quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Janeiro Verde-Piscina: Tire suas dúvidas sobre câncer do colo do útero


O Janeiro Verde-Piscina é uma campanha de prevenção contra o câncer do colo do útero. Com exceção do câncer de pele não-melanoma, é o terceiro tumor maligno mais frequente na população feminina (atrás do câncer de mama e do colorretal) e, nas regiões Norte e Nordeste, o primeiro. É a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). 

A doença está associada à infecção persistente por subtipos oncogênicos do vírus HPV (Papilomavírus Humano), especialmente o HPV-16 e o HPV-18, responsáveis por cerca de 70% dos cânceres cervicais.

A principal forma de transmissão do HPV é pela via sexual, que inclui contato oral-genital, genital-genital ou mesmo manual-genital. Como o contágio pode ocorrer mesmo na ausência de penetração vaginal ou anal, o uso de preservativos (camisinha masculina ou feminina) protege parcialmente.

A vacinação e a realização do exame preventivo (Papanicolau) se complementam como ações de prevenção desse tipo de câncer. 

O Ministério da Saúde oferece a vacina tetravalente contra o HPV para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. Mas há indicação da vacina para mulheres de até 45 anos, obtida na rede particular. 

Mesmo as mulheres vacinadas devem fazer o exame preventivo periodicamente, pois a vacina não protege contra todos os tipos oncogênicos do HPV. 

As ginecologistas Patricia Valentini de Melo e Yedda Reis, da Choice Medicine, estão à disposição.

Choice Medicine 
Endereço: Rua Joaquim Floriano, 466 - cj 314 
Brascan Century Office - Itaim Bibi - São Paulo 
Telefones: (11) 2165-1077 / (11) 94276-3154
E-mail: choice@choicemedicine.com.br

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Dia Mundial de Combate à Hanseníase - Tire suas dúvidas sobre a doença


Todo último domingo de janeiro é o Dia Mundial de Combate à Hanseníase. Atualmente, o Brasil é o país em segundo lugar com mais casos da doença, atrás somente da Índia. Por ano, são registrados perto de 30 mil casos nos vários estados brasileiros. 

A hanseníase TEM CURA, mas é fundamental procurar um médico rapidamente ao suspeitar dos sintomas. Pode provocar graves incapacidades físicas, se o diagnóstico demorar ou se o tratamento for inadequado. 

Neste Janeiro Roxo, vamos difundir informações e desfazer o preconceito? Os primeiros sinais são manchas claras, róseas ou avermelhadas no corpo, que ficam dormentes e sem sensibilidade ao calor, frio ou toque. Podem aparecer placas, caroços e/ou inchaços. 

Quando a doença afeta os nervos, pode causar formigamento, sensação de choque, dormência e queimaduras nas mãos e pés por falta de sensibilidade, além de falta de força e problemas nos olhos. 

Apenas as pessoas doentes, que NÃO estão em tratamento, transmitem a hanseníase. A transmissão ocorre pelas vias aéreas superiores (tosse ou espirro).

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Candidíase: 6 aliados naturais para auxiliar no tratamento


Vamos falar sobre o tratamento da candidíase. Como disse no texto anterior, a abordagem deve ser individual, buscando o equilíbrio do estado nutricional e imunológico. 

Numa crise aguda e intensa o uso de antifúngicos convencionais está indicado por via oral ou local, mas atenção! Estudos recentes mostram aumento da resistência fúngica frente a essas medicações, quando usadas frequentemente. 

Lembrem-se que fungos são naturais das mucosas e não existe uma forma mágica para eliminá-los do organismo, mas podemos contar com aliados naturais importantes:

ÓLEO DE COCO EXTRA VIRGEM
Contém ácidos Láurico e Caprílico, com ação antimicrobiana, antifúngica e anti-inflamatória. Só atua contra microrganismos patogênicos, favorecendo a flora probiótica. Pode ser usado no local, por fora na vulva ou uso vaginal na ponta de um absorvente interno, particularmente no período pré menstrual.

