quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Outubro Rosa: Cuide-se com carinho


O câncer de mama é uma doença complexa e que desafia a mulher em sua base, em sua autoimagem, autoestima e feminilidade.

O Outubro Rosa é momento de se dar uma pausa e parar para pensar. É um convite para que desliguemos o modo automático. Aproveite, então, este exato momento para dizer um “Oi” para você! Um “Olá! Você está ai?”, “Está precisando de algo?”. Observe-se! É momento de se perceber e de se perguntar: “O que estou fazendo por mim nesta vida?”.

Mas lembre-se que, para isso, precisamos de pausas, de momentos de silêncio, de solitude, só a gente com a gente mesmo, mais ninguém.

Nesta minha caminhada, tenho percebido tanta gente vivendo no piloto automático, muito presente nas telinhas digitais, redes sociais, reuniões de trabalho, discussões políticas ou até de futebol, na vida dos outros, na poluição sonora, na confusão do dia a dia... Mas bem longe de si mesmo. Tão presentes para fora e se esquecendo de olhar para dentro.

“Ah, deixa pra depois. Agora não dá. Tenho muita coisas pra fazer”. Preste atenção: Coloque-se na sua agenda!! Respire, relaxe, sorria, passeie, faça o que te dá prazer e cuide-se com amor! Diminua o seu risco!

O autocuidado é o caminho e o primeiro passo para o autoconhecimento e a transformação interior. Quando a gente se conhece e se cuida, tudo muda ao nosso redor. O autocuidado se reflete no bem-estar do todo e nos dá condições de cuidar melhor de quem amamos.

Aproveite o último dia do Outubro Rosa para começar! E que as mudanças positivas continuem em todos os outros meses! 


Dra. Patricia Valentini de Melo
Idealizadora da Choice Medicine, é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

Choice Medicine
Endereço: Rua Joaquim Floriano, 466 - cj 314
Brascan Century Office - Itaim Bibi - São Paulo
Telefones: (11) 2165-1077 / (11) 94276-3154
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quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Outubro Rosa: Existe relação entre vitamina D e câncer de mama?


Você sabia que a vitamina D é na realidade um hormônio? O HORMÔNIO D! Estudos mostram que existe no mundo uma verdadeira epidemia de deficiência de hormônio D. 

Ele é derivado do colesterol e ativado a partir da luz solar na pele. Quase não existe “vitamina D” na natureza ou em alimentos (as quantidades são muito menores do que nossa necessidade diária). 

Na vida adulta, a deficiência de hormônio D está intimamente relacionada ao aparecimento de câncer, osteopenia e osteoporose, doenças autoimunes, cardiovasculares (infarto e AVC), diabetes tipo 2 e doenças infecciosas. 

O hormônio D modula a atividade de mais de 3 mil genes em todas as células do nosso organismo. A demonização do sol, excesso de uso de filtros solares e uso indiscriminado de alguns medicamentos são os responsáveis pela sua deficiência. 

Estudos demonstram que o hormônio D é protetor por ser antiproliferativo (anticâncer) e anti-inflamatório. Uma recente pesquisa demonstrou que altos níveis circulantes de hormônio D na pós-menopausa está relacionado com redução de todos os tipos de câncer. 

Uma revisão publicada em 2017 na revista científica Breast Cancer indicou que existe uma relação inversa entre os níveis de "vitamina D” e o risco para câncer de mama e que a deficiência está diretamente relacionada ao aumento da chance de ter a doença. Outro dado é que mulheres com deficiência de “vitamina D” e com câncer de mama têm tumores mais agressivos. 

Atenção: Vale a pena dosar o nível de vitamina D no sangue e, se estiver baixo, a suplementação deve ser feita pelo médico ou nutricionista. Fique de olho! 

Dra. Patricia Valentini de Melo
Idealizadora da Choice Medicine, é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

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segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Outubro Rosa: Consumo de bebidas alcoólicas pode aumentar risco de câncer de mama


O alto consumo de álcool, especialmente em combinação com o cigarro, já está bem relacionado como causa de vários tipos de câncer. Para o câncer de mama, estudos mostram que mesmo quantidades pequenas de bebidas alcoólicas aumentam o risco. A ingestão diária de duas taças de vinho chega a dobrá-lo

Cada vez mais são comprovados os malefícios do álcool para nossa saúde. Apesar de trazer um certo grau de relaxamento e ser motivo para encontro social e prazer, é uma sustância perigosa. Além da embriaguez facilmente percebida, causa inflamação silenciosa, altera a flora intestinal, sobrecarrega o fígado e o pâncreas e, o pior, vicia, o que torna as coisas mais difíceis de controlar.

