a Síndrome Metabólica (SM)? Não? Então, leia o que tenho pra te contar!

🌸É um conjunto de alterações metabólicas decorrentes do aumento crônico da insulina no nosso corpo, a nossa já conhecida resistência insulínica.

🌸Os principais sinais e sintomas da SM são pressão alta, aumento do nível de glicose e insulina no sangue, elevação dos triglicérides, ácido úrico, colesterol e marcadores inflamatórios, aumento da gordura visceral (abdominal), principalmente no fígado (esteatose hepática).

🌸A SM é consequência de uma predisposição genética associada a um estilo de vida sedentário e alimentação inadequada, que prioriza o alto consumo de açúcares (doces, bolos, tortas, pizzas, pães, massas, refrigerantes, suco de frutas ricas em frutose e pior ainda se adoçar as bebidas com açúcar refinado) e, por isso, é uma doença da civilização moderna e muito associada ao sobrepeso e a obesidade.

🌸O maior problema é que os componentes da SM são inimigos ocultos, porque não provocam sintomas, mas representam fatores de risco importantes para doenças crônicas como diabetes, doenças cardiovasculares graves e cânceres.

🌸Estudos científicos mostram que a insulina é um fator de risco para o câncer e que mulheres com SM apresentam o dobro de chances de desenvolverem câncer de mama.

🌸Além disso, elas têm mais chances de recidiva do câncer de mama, do que as mulheres saudáveis que já tiveram a doença.

🌺Você presta atenção em você? Já mediu a sua cintura? Isso é autocuidado! Se for maior do que 88 cm para mulheres e 102 cm para homens, atenção, você deve se cuidar!

Passe por avaliação médica regularmente, mesmo que não esteja muito acima do peso, para identificar a instalação de possíveis fatores de risco. E fique de olho nas dicas que vamos dar durante todo o mês.

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Outubro Rosa: Álcool aumenta seu risco

O alto consumo de álcool, especialmente em combinação com o cigarro, já está bem relacionado como causa de vários tipos de câncer. Para o câncer de mama, estudos mostram que mesmo quantidades pequenas de álcool aumentam os riscos. A ingestão diária de duas taças de vinho chega a dobrar o risco.

Cada vez mais são comprovados os malefícios do álcool para nossa saúde. Apesar de trazer um certo grau de relaxamento e ser motivo para encontro social e prazer, é uma sustância perigosa. Além da embriagues, facilmente percebida, causa inflamação silenciosa, altera a flora intestinal, sobrecarrega o fígado e o pâncreas e, o pior, vicia, o que torna as coisas mais difíceis de controlar.

É verdade que o vinho tinto é rico em resveratrol, um potente antioxidante, que traz benefícios por sua ação cardioprotetora, antitrombótica, anti-inflamatória, neuroprotetora e até anticâncer, mas pesando riscos e benefícios, não vale a pena consumir álcool com esse intuito, porque os riscos superam os benefícios. Fique fora dessa! Se for beber, aposte em muita moderação!

segunda-feira, 12 de outubro de 2020

Outubro Rosa: Faça atividade física

Atividade física é uma das maiores armas contra as doenças crônicas, inclusive oâncer. Uma publicação do jornal da USP afirma que cerca de 10 mil novos casos de câncer, entre eles o de mama e o de cólon, poderiam ser evitados no Brasil se houvesse mais adesão à prática da atividade física entre a população. Os resultados fazem parte de um estudo feito no Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), em parceria com a Universidade de Harvard, Universidade de Cambridge e Universidade de Queensland. Um artigo sobre o assunto foi publicado na revista científica internacional Cancer Epidemiology, em julho de 2018.⠀⠀⠀⠀

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Os dados sobre a falta de atividade física da população brasileira são alarmantes. A última pesquisa do IBGE mostra que aproximadamente metade das pessoas sequer atingiu a recomendação mínima preconizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para a prática por semana, ou seja, 150 minutos de atividade moderada ou 75 minutos em ritmo mais intenso.

