segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Descubra como a falta de vitamina B12 prejudica a sua saúde



A Dra. Patricia Valentini de Melo escreveu um texto para o site VegMag, voltado ao público vegetariano e vegano. O assunto é a falta de vitamina B12, que é encontrada apenas nos alimentos de origem animal. Confira:

Atualmente, muitas pessoas tem escolhido um estilo de vida vegetariano ou vegano. Nesse contexto, a vitamina B12 merece mais atenção, já que seus benefícios são incontestáveis para a nossa saúde física e mental.

A vitamina B12 é importantíssima para o nosso organismo, pois está envolvida em várias vias metabólicas fundamentais ao equilíbrio da nossa saúde, sendo elemento chave na:

- Proteção e regeneração dos nervos e cérebro, protegendo a memória e prevenindo doenças neurológicas, como Parkinson e até demência.

- Composição do sangue, impedindo a anemia megaloblástica ou perniciosa

- Renovação celular, particularmente muscular, evitando câimbras e dores musculares

- Renovação das mitocôndrias, importantes para a fabricação de energia

- Síntese dos neurotransmissores (mensageiros químicos, como a Serotonina), que melhoram o humor e a atenção

- Proteção e reparo do DNA, através de um processo chamado metilação. Quando esse processo não acontece, uma substância chamada homocisteína acumula no sangue, aumentando o risco para várias doenças crônicas, como por exemplo, as cardiovasculares e até o câncer. Em gestantes, oferece risco de má formação ao sistema nervoso do feto

- Eliminação de toxinas através do fígado

Mas o ser humano não produz a vitamina B12 e depende da alimentação para suprir suas necessidades. Porém, ela está presente apenas nos alimentos de origem animal em quantidade suficiente para não levar a uma deficiência no organismo.

Pessoas acima dos 50 anos, vegetarianos e particularmente veganos podem ter deficiência de vitamina B12. Para saber se esse é o seu caso, preste atenção em alguns sintomas que podem surgir, como: falta de energia, dores musculares, fraqueza, falta de ar, batedeira no peito, sensação de dormência, sensibilidade diminuída a dor, visão turva, perda do equilíbrio, dificuldade de concentração, memória fraca, confusão mental, ansiedade e depressão.

Os sintomas são inespecíficos e reversíveis com a suplementação. O diagnóstico é simples, feito através de exames de sangue, como dosagem de B12, homocisteína e ácido metil malônico (menos utilizado, devido ao custo). Na dúvida se precisa da ajuda de suplementos ou ajustar a sua dieta, procure um médico e faça os exames necessários.



Dra. Patricia Valentini de Melo
Idealizadora da Choice Medicine, é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

Choice Medicine 
Endereço: Rua Joaquim Floriano, 466 - cj 314 
Brascan Century Office - Itaim Bibi - São Paulo 
Telefones: (11) 2165-1077 / (11) 94276-3154
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quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Quando procurar o mastologista? Tire suas dúvidas!


Nas campanhas de prevenção do câncer de mama, conversei com muitas mulheres que possuíam nódulos e, portanto, estavam preocupadas com a possibilidade de estarem com câncer. Nenhuma delas, no entanto, estava realizando acompanhamento com um mastologista

Nesses casos, só a opinião do ginecologista já é suficiente? Qual a importância do mastologista para a prevenção ou tratamento do câncer de mama? Bem, a opinião do ginecologista é muito importante, mas sempre que estivermos diante de suspeita ou diagnóstico de quaisquer alterações nas mamas ou necessitarmos de respostas para dúvidas a esse respeito, devemos recorrer ao MASTOLOGISTA.

Quem é o mastologista?

O mastologista é o especialista que previne, diagnostica, trata e reabilita os pacientes com doenças da mama, benignas ou malignas. Atende homens e mulheres, adultos, crianças, idosos e adolescentes.

É importante lembrar, que nos casos de suspeita para câncer de mama, o mastologista é o especialista com melhor treinamento para decidir qual o método de escolha para o diagnóstico e qual o melhor tratamento, em caso de confirmação.

É o mastologista que deve planejar e realizar o tratamento cirúrgico do câncer de mama, além de coordenar todo o tratamento complementar, como cirurgia plástica, quimio e radioterapia, fisioterapia e psicologia especializadas, responsabilizando-se pelo encaminhamento a cada um desses especialistas.

