terça-feira, 25 de agosto de 2020

Candidíase: Vamos prevenir?

 



Hoje, vamos falar de prevenção! A avaliação cuidadosa e a correção dos fatores que desencadeiam uma DISBIOSE no organismo são o foco da prevenção e do tratamento da candidíase de repetição. A abordagem deve ser individual, buscando o equilíbrio do estado nutricional e imunológico. Isso exige um foco no estilo de vida.

Lembre-se que fungos são naturais das mucosas e não existe uma forma mágica para eliminá-los do organismo. Então, devemos cuidar dos fatores que predispõem o seu crescimento exagerado. E como isso é possível? Cuidando das suas escolhas do dia a dia:

- Use probióticos sempre que o uso de antibióticos for necessário;
- Evite o uso de laxantes, mesmo que fitoterápicos. É preciso entender e mudar as causas do transtorno intestinal;
- Evite o uso de antiácidos. O meio ácido do estômago é importante para o equilíbrio do PH intestinal e manutenção da microbiota. Além disso, é um agente fungicida natural e necessário para a ação das enzimas digestivas, que quebram as proteínas, impedindo sua fermentação pelos fungos, o que promoveria sua proliferação;
- Evite o uso indiscriminado de corticoides, pois suprimem o sistema imune;
- Repense o uso de anticoncepcionais;
- Evite alimentos ricos em fungos;
- Evite o uso frequente de sabonetes íntimos antissépticos;
- Tenha cuidado com roupas sintéticas e pouco ventiladas, como lycra suada ou molhada em calcinhas, maiôs, biquínis ou leggings;
- Seque bem a região genital após o banho e durma sem calcinha;
- Mudanças gerais do estilo de vida, priorizando alimentação saudável (rica em ferro e zinco), sono de qualidade e controle de estresse, para otimizar seu sistema imune.

A prevenção exige mesmo a mudança de hábitos arraigados. Bora começar? Prometo que vai ganhar muita saúde! A candidíase é só a ponta de um iceberg chamado DISBIOSE.

O tratamento propriamente dito, vou abordar nos próximos posts! Não perca!

Dra. Patricia Valentini de Melo
Idealizadora da Choice Medicine, é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

Choice Medicine
Endereço: Rua Joaquim Floriano, 466 - cj 314 Brascan Century Office - Itaim Bibi - São Paulo Telefones: (11) 2165-1077 / (11) 94276-3154
E-mail: choice@choicemedicine.com.br

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Máscara: Confira dicas para reduzir oleosidade e acne



A máscara se tornou item obrigatório para ajudar a reduzir a propagação do novo coronavírus (Covid-19). E o seu uso contínuo tem causado efeitos na pele, como piora da oleosidade e da acne.

O problema ficou conhecido como "maskne", derivado do "mask's acne", que significa "acne causada pela máscara". Ocorre devido ao abafamento provocado pelo tecido, estimulando mais as glândulas sebáceas.

É fundamental reforçar que não se deve parar de usar a máscara, porque atua na proteção. Confira algumas dicas para amenizar os problemas no rosto:

- Ao tirar a máscara, lave bem as mãos. Só então lave o rosto, com sabonete indicado para seu tipo de pele (normal, seco, misto ou oleoso);

- Mantenha a hidratação, mesmo se estiver com acne e oleosidade aumentadas. Mas não se esqueça que o produto também deve ser específico para seu tipo de pele;

- Evite passar maquiagem. Pode intensificar o efeito na pele causado pelo uso da máscara;

- Siga a rotina de cuidados indicada pelo seu dermatologista para o tratamento da acne;

- Não esprema cravos e espinhas, para evitar marcas e manchas;

- Quando lavar a máscara, lembre-se de enxaguá-la bem para que os resíduos não provoquem irritações na pele, causando as chamadas dermatites de contato.

Dra. Luciana Valentini Melo
Formada pela Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de Sorocaba, é especialista em dermatologia e homeopatia. Atua com saúde quântica (Biofeedback).

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domingo, 16 de agosto de 2020

Candidíase: Por que eu?



Vamos conversar sobre disbiose intestinal (e vaginal), que é a grande responsável pela candidíase e outros inúmeros desequilíbrios da nossa saúde. Para quem está chegando agora por aqui, disbiose é o desequilíbrio dos micro-organismos que compõem a nossa microbiota intestinal, ok? Você já pensou no que poderia causar a disbiose? E quais dos nossos hábitos poderiam levar a esse desequilíbrio? Confira:

- Uso de antibióticos, anti-inflamatórios, anticoncepcionais, antiácidos, laxantes e corticoides;
- Consumo regular de açúcar refinado, lactose, carboidratos refinados (doces, chocolates, bolos, biscoitos, chips, refrigerantes, pães brancos), álcool, embutidos e cafeína favorecem a disbiose e, portanto, o crescimento fúngico;
- Atenção: Alimentos com alto potencial alergênico (como glúten, leite e soja) também promovem disbiose e são matérias-primas para a fermentação de fungos;
- Disbiose vaginal é intensificada pelo uso de sabonetes íntimos antissépticos;
- Estresse físico, mental ou emocional são facilitadores do processo;
- Diabetes, hipoglicemias, imunossupressão (transplantados, portadores de HIV, gravidez) também podem estimular a proliferação da Candida;
- O consumo oculto de bolor, mofo e leveduras contidos em alimentos saudáveis como grãos (o milho é o campeão), oleaginosas(castanhas, nozes, amêndoas...) leva ao agravamento do quadro;
- Ambientes úmidos e quentinhos favorecem o crescimento de fungos. Então, cuidado com roupas sintéticas e pouco ventiladas, como lycra suada ou molhada em calcinhas, biquínis, maiôs e leggings;
- Cuidado também com o uso prolongado de calças jeans.

Já deu pra perceber que o tratamento é um pouco mais complexo do que o simples uso repetido de antifúngicos, né? E o ideal é sempre investir na prevenção. Vou falar sobre prevenção e dar dicas de tratamentos naturais nos próximos posts!

Dra. Patricia Valentini de Melo
Idealizadora da Choice Medicine, é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

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sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Candidíase vulvovaginal: Quem nunca teve?




Vamos começar a série sobre candidíase vulvovaginal! A CVV se tornou um problema na saúde da mulher, pois tem sido cada vez mais recidivante e frequente. É causada pelo crescimento anormal de fungos na região. Os sintomas são inconfundíveis e se intensificam no pré-menstrual:

- Prurido (coceira leve a intensa);
- Ardor, queimação, vermelhidão e inchaço;
- Em alguns casos, contratura da musculatura local, gerando dor na relação sexual;
- Corrimento vaginal espesso, branco e inodoro (sem cheiro).

Ao contrário do que muitas pensam, a principal fonte de fungos vaginais é o nosso próprio trato gastrointestinal e não necessariamente as relações sexuais!

Um dos nossos mais importantes sistemas de defesa é a microbiota intestinal, que depende de fatores nutricionais e ambientais para se estabilizar. A proliferação de fungos acontece depois da alteração desse equilíbrio, conhecida como DISBIOSE, que predispõe um ambiente favorável para que os fungos, até então habitantes naturais e inócuos da microbiota, encontrem condições para sua proliferação exacerbada.

Isso mesmo! Os fungos, em pequenas quantidades, fazem parte da microbiota intestinal normal. Com a disbiose, eles proliferam, causando a CVV. Vocês gostariam de saber o motivo? Aguarde a próxima publicação!

Dra. Patricia Valentini de Melo
Idealizadora da Choice Medicine, é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

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