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A prática regular da atividade física influencia no controle de peso e no nível de gordura, além de atuar diretamente sobre hormônios e marcadores inflamatórios. A falta dela aumenta o risco de incidência de alguns tipos de câncer, principalmente o de mama e o de cólon. Os pesquisadores concluíram que até 8.600 casos de câncer em mulheres e 1.700 casos de câncer em homens poderiam ter sido evitados simplesmente com o aumento dos exercícios semanais.

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Muitos estudos comprovam esses dados e também que a atividade física regular reduz em 44% a incidência de recidiva do câncer de mama, para quem já teve a doença. Não é incrível? Bora, começar? Vale muito a pena cuidar de você!

Dra. Patricia Valentini de Melo

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domingo, 11 de outubro de 2020

Outubro Rosa: cuide do seu peso!

Neste Dia Mundial da Obesidade (11 de outubro), vamos aproveitar e falar sobre a relação entre obesidade e câncer de mama. Vou abordar a epigenética, que mostra como a forma que escolhemos viver impacta em nossa saúde.⠀⠀

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O desenvolvimento do câncer é caracterizado pelas alterações do DNA, sendo que algumas delas podem ser herdadas geneticamente. Entretanto, tais alterações não explicam o aumento das taxas de câncer de mama pelo mundo.

Há fatores do estilo de vida que estão envolvidos nesse aumento. O principal deles é o sobrepeso/obesidade. Você sabia que 54% da população brasileira está acima do peso?⠀

- O acúmulo de gordura contribui muito para o risco de câncer. As células de gordura (adipócitos) fabricam substâncias que ativam a inflamação silenciosa no organismo.

- Hoje, sabemos que inflamação é a base das doenças crônicas e cânceres. Ela pode lesar o DNA das células mamárias, causando o câncer de mama. Por isso, na menopausa, mulheres obesas ou com sobrepeso correm mais risco de desenvolver câncer de mama.

- Cuidado! É muito fácil ganhar peso na menopausa, devido ao desequilíbrio hormonal, que promove aumento da insulina, responsável pelo depósito de gordura na barriga (visceral). Essa gordura é a mais perigosa!

- Atenção ao que favorece o ganho de peso:

Consumo frequente de açúcares, carboidratos refinados, processados e ultraprocessados;

Sono inadequado;

Deficiências hormonais;

Estresse crônico;

Disbiose intestinal (desequilíbrio das bactérias).

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- Agora, ficou fácil entender o que fazer:

Restrição calórica diminui atividade inflamatória;

Foco no peso! Ser magra reduz riscos;

Foco nos exercícios, porque eles ajudam a manter o peso;

Foco na comida de verdade;

Diminua o consumo de alimentos inflamatórios (principalmente trigo, lácteos e soja);

Harmonize o sono;

Equilibre os hormônios;

Regule a saúde intestinal

Crie estratégias para diminuir o estresse diário.

💖Ame-se! Cuide-se! Seja sua própria heroína!

domingo, 27 de setembro de 2020

Probióticos: Dica de tratamento natural de candidíase

A dica que não poderia faltar no tratamento natural da candidíase são os PROBIÓTICOS. Esses micro-organismos vivos, quando administrados em quantidades adequadas, conferem benefícios à saúde do hospedeiro, porque fazem parte da regulação e equilíbrio do nosso organismo.

- São responsáveis por muitas funções importantes, incluindo o sistema imunológico e o controle do crescimento de fungos e bactérias patogênicas, dificultando infecções;

- Colaboram também com a manutenção da microbiota saudável nativa do nosso corpo;

- Não custa reforçar que o reequilíbrio da microbiota intestinal inclui algumas estratégias, como a suplementação com probióticos, além da mudança positiva no estilo de vida;

- A suplementação é indicada para recuperação e manutenção dessa microbiota nos casos de disbiose intestinal (quase todos nós temos sintomas em diferentes graus. E a candidíase vulvovaginal é um deles);

- Eles são encontrados em preparados probióticos como kefir e kombucha ou naturalmente em alimentos fermentados artesanalmente, como chucrute, kimchi, missô, shoyu e pikles; e queijos e iogurtes de leite cru (não pasteurizado);

- Também estão disponíveis na forma de suplemento em cápsula ou em pó.

A forma ideal para manutenção da nossa flora intestinal, além de ter um estilo de vida saudável, é consumir probióticos através da nossa alimentação diária. Mas já deu para perceber que, na nossa rotina alimentar, quase não existem alimentos probióticos. Então, ou mudamos a rotina ou passamos a considerar os suplementos como uma forma de alimento e o consumimos regularmente. Fica a dica!

domingo, 20 de setembro de 2020

Alho: Dica de tratamento natural de candidíase

Hoje é dia de dar a nossa terceira dica para o tratamento da candidíase vulvovaginal. Adivinhe qual é? O alho!

Seu princípio ativo, a alicina, é liberada na maceração ou mastigação do alho e é um potente antifúngico natural. Consuma sem restrição na forma de temperos, chás ou cápsulas (via oral). Não há necessidade de fazer o uso local, na vagina, como é visto por ai!

Não ache que acabou! Ainda temos várias outras dicas para você! E não se esqueça de começar sempre pelo estilo de vida saudável, ok?

Lembre-se também de visitar o ginecologista para ter um diagnóstico correto e o tratamento adequado pra você.

domingo, 13 de setembro de 2020

Orégano: Dica de tratamento natural da candidíase

Já falamos sobre o óleo de coco no tratamento da candidíase vulvovaginal (clique aqui para ler). A segunda dica de ouro é o orégano.

Esse é para consumir por boca, ok? Nada de colocar onde não deve!

O orégano tem dois princípios ativos potentes: O Carvacrol que inibe o crescimento de Candida albicans e o Timol que estimula resposta imune.

Legal, né? E é uma delícia! Então, abuse dessa erva em tudo o que for comer!

O orégano pode também ser usado na forma de óleo (vendido em casas de produtos naturais). Nesse caso, podemos adicionar 1 colher de chá do óleo de orégano ao nosso vidro de azeite e usar para temperar saladas. Também existe na forma encapsulada (cápsulas por via oral).

Mas não se esqueça de começar sempre pelo estilo de vida saudável, certo? Lembre-se também de visitar o ginecologista para ter um diagnóstico correto e o tratamento adequado para você.

segunda-feira, 7 de setembro de 2020

Óleo de coco: Dica de tratamento natural da candidíase

A primeira dica de ouro para o tratamento natural da candidíase é o óleo de coco. É maravilhoso porque contém ácidos láurico e caprílico, que têm ação antimicrobiana, antifúngica e anti-inflamatória. E o melhor: só atua contra microrganismos patogênicos (ruins), favorecendo a nossa flora probiótica (natural), por isso ajuda a restabelecer o equilíbrio da flora vaginal.

Pode ser usado no local, por fora na vulva ou uso vaginal na ponta de um absorvente interno ou, até melhor, coloque o óleo de coco na geladeira e, antes de dormir, quebre um pedacinho e coloque cuidadosamente com o dedo no interior da vagina, particularmente no período pré menstrual.

Se quiser melhorar ainda mais a eficácia, pingue 1 gota de óleo essencial de melaleuca, misturando ao óleo de coco.

Guarde essa DICA DE OURO! Salve para não esquecer. Compartilhe para somar! E lembre-se também de visitar o ginecologista para ter um diagnóstico correto e o tratamento adequado para o seu caso.

Dra. Patricia Valentini de Melo
Idealizadora da Choice Medicine, é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

Choice Medicine
Endereço: Rua Joaquim Floriano, 466 - cj 314 Brascan Century Office - Itaim Bibi - São Paulo Telefones: (11) 2165-1077 / (11) 94276-3154
E-mail: choice@choicemedicine.com.br

terça-feira, 25 de agosto de 2020

Candidíase: Vamos prevenir?

Hoje, vamos falar de prevenção! A avaliação cuidadosa e a correção dos fatores que desencadeiam uma DISBIOSE no organismo são o foco da prevenção e do tratamento da candidíase de repetição. A abordagem deve ser individual, buscando o equilíbrio do estado nutricional e imunológico. Isso exige um foco no estilo de vida.

Lembre-se que fungos são naturais das mucosas e não existe uma forma mágica para eliminá-los do organismo. Então, devemos cuidar dos fatores que predispõem o seu crescimento exagerado. E como isso é possível? Cuidando das suas escolhas do dia a dia:

- Use probióticos sempre que o uso de antibióticos for necessário;

- Evite o uso de laxantes, mesmo que fitoterápicos. É preciso entender e mudar as causas do transtorno intestinal;

- Evite o uso de antiácidos. O meio ácido do estômago é importante para o equilíbrio do PH intestinal e manutenção da microbiota. Além disso, é um agente fungicida natural e necessário para a ação das enzimas digestivas, que quebram as proteínas, impedindo sua fermentação pelos fungos, o que promoveria sua proliferação;

- Evite o uso indiscriminado de corticoides, pois suprimem o sistema imune;

- Repense o uso de anticoncepcionais;

- Evite alimentos ricos em fungos;

- Evite o uso frequente de sabonetes íntimos antissépticos;

- Tenha cuidado com roupas sintéticas e pouco ventiladas, como lycra suada ou molhada em calcinhas, maiôs, biquínis ou leggings;

- Seque bem a região genital após o banho e durma sem calcinha;

- Mudanças gerais do estilo de vida, priorizando alimentação saudável (rica em ferro e zinco), sono de qualidade e controle de estresse, para otimizar seu sistema imune.

A prevenção exige mesmo a mudança de hábitos arraigados. Bora começar? Prometo que vai ganhar muita saúde! A candidíase é só a ponta de um iceberg chamado DISBIOSE.

O tratamento propriamente dito, vou abordar nos próximos posts! Não perca!

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Máscara: Confira dicas para reduzir oleosidade e acne

A máscara se tornou item obrigatório para ajudar a reduzir a propagação do novo coronavírus (Covid-19). E o seu uso contínuo tem causado efeitos na pele, como piora da oleosidade e da acne.

O problema ficou conhecido como "maskne", derivado do "mask's acne", que significa "acne causada pela máscara". Ocorre devido ao abafamento provocado pelo tecido, estimulando mais as glândulas sebáceas.

É fundamental reforçar que não se deve parar de usar a máscara, porque atua na proteção. Confira algumas dicas para amenizar os problemas no rosto:

- Ao tirar a máscara, lave bem as mãos. Só então lave o rosto, com sabonete indicado para seu tipo de pele (normal, seco, misto ou oleoso);

- Mantenha a hidratação, mesmo se estiver com acne e oleosidade aumentadas. Mas não se esqueça que o produto também deve ser específico para seu tipo de pele;

- Evite passar maquiagem. Pode intensificar o efeito na pele causado pelo uso da máscara;

- Siga a rotina de cuidados indicada pelo seu dermatologista para o tratamento da acne;

- Não esprema cravos e espinhas, para evitar marcas e manchas;

- Quando lavar a máscara, lembre-se de enxaguá-la bem para que os resíduos não provoquem irritações na pele, causando as chamadas dermatites de contato.

Dra. Luciana Valentini Melo
Formada pela Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de Sorocaba, é especialista em dermatologia e homeopatia. Atua com saúde quântica (Biofeedback).

Choice Medicine
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domingo, 16 de agosto de 2020

Candidíase: Por que eu?

Vamos conversar sobre disbiose intestinal (e vaginal), que é a grande responsável pela candidíase e outros inúmeros desequilíbrios da nossa saúde. Para quem está chegando agora por aqui, disbiose é o desequilíbrio dos micro-organismos que compõem a nossa microbiota intestinal, ok? Você já pensou no que poderia causar a disbiose? E quais dos nossos hábitos poderiam levar a esse desequilíbrio? Confira:

- Uso de antibióticos, anti-inflamatórios, anticoncepcionais, antiácidos, laxantes e corticoides;

- Consumo regular de açúcar refinado, lactose, carboidratos refinados (doces, chocolates, bolos, biscoitos, chips, refrigerantes, pães brancos), álcool, embutidos e cafeína favorecem a disbiose e, portanto, o crescimento fúngico;

- Atenção: Alimentos com alto potencial alergênico (como glúten, leite e soja) também promovem disbiose e são matérias-primas para a fermentação de fungos;

- Disbiose vaginal é intensificada pelo uso de sabonetes íntimos antissépticos;

- Estresse físico, mental ou emocional são facilitadores do processo;

- Diabetes, hipoglicemias, imunossupressão (transplantados, portadores de HIV, gravidez) também podem estimular a proliferação da Candida;

- O consumo oculto de bolor, mofo e leveduras contidos em alimentos saudáveis como grãos (o milho é o campeão), oleaginosas(castanhas, nozes, amêndoas...) leva ao agravamento do quadro;

- Ambientes úmidos e quentinhos favorecem o crescimento de fungos. Então, cuidado com roupas sintéticas e pouco ventiladas, como lycra suada ou molhada em calcinhas, biquínis, maiôs e leggings;

- Cuidado também com o uso prolongado de calças jeans.

Já deu pra perceber que o tratamento é um pouco mais complexo do que o simples uso repetido de antifúngicos, né? E o ideal é sempre investir na prevenção. Vou falar sobre prevenção e dar dicas de tratamentos naturais nos próximos posts!

Dra. Patricia Valentini de Melo

Idealizadora da Choice Medicine, é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

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sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Candidíase vulvovaginal: Quem nunca teve?

Vamos começar a série sobre candidíase vulvovaginal! A CVV se tornou um problema na saúde da mulher, pois tem sido cada vez mais recidivante e frequente. É causada pelo crescimento anormal de fungos na região. Os sintomas são inconfundíveis e se intensificam no pré-menstrual:

- Prurido (coceira leve a intensa);

- Ardor, queimação, vermelhidão e inchaço;

- Em alguns casos, contratura da musculatura local, gerando dor na relação sexual;

- Corrimento vaginal espesso, branco e inodoro (sem cheiro).

Ao contrário do que muitas pensam, a principal fonte de fungos vaginais é o nosso próprio trato gastrointestinal e não necessariamente as relações sexuais!

Um dos nossos mais importantes sistemas de defesa é a microbiota intestinal, que depende de fatores nutricionais e ambientais para se estabilizar. A proliferação de fungos acontece depois da alteração desse equilíbrio, conhecida como DISBIOSE, que predispõe um ambiente favorável para que os fungos, até então habitantes naturais e inócuos da microbiota, encontrem condições para sua proliferação exacerbada.

Isso mesmo! Os fungos, em pequenas quantidades, fazem parte da microbiota intestinal normal. Com a disbiose, eles proliferam, causando a CVV. Vocês gostariam de saber o motivo? Aguarde a próxima publicação!

quarta-feira, 8 de julho de 2020

Dia da Alergia: Saiba mais sobre dermatites

Hoje é o Dia Mundial da Alergia. Vamos aproveitar a data para falar sobre duas possíveis manifestações da doença na pele: dermatite de contato e dermatite atópica. Confira:

Dermatite atópica: É genética, crônica e não contagiosa. Caracterizada por pele seca, erupções que coçam e crostas, costuma afetar áreas de dobras da pele, como pescoço, dobra dos braços e dos joelhos, mas também há a possibilidade de acometer outras áreas do corpo. Pode ainda vir acompanhada de asma ou rinite alérgica, mas com manifestação clínica variável.

Alguns fatores de risco para o desenvolvimento podem incluir alergia a pólen, a mofo, a ácaros ou a animais; contato com materiais ásperos; exposição a irritantes ambientais, fragrâncias ou corantes adicionados a loções ou sabonetes, detergentes e produtos de limpeza em geral; roupas de lã e de tecido sintético; baixa umidade do ar, frio intenso, calor e transpiração; infecções; estresse emocional e certos alimentos.

Dermatite de contato: É uma reação inflamatória na pele decorrente da exposição a um agente capaz de causar irritação ou alergia. Os sintomas são variáveis e dependem da causa: ardor ou queimação até intensa coceira (prurido). Entre os itens que podem causar essa alergia estão plantas; metais (níquel ou outros presentes em bijuterias, relógios e enfeites de roupas e calçados); medicamentos tópicos (antibiótico, anestésico e antifúngico); cosméticos; roupas e tecidos sintéticos; detergentes e solventes; adesivos; cimento, óleo, graxa e tinta de parede.

Se notar qualquer alteração na pele, não se automedique. Procure um dermatologista e siga o tratamento, sem interrompê-lo antes do prazo.

Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia

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quarta-feira, 1 de julho de 2020

Vídeo: Dra. Patricia Valentine Melo fala sobre ligação do estilo de vida com saúde emocional e física

A ligação do estilo de vida com a saúde emocional e física foi o assunto abordado pela Dra. Patricia Valentini Melo na live da Veg Mag. Assista ao vídeo completo com as explicações e dicas da médica da Choice Medicine:

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segunda-feira, 29 de junho de 2020

Quanto vale a sua vida?

Tenho percebido que, apesar de tudo o que temos vivido nesta pandemia, muitos ainda não saíram do modo automático e continuam se comportando como robôs, máquinas que não pensam e acabam por menosprezar o valor da vida.

A vida é uma linda passagem pelo planeta, em que recebemos a grande oportunidade de crescimento e desenvolvimento através de variadas experiências. Quanto mais difícil, mais valiosa ela é. Maior o aprendizado! Mas preste atenção. Para isso, é preciso aceitação e reflexão amorosa sobre a situação.

Gente, isso não tem preço! É uma benção Divina!

E tem gente colocando tudo a perder apenas pela ânsia de um prazer fugaz de bater perna por aí. Será esse o valor da vida? Quanto vale a sua?

Entramos em flexibilização, mas, infelizmente, a pandemia ainda não acabou. Evite sair de casa sem ter um motivo real para isso e, se precisar mesmo, por favor, redobre o cuidado. Não se arrisque!

Lembre-se do distanciamento, use corretamente a máscara e lave muito as mãos. Você pode ter que pagar com a própria vida por um descuido... E ainda colocar em risco a de pessoas inocentes. Lembre-se também daqueles que se arriscam por você!

A vida é valiosa demais pra ser jogada fora assim. Vamos sair dessa juntos e vivos! Aproveite esse tempo que lhe foi concedido para se conhecer melhor, começar a cuidar da sua saúde, amar a vida, perceber o que ela quer te ensinar e se reinventar. Afinal, sua vida vale OURO!

Dra. Patricia Valentini de Melo

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quinta-feira, 25 de junho de 2020

Dia Mundial do Vitiligo: Tire suas dúvidas

Hoje é o Dia Mundial do Vitiligo, caracterizado pela perda da coloração da pele, com manchas brancas de tamanho variável, como as da modelo canadense Winnie Harlow. Não é contagioso e nem traz prejuízos à saúde física, mas costuma impactar na qualidade de vida e na autoestima.

Embora não haja cura, o tratamento adequado, indicado pelo dermatologista, pode ajudar a cessar o aumento das lesões (estabilização do quadro) e a repigmentar a pele. Entre as opções terapêuticas, além de medicamentos, estão fototerapia, laserterapia e outras.

O acompanhamento psicológico para controle das emoções também se mostra extremamente importante em muitos casos, uma vez que o gatilho para desencadear as lesões tem como base um fator psíquico ou emocional, que precisa ser adequadamente abordado.

Os pacientes devem evitar hábitos que possam precipitar o aparecimento de novas lesões ou acentuar as já existentes, como usar roupas apertadas ou que provoquem atrito ou pressão sobre a pele, e diminuir a exposição solar. Controlar o estresse é outra medida bem-vinda, por meio de práticas como meditação, respiração consciente e Yoga.

Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia

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quarta-feira, 24 de junho de 2020

Vídeo: Dra Patricia Valentini Melo fala sobre menopausa e reposição hormonal

Qualidade de vida na menopausa foi o assunto abordado pela Dra. Patricia Valentini Melo na live da Ideo Saúde. A ginecologista da Choice Medicine comentou sobre estilo de vida e reposição hormonal. Assista ao vídeo completo:

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domingo, 21 de junho de 2020

Dia Internacional do Yoga: Prática integra corpo, mente e espírito

Hoje é o Dia Internacional do Yoga, que, entre tantos benefícios, ajuda a acalmar a mente e a reduzir o estresse. A palavra "Yoga" vem do antigo sânscrito e significa união, integração. A prática surgiu na Índia há mais de 5 mil anos e tem como objetivo integrar corpo, mente e espírito.

Na Índia, dizem que ninguém inventou o Yoga, que foi um presente dos deuses para os seres humanos serem mais felizes! É uma linda filosofia de vida, composta de oito partes descritas no Yoga-Sutra (texto de Patanjali; séc. VI a.C.). O praticante deve desenvolver uma a uma desde o princípio. Quais são elas?

YAMAS e NYAMAS: Atitudes que desenvolvem a saúde mental.

YAMAS - Disciplina externa: “Não seja um problema para o mundo, que ele não será um problema para você”.

NYAMAS - Disciplina interna: “Não seja um problema para você mesmo”.

ASANAS: São as posturas. O Yoga usa o corpo como instrumento para estabilidade, conforto, equilíbrio e vontade de ficar quieto. Prepara o corpo para a meditação.

PRANAYAMA: Controle da respiração. Existe uma relação íntima da respiração com as emoções. Ao mudar o padrão respiratório, posso mudar o padrão mental.

PRATYAHARA: Abstração dos sentidos. Prepara a mente para a meditação.

DHARANA: Concentração

DHYANA: Meditação

SAMADHI: Integração

A mente torna-se clara com o cultivo da cordialidade diária, compaixão e alegria. Isso é fazer Yoga!

Fonte: Vamos praticar Yoga Maria Ester Massola e aula do professor Marcos Rojo

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segunda-feira, 8 de junho de 2020

Dicas para ficar longe da Síndrome Metabólica

Embora exista uma predisposição genética, a Síndrome Metabólica é passível de intervenção e prevenção. Afinal, genética não é destino! Epigenética sim, guia o nosso destino, por meio das nossas escolhas do dia a dia.

Quando adotamos uma postura positiva e proativa, a maioria dos fatores de risco é modificável. Você pode mudar o seu destino, sem precisar recorrer a medicamentos e voltar a ter uma vida saudável com maior qualidade. Quanto antes agir, melhor!

Então, vamos lá! Como podemos prevenir/tratar a Síndrome Metabólica e nos proteger dos danos e riscos causados por ela? Mudando de estilo de vida:

- Alimentação saudável, de valor calórico baixo, com pouco sal e pouca gordura saturada. Aqui a dieta low carb e o jejum intermitente caem perfeitamente.

- Consuma alimentos ricos em fibras como os integrais e frutas com a casca e bagaço. Nos lanchinhos, troque biscoitos, bolos e pães por sementes de abóbora ou girassol e oleaginosas como amêndoas e castanhas.

- Evite o consumo noturno de carboidratos simples como arroz branco, massas, pizzas e pães.

- Prefira fontes de proteína combinadas a salada e legumes.

- Se for comer carboidrato, que seja um tubérculo como batata doce, aipim ou inhame, mas sempre em menor quantidade!

- Consuma canela, chá verde várias vezes ao dia (não vale chá de saquinho, ok? Faça a infusão em casa, com canela em pau e leve com você), batata yakon e maca peruana também baixam a glicose no sangue.

- Controle do peso e diminuição das medidas da cintura.

- A prática de atividade física melhora muito a sensibilidade dos receptores de insulina, otimizando o controle da glicose, diminuindo a inflamação e colaborando para diminuição da resistência à insulina. Deve ser adequada à faixa etária e ao condicionamento físico de cada um.

- Melhorar o sono, descansar e diminuir o nível de estresse. Ioga e meditação ajudam muito.

- É fundamental limitar o uso de bebidas alcoólicas e suspender o fumo.

- O tratamento medicamentoso deverá ser indicado caso não se consiga resultado satisfatório com as medidas de mudança do estilo de vida.

Dra. Patricia Valentini de Melo

Idealizadora da Choice Medicine, é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

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