Após o término do tratamento, cabe ao mastologista realizar o seguimento regular das pacientes, de acordo com a necessidade de cada caso.

As subespecialidades na medicina não tiram a importância do médico generalista, mas quando as alterações são tão específicas como as que acontecem nas mamas, vale a pena buscar como primeira opção o médico especialista em mamas, o mastologista, porque nesse caso a primeira intervenção é crucial na definição do prognóstico.

Dra. Patricia Valentini de Melo
Idealizadora da Choice Medicine, é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

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Quer emagrecer? Cuide da sua saúde intestinal


Um dos principais gatilhos para inflamações em nosso corpo é um intestino desregulado. Mais de 90% das doenças crônicas têm origem nele. As bactérias que estão dentro do intestino são capazes de produzir uma barreira interna que protege contra a captação de toxinas e ajuda a definir se estamos felizes, deprimidos, se comemos muito ou não, entre diversas outras situações. Também podem produzir toxinas que sobrecarregam e desregulam o nosso metabolismo. A obesidade, por exemplo, tem relação direta com a disbiose intestinal (quando as bactérias protetoras morrem e as nocivas crescem).

Um experimento com dois gêmeos idênticos, um magro e um obeso, mostrou a relação entre a obesidade e um microbioma alterado. Fezes de ambos passaram por uma filtragem esterilizada e as bactérias desse material foram transplantadas em camundongos livres de germes e com dieta de baixo teor de gordura. O estudo concluiu que os animais que receberam as bactérias do intestino do gêmeo obeso engordaram após o procedimento. Esse resultado mostra a influência das bactérias no sobrepeso e se um indivíduo tem potencial de engordar com facilidade ou não. 

Você sabia disso? Se quiser emagrecer, cuide primeiro da sua saúde intestinal! 

1 - Uma alimentação natural e equilibrada favorece o crescimento de bactérias boas. Dietas vegetarianas, por seu alto teor de fibras, são extremamente benéficas para o equilíbrio e saúde da flora intestinal. Polifenóis (chocolate amargo, uvas, amêndoas, cebola e brócolis) favorecem seu crescimento.

2 - Suplementações com fibras prebióticas da dieta, como a inulina e fruto-oligossacarideos, têm sido eficientes para minimizar os efeitos de uma dieta rica em gordura. Os prebióticos ajudam a reduzir o colesterol, porque estimulam a microbiota a produzir propianato que é transportado pela corrente sanguínea até o fígado, inibindo a síntese de colesterol. Fibras previnem o câncer de colon em ratos e reduzem inflamações. Biomassa de banana verde é um excelente prebiótico e pode ser usado em diversas preparações.

3 - O consumo regular de outros micro-organismos de qualidade, para compor a microbiota, como os probióticos, também é de grande utilidade. Os melhores exemplos são alimentos probióticos a base de kefir, kombucha e fermentados como chucrute.

4 - Sono adequado, Redução do estresse, pensamentos positivos e atividade física regular também são amigos da saúde intestinal.

Dra. Patricia Valentini de Melo
Idealizadora da Choice Medicine, é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

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segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Fuja dos inimigos do intestino para proteger sua saúde


O microbioma humano abriga mais de 5 mil tipos diferentes de bactérias, sendo 80% delas protetoras e 20% com potencial nocivo. Como já vimos em uma postagem anterior (clique aqui para ler o texto), uma das formas mais básicas e naturais para manter um microbioma saudável é a ingestão de alimentos corretos. 

Comer fibras, legumes e verduras é uma das melhores maneiras para termos um bom microbioma. Já é provada a relação entre certas cepas de bactérias e algumas doenças. Quando as protetoras morrem, as nocivas crescem e literalmente “fazem a festa” no nosso organismo, levando a disbiose intestinal, que aumenta risco para varias doenças. E como deixamos isso acontecer? 