ORÉGANO
Tem 2 princípios ativos (PA) potentes - Carvacrol, que inibe o crescimento de Candida albicans, e Timol, que estimula resposta imune. Deve ser usado na forma de óleo encapsulado (via oral).

ALHO 
A alicina liberada na maceração ou mastigação do alho é um potente antifúngico natural. Consuma na forma de temperos, chás ou cápsulas (via oral).

CRANBERRY
Rica em proantocianidinas e outros antioxidantes, tem atividade fungistática, sendo usada como coadjuvante no tratamento via oral.

SUPLEMENTAÇÃO COM PROBIÓTICOS 
Para repovoar a microbiota intestinal com bactérias saudáveis e controlar a proliferação de fungos e más bactérias. 

SUPLEMENTAÇÃO COM ÔMEGA 3, L-GLUTAMINA, VITAMINAS e MINERAIS
Para recomposição do sistema imune, da barreira intestinal e de Detox Hepático.

Procure sempre seu ginecologista para ter um diagnóstico correto e o tratamento adequado para você. Estou à disposição, se puder ajudar!

Dra. Patricia Valentini de Melo
Idealizadora da Choice Medicine, é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

Choice Medicine 
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quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Candidíase: Confira 10 dicas de prevenção



A avaliação cuidadosa e a correção dos fatores que desencadeiam uma DISBIOSE no organismo são o foco da prevenção e do tratamento da candidíase de repetição. A abordagem deve ser individual, buscando o equilíbrio do estado nutricional e imunológico. 

Lembre-se que fungos são naturais das mucosas e não existe uma forma mágica para eliminá-los do organismo. Então, devemos cuidar dos fatores que predispõem o seu crescimento exagerado. E como isso é possível?

1 - Usando probióticos sempre que o antibiótico for necessário. 
2 - Evitando o uso de laxantes, mesmo que fitoterápicos. É preciso entender e mudar as causas do transtorno intestinal.
3 - Evitando o uso de antiácidos. O meio ácido do estômago é importante para o equilíbrio do PH intestinal e manutenção da microbiota. Além disso, é um agente fungicida natural e necessário para a ação das enzimas digestivas, que quebram as proteínas, impedindo sua fermentação pelos fungos, o que promoveria sua proliferação.
4 - Evitando o uso indiscriminado de corticoides, pois suprimem o sistema imune.
5 - Repensando o uso de anticoncepcionais.
6 - Evitando alimentos ricos em fungos.
7 - Evitando o uso frequente de sabonetes íntimos antissépticos. 
8 - Tendo cuidado com roupas sintéticas e pouco ventiladas, como lycra suada ou molhada em calcinhas, maiôs, biquínis ou leggings.
9 - Secando bem a região genital após o banho e dormindo SEM calcinha.
10 - Mudanças gerais do estilo de vida, priorizando alimentação saudável, sono e controle de estresse.

É gente, a prevenção exige mesmo a mudança de hábitos arraigados. Bora começar? Prometo que vão ganhar muita saúde! A candidíase é só a ponta do iceberg chamado DISBIOSE. 

Vou abordar o tratamento propriamente dito no próximo post! Não perca!

Dra. Patricia Valentini de Melo
Idealizadora da Choice Medicine, é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

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terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Candidíase: Tire suas dúvidas sobre sintomas e causas


Candidíase vulvovaginal (CVV) é muito frequente e tem se tornado cada vez mais recidivante. Trata-se de uma infecção da vulva e vagina causada pelo crescimento anormal de fungos na região (90% dos casos são devidos à Candida albicans). Os sintomas são inconfundíveis e se intensificam no pré menstrual:

- Prurido (coceira leve a intensa)
- Ardor, queimação, vermelhidão e inchaço 
- Em alguns casos, Contratura da musculatura local, gerando dor na relação sexual
- Corrimento vaginal espesso, branco e inodoro 

Ao contrário do que pensamos, a principal fonte de fungos vaginais é o nosso próprio trato gastrointestinal e não necessariamente as relações sexuais. Como já contei a vocês, um dos nossos mais importantes sistemas de defesa é a microbiota intestinal, que depende de fatores nutricionais e ambientais para se estabilizar.

A proliferação de fungos acontece depois da alteração desse equilíbrio, a disbiose, que predispõe um ambiente favorável para que os fungos, até então habitantes naturais e inócuos da microbiota, encontrem condições, sem resistência, para sua proliferação exacerbada. Isso mesmo! Os fungos, em pequenas quantidades, fazem parte da microbiota intestinal normal. Mas, com a disbiose, proliferam, causando a CVV. E por que isso acontece?

- O uso de antibióticos, anti-inflamatórios, anticoncepcionais, antiácidos, laxantes, corticoides, assim como o consumo regular de açúcar refinado, lactose, carboidratos refinados (doces, chocolates, bolos, biscoitos, chips, refrigerantes, pães brancos), álcool, embutidos e cafeína favorecem a disbiose e portanto o crescimento fúngico.

- Atenção: Alimentos com alto potencial alergênico, como glúten, leite e soja também promovem disbiose e são matérias-primas para a fermentação de fungos.

- Disbiose vaginal é intensificada pelo uso de sabonetes íntimos antissépticos.

- Estresse físico, mental ou emocional são facilitadores do processo.

- Diabetes, hipoglicemias, imunossupressão (transplantados, portadores de HIV, gravidez) também podem estimular a proliferação da Candida.

- O consumo oculto de bolor, mofo e leveduras contidos em alimentos saudáveis como grãos, frutas, oleaginosas (castanhas, nozes, amêndoas, etc) e alguns vegetais levam ao agravamento do quadro.

- Ambientes úmidos e quentinhos também favorecem o crescimento de fungos. Então, cuidado com roupas sintéticas e pouco ventiladas, como lycra suada ou molhada de calcinhas, maiôs, biquínis ou leggings. 

Já deu pra perceber que a prevenção e o tratamento são um pouco mais complexos do que apenas o uso repetido de antifúngicos. Fique ligado nos próximos posts! Até lá!

Dra. Patricia Valentini de Melo
Idealizadora da Choice Medicine, é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

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quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Saúde: Probióticos fortalecem o sistema imunológico


Você já ouviu falar de probióticos? São bactérias benéficas que vivem no intestino e melhoram a saúde geral do organismo, trazendo benefícios como facilitar a digestão e a absorção de nutrientes, produção de neurotransmissores como a serotonina e fortalecer o sistema imunológico. Confira detalhes sobre o assunto:

- Entre os benefícios imunológicos dos probióticos estão a modulação dos perfis das citocinas e a indução à tolerância aos antígenos alimentares. Eles interagem com a imunidade inata, diminuem a ação de bactérias patogênicas e ajudam a garantir o equilíbrio da microbiota. 

- Durante o uso de antibióticos, a combinação com probióticos estimula a resposta imunológica, potencializando o tratamento e diminuindo o risco de disbiose intestinal (desequilíbrio da microbiota).

- Os probióticos podem reduzir o risco de septicemia e outras infecções.

- Estudos demonstram que eles podem ser grandes aliados no tratamento da diabetes gestacional, sendo seguros para gestante e bebê, podendo, inclusive, ser prescritos para recém-nascidos prematuros, reduzindo o risco de morte em até 44%. 

- Para adultos, ajudam combater síndromes e outros problemas intestinais, além da obesidade, sendo seguro até para pacientes imunossuprimidos. 

- Os probióticos também são bons aliados contra o estresse, a depressão e a ansiedade.

-  Kefir de água ou de leite, kombucha, alimentos fermentados como chucrute e picles são ótimas fontes de probióticos.

- Probióticos também são encontrados na forma de suplementos, em cápsulas ou sachês. Seu médico ou nutricionista poderá indicar o melhor para você. 

- Cuidado com propagandas enganosas! Não use Yakults e outros produtos industrializados semelhantes. Eles têm muito pouco probiótico e grandes quantidades de açúcares e outros substâncias químicas.

 - E atenção, a higiene excessiva pode ser prejudicial para a imunidade, porque mata as nossas bactérias boas.

Dra. Patricia Valentini de Melo
Idealizadora da Choice Medicine, é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

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