É verdade que o vinho tinto é rico em resveratrol, um potente antioxidante, que traz benefícios por sua ação cardioprotetora, antitrombótica, anti-inflamatória, neuroprotetora e até anticâncer, mas pesando riscos e benefícios, não vale a pena consumir álcool com esse intuito, porque os riscos superam os benefícios. Fique fora dessa! Beba com muita moderação!

Dra. Patricia Valentini de Melo
Idealizadora da Choice Medicine, é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

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quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Outubro Rosa: Exercícios físicos podem ajudar na prevenção do câncer de mama


Atividade física é uma das maiores armas contra as doenças crônicas, inclusive o câncer. Uma publicação do jornal da USP afirma que cerca de 10 mil novos casos de câncer, entre eles o de mama e o de cólon, poderiam ser evitados no Brasil se houvesse mais adesão à prática da atividade física entre a população. Os resultados fazem parte de um estudo feito no Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), em parceria com a Universidade de Harvard, Universidade de Cambridge e Universidade de Queensland. Um artigo sobre o assunto foi publicado na revista científica internacional Cancer Epidemiology, em julho de 2018.

Os dados sobre a falta de atividade física da população brasileira são alarmantes. A última pesquisa do IBGE, em 2013, mostra que aproximadamente metade das pessoas sequer atingiu a recomendação mínima preconizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para a prática por semana, ou seja, 150 minutos de atividade moderada ou 75 minutos em ritmo mais intenso.

A prática regular da atividade física influencia no controle de peso e no nível de gordura, além de atuar diretamente sobre hormônios e marcadores inflamatórios. A falta dela aumenta o risco de incidência de alguns tipos de câncer, principalmente o de mama e o de cólon. Os pesquisadores concluíram que até 8.600 casos de câncer em mulheres e 1.700 casos de câncer em homens poderiam ter sido evitados simplesmente com o aumento dos exercícios semanais.

Muitos estudos comprovam esses dados e também que a atividade física regular reduz em 44% a incidência de recidiva do câncer de mama, para quem já teve a doença. Não é incrível? Bora, começar? Vale muito a pena cuidar de você!

Dra. Patricia Valentini de Melo
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segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Outubro Rosa: O que pode aumentar o risco de câncer de mama?



O câncer de mama é a neoplasia mais comum entre as mulheres e a segunda entre a população em geral. Existem alguns fatores que aumentam nosso risco. Vamos conhecê-los agora? Mas é importante focar naqueles que dependem das nossas escolhas

FATORES SOBRE OS QUAIS NÃO SE PODE INTERVIR
- Sexo: basta ser mulher;
- Idade: quanto maior, mais risco (de cada 5 casos, 4 ocorrem após os 50 anos);
- Câncer de ovário ou mama no passado;
- História familiar de câncer de mama (pais, irmãos, filhos); 
- Mutações genéticas (BRCA1 e BRCA2);
- Tempo de exposição ao estrogênio (1° menstruação precoce e menopausa tardia);
- História reprodutiva (1° gestação após 30 anos);
- Doença mamária benigna (lesões específicas com atipias, chamadas de precursoras).

FATORES DE RISCO PASSÍVEIS DE INTERVENÇÃO (comportamentais e ambientais): Esses são de nossa responsabilidade!

- Obesidade, sobrepeso e dieta hiperlipídica;
- Consumo de bebidas alcoólicas;
- Estilo de vida sedentário;
- Tabagismo;
- Exposição à radiação;
- Uso prolongado de anticoncepcionais e reposição hormonal inadequada na menopausa, feita com estrógenos conjugados e progestágenos (hormônios sintéticos, usados no estudo WHI)
- Estresse prolongado.

Está em nossas mãos evitar a somatória de riscos. Alimentação equilibrada, peso na medida certa, atividade física regular, baixo consumo de álcool, não fumar e o cuidado com o equilíbrio das emoções colaboram com a prevenção ao câncer de mama.

Estudos comprovam que mudanças alimentares e atividade física regular, por exemplo, são capazes de evitar o contato da mulher com alguns dos fatores de risco acima citados e reduzir em até 28% a incidência do câncer de mama. (BRASIL, 2016)

Fique de olho!

Dra. Patricia Valentini de Melo
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sexta-feira, 11 de outubro de 2019

Outubro Rosa: Obesidade aumenta risco de câncer de mama


Neste Dia Mundial da Obesidade e Dia Nacional de Prevenção da Obesidade (11/10), vamos aproveitar a temática do Outubro Rosa e falar sobre a relação entre obesidade e câncer de mama. Para isso, vamos abordar a epigenética, que mostra como a forma que escolhemos viver impacta em nossa saúde. 

O desenvolvimento do câncer é caracterizado pelas alterações do DNA, sendo que algumas delas podem ser herdadas geneticamente. Entretanto, tais alterações não explicam o aumento das taxas de câncer de mama pelo mundo. Há fatores do estilo de vida que parecem estar envolvidos nesse aumento, como a obesidade. Você sabia que 54% da população brasileira está acima do peso?

O acúmulo de gordura contribui muito para o risco de câncer. As células de gordura (adipócitos) fabricam substâncias que ativam a inflamação silenciosa no organismo. Hoje, sabemos que inflamação é a base das doenças crônicas e cânceres. Ela pode lesar o DNA das células mamárias, causando o câncer de mama.

Por isso, na menopausa (lembram que quanto maior a idade, maior o risco?), mulheres obesas ou com sobrepeso correm mais risco de desenvolver câncer de mama. Cuidado! É muito fácil ganhar peso na menopausa, devido ao desequilíbrio hormonal, que promove aumento da insulina, responsável pelo depósito de gordura na barriga (visceral). Essa gordura é a mais perigosa! Hoje o risco é calculado pela medida da cintura e não mais pelo IMC (Índice de Massa Corpórea). Mulheres com cintura > 88 cm já têm mais risco.

Por isso, atenção ao que faz sua insulina aumentar:

- Consumo frequente de açúcares, carboidratos refinados, alimentos processados e ultraprocessados;
- Sono inadequado;
- Deficiências hormonais;
- Estresse crônico;
- Disbiose intestinal (desequilíbrio das bactérias).

Agora ficou fácil entender o que fazer:

- Restrição calórica diminui atividade inflamatória;
- Foco no peso! Ser magra reduz riscos;
- Foco nos exercícios, porque eles ajudam a manter o peso;
- Foco na comida de verdadeira;
- Diminua o consumo de alimentos inflamatórios (principalmente trigo, lácteos e soja);
- Harmonize o sono;
- Equilibre os hormônios;
- Regule a saúde intestinal;
- Crie estratégias para diminuir o estresse diário.

Se precisar de ajuda, procure a orientação profissional. Estamos à disposição!

Dra. Patricia Valentini de Melo
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quinta-feira, 10 de outubro de 2019

Outubro Rosa: Algo mudou na minha mama... Quem eu procuro?


Nas campanhas de prevenção do câncer de mama, conversei com muitas mulheres que possuíam nódulos e, portanto, estavam preocupadas com a possibilidade de estarem com câncer. Nenhuma delas, no entanto, estava realizando acompanhamento com algum mastologista. Nesses casos, só a opinião do ginecologista já é suficiente? Qual a importância do mastologista para a prevenção ou tratamento do câncer de mama?

Bem, a opinião do ginecologista é muito importante, mas sempre que estivermos diante de suspeita ou diagnóstico de quaisquer alterações nas mamas ou necessitarmos de respostas para dúvidas a esse respeito, devemos recorrer ao MASTOLOGISTA.

O mastologista é o especialista que previne, diagnostica, trata e reabilita os pacientes com doenças da mama, benignas ou malignas. Atende homens e mulheres, adultos, crianças, idosos e adolescentes.

É importante lembrar, que nos casos de suspeita para câncer de mama, o mastologista é o especialista com melhor treinamento para decidir qual é o método de escolha para o diagnóstico e qual o melhor tratamento, em caso de confirmação.

É o mastologista que deve planejar e realizar o tratamento cirúrgico do câncer de mama, além de coordenar todo o tratamento complementar, como cirurgia plástica, quimio e radioterapia, fisioterapia e psicologia especializadas, responsabilizando-se pelo encaminhamento a cada um desses especialistas.

Após o término do tratamento, cabe ao mastologista realizar o seguimento regular das pacientes, de acordo com a necessidade de cada caso.

As subespecialidades na medicina não tiram a importância do médico generalista, mas, quando as alterações são tão específicas como as que acontecem nas mamas, vale a pena buscar como primeira opção o médico especialista em mamas, o mastologista, porque nesse caso a primeira intervenção é crucial na definição do prognóstico.

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quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Outubro Rosa: Quais são os sinais do câncer de mama?


Você conhece o que é normal para você? O autoexame é importante como ferramenta de autoconhecimento e contato com seu próprio corpo. 

De pé, em frente ao espelho, observe o bico dos seios, superfície e o contorno das mamas. Agora, levante os braços e veja se o movimento altera o contorno e a superfície das mamas. 

Deitada, apalpe a mama esquerda com a mão direita. Faça movimentos circulares suaves, apertando levemente com as pontas dos dedos. Repita na outra mama. Durante o banho, com a pele molhada ou ensaboada, eleve o braço direito e deslize os dedos da mão esquerda sobre a mama direita, estendendo até a exila. Faça o mesmo processo com a mama esquerda. 

Só conhecendo as suas mamas, você poderá perceber alguma mudança. E se isso acontecer, não importa qual seja a mudança, procure ajuda imediatamente. Só um médico treinado poderá dizer se a alteração é ou não importante. 

Mas é sempre bom conhecer os possíveis sinais do câncer de mama. Fique de olho:

- Nódulo (caroço) endurecido, normalmente indolor, palpável na mama ou axila;
- Retração do mamilo (bico do seio) ou da pele da mama;
- Secreções com cor similar à borra de café, incolor ou sanguinolenta pelo bico;
- Descamação da pele do mamilo (bico do seio);
- Inflamação da mama.

Atenção: Esses sinais são importantes, mas sozinhos não fecham nenhum diagnóstico e nem sempre correspondem a câncer, pois também aparecem em algumas situações mais comuns. Procure sempre o médico, para esclarecimentos. 

Lembre-se: o ideal é diagnosticar a doença enquanto é assintomática, ou seja, sem sintomas, pois só assim terá maior chance de cura. Nos casos assintomáticos, só a mamografia é capaz de detectar.

Você já ouviu falar no câncer de intervalo? É um tipo de tumor agressivo, raro, de crescimento muito rápido, capaz de se tornar palpável rapidamente, no intervalo entre os exames de rotina. Por isso, é muito importante fazer o autoexame das mamas. Fique sempre de olho!

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segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Outubro Rosa: O que é câncer de mama e por que é tão temido?


Vamos começar bem do comecinho! Afinal, o que é câncer de mama e por que é tão temido?

O câncer de mama nasce a partir de um dano no DNA da célula da mama, que escapou dos mecanismos biológicos de controle (genes supressores). Para se tornar um câncer, esse dano tem que ser capaz de modificar a capacidade de multiplicação da célula, que então passa a se multiplicar desordenada e rapidamente, gerando uma "massa" ou tumor. E mais, essa massa tem que ser capaz de invadir os tecidos vizinhos e lançar células na corrente sanguínea ou linfática, promovendo o aparecimento de matástases.

Quando localizado na mama, é curável, mas as possibilidades de cura diminuem à medida que o tumor cresce, porque as chances de metastatizar aumentam. A presença de metástase torna o câncer incurável, porém controlável.

O tempo médio de duplicação de uma célula cancerosa da mama é de 120 dias. São necessárias 20 duplicações para que o tumor atinja 1 a 2 milímetros de diâmetro (capaz de ser identificável à mamografia). Para atingir 1 centímetro de diâmetro (1 bilhão de células), serão necessárias 30 duplicações, o que leva, em média, 8 a 10 anos. Um centímetro de diâmetro é o tamanho médio que o tumor pode ser identificado pela palpação, o que significa que, ao ser detectado um tumor de 1 centímetro, ele já está presente e evoluindo há mais ou menos 8 anos. 

Infelizmente, o câncer de mama é o mais frequente e também o que mais mata as mulheres no Brasil. Por que? Pelo menos 60% dos casos são diagnosticados em estágios avançados. É nosso dever tentar mudar essa realidade! 

Dra. Patricia Valentini de Melo
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quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Outubro Rosa: Autocuidado consciente ajuda na prevenção


Neste Outubro Rosa, vou contar um pouco sobre a minha vivência em relação ao câncer de mama. Quem me conhece sabe como já me dediquei à conscientização das mulheres sobre esse problema de saúde pública, que é o câncer de mama. Há 25 anos, como mastologista, faço um trabalho de alma por essa causa. Desses, pelo menos 10 anos foram dedicados a projetos sociais (2 patrocinados pela Avon e 1 pela ONG Americana Suzan Komen for the Cure), fóruns de saúde das mamas para leigos e profissionais de saúde, aulas em comunidades, hospitais, empresas, campanhas “Fique de Olho” e “Toque seus Peitos”, “Outubro Rosa”. Tudo isso sempre visando a importância da detecção precoce, que ainda é a maior arma para diminuir as taxas de mortalidade. 

Mas o meu maior sonho sempre foi a prevenção primária e poder anunciar para os quatro cantos do mundo como realmente impedir a doença de aparecer. Por isso, há pelo menos 9 anos, mudei meu foco e comecei a me interessar por uma nova forma de fazer medicina e, desde então, aprendi muito com a medicina funcional, nutrição funcional, fitoterapia, ciências da fisiologia humana e longevidade saudável e saúde integrativa. Foi preciso mudar de paradigma, mas hoje posso afirmar que existem muitos caminhos que levam a realização do meu sonho em um futuro próximo.

Somente 5 a 10% dos casos de câncer de mama são hereditários. Então, 90 a 95% dependem de como escolhemos viver. Isso é explicado pela EPIGENÉTICA, que estuda a influência do meio externo sobre os nossos genes. A chave da prevenção está na escolha do equilíbrio físico, mental, emocional e espiritual. Todas essas dimensões afetam a nossa expressão gênica e, quando em desequilíbrio, podem gerar mudanças no funcionamento das células, potencializando o aparecimento do câncer.

Autocuidado consciente

Além da conscientização da importância da mamografia e exame clínico, é muito importante motivar as mulheres a se cuidarem. Precisamos nos sentir importantes e valorizadas, e desenvolver amor-próprio. O autocuidado consciente inclui:

1 - Corrigir alimentação - diminuir gordura saturada, carboidratos simples, alimentos processados e ultraprocessados (ricos em açúcares e xenobióticos - químicos);

2 - Evitar o SEDENTARISMO, fazendo pelo menos caminhada diária; 

3 - Controlar o peso (obesidade e sobrepeso aumentam risco);

4 - Adequar o sono (momento de reparo e restauração celular);

5 - Técnicas e estratégias de manejo de estresse (1 minuto de silêncio por dia, resgatar a sensação de prazer em fazer algo de que gosta muito);

6 - Buscar autoconhecimento, aproximar-se da sua essência, olhar para dentro e não para fora; 

7 - Desenvolver a espiritualidade, a fé; 

8 - Diminuir o consumo de álcool; 

9 - Não fumar;

10 - Praticar o autoconhecimento das mamas (saiba o que normal para você!);

11 - Fazer os exames de rotina;

12 - Conheça o seu risco.

Só os itens 1 e 2 e 3 diminuem 28% do risco para cá de mama e 40% de recidiva. É importante enxergar o indivíduo como um todo, SEMPRE! Trabalhar com propósito nos aproxima de nós mesmos e isso tem um sentido. Juntos sempre somos mais fortes.

Dra. Patricia Valentini de Melo
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terça-feira, 1 de outubro de 2019

Outubro Rosa: Prevenção ao câncer de mama por meio de mudanças no estilo de vida


Outubro Rosa é uma campanha de conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, que é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não-melanoma. Responde por cerca de 28% dos casos novos a cada ano. 

Segundo a Dra. Patricia Valentini de Melo, o maior fator de risco para a doença é a desinformação. Por isso, é nosso objetivo compartilhar com vocês o máximo de dados a respeito do assunto. Fique atenta às próximas postagens, que vão abordar a possibilidade de prevenção por meio de mudanças no estilo de vida.

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