- Excesso de alimentos processados e ultraprocessados, pobres em fibras e ricos em açúcares, aditivos alimentares, como corantes, conservantes, acidulantes que alteram a microbiota, que passa a absorver mais gordura.
- Excesso de alimentos com alto potencial inflamatório, como glúten presente principalmente no trigo e seus derivados, caseína presente nos laticínios e soja 
- Uso de antibióticos, anti-inflamatórios e antiácidos (os “prazóis”)
- Estresse prolongado
- Pensamentos negativos repetitivos (favorecem a bactérias ruins)

Fica fácil compreender a importância do rodízio alimentar e da comida de verdade, do não uso indiscriminado de antibióticos e anti-inflamatórios e do manejo de estresse e cultivo de pensamentos positivos. A suplementação com probióticos pode ser uma grande aliada.

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quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Deficiência de vitamina D está relacionada ao aparecimento de doenças como câncer


Você sabia que a vitamina D é, na realidade, um HORMÔNIO? O HORMÔNIO D! Estudos mostram que existe no mundo uma verdadeira epidemia de deficiência de hormônio D. 

Ele é derivado do colesterol e ativado a partir da luz solar na pele. Quase não existe “vitamina D” na natureza ou em alimentos (as quantidades são muito menores do que nossa necessidade diária). Na vida adulta, a deficiência de hormônio D está intimamente relacionada ao aparecimento de câncer, osteopenia e osteoporose, doenças autoimunes, cardiovasculares (infarto e AVC), diabetes tipo 2 e doenças infecciosas. 

O hormônio D modula a atividade de mais de 3.000 genes em todas as células do nosso organismo. Mas a demonização do sol, excesso de uso de filtros solares e uso indiscriminado de alguns medicamentos são os responsáveis pela sua deficiência. 

Estudos demonstram que o hormônio D é protetor por ser antiproliferativo (anticâncer) e anti-inflamatório. Um recente estudo demonstrou que altos níveis circulantes de hormônio D na pós-menopausa estão relacionados com redução de todos os tipos de câncer. 

Uma revisão, publicada em 2017 na revista científica Breast Cancer, demonstrou que existe uma relação inversa entre os níveis de "vitamina D” e o risco para câncer de mama e que a deficiência está diretamente relacionada ao aumento do risco para câncer de mama. Outro dado é que mulheres com deficiência de vitamina D e câncer de mama têm tumores mais agressivos.

Atenção: Vale a pena dosar o nível de vitamina D no sangue e, se estiver baixo, a suplementação deve ser feita pelo médico ou nutricionista.

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segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Microbiota intestinal interfere na saúde física e mental: aprenda a equilibrá-la


O equilíbrio da microbiota intestinal, que garante a nossa saúde física e mental, depende do nosso estilo de vida e até do que pensamos e sentimos. Então, quais escolhas favoreceriam o seu equilíbrio?

1 - Uma alimentação natural e equilibrada favorece o crescimento de bactérias boas. Dietas vegetarianas, por seu alto teor de fibras, são extremamente benéficas para o equilíbrio e saúde da flora intestinal. Polifenóis (chocolate amargo, uvas, amêndoas, cebola e brócolis) favorecem seu crescimento.

2 - Suplementações com fibras prebióticas da dieta, como a inulina e fruto-oligossacarideos, têm sido eficientes para minimizar os efeitos de uma dieta rica em gordura. Os prebióticos ajudam a reduzir o colesterol, porque estimulam a microbiota a produzir propianato que é transportado pela corrente sanguínea até o fígado, inibindo a síntese de colesterol. Fibras previnem o câncer de colon em ratos e reduzem inflamações. Biomassa de banana verde é um excelente prebiótico e pode ser usado em diversas preparações.

3 - O consumo regular de outros micro-organismos de qualidade, para compor a microbiota, como os probióticos, também é de grande utilidade. Os melhores exemplos são alimentos probióticos a base de kefir, kombucha e fermentados como chucrute.

4 - Sono adequado, Redução do estresse, pensamentos positivos e atividade física regular também são amigos da saúde intestinal.

Como é bom poder fazer escolhas conscientes, não é?

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segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Insônia: Você também sofre com ela?


O assunto de hoje é INSÔNIA. Você sofre com ela? Infelizmente, estamos diante de uma epidemia! 45% da população mundial tem dificuldade para dormir. O problema é que dormir pouco causa danos à saúde:
- Desequilíbrio no sistema neuro-endócrino –imunológico que leva ao envelhecimento
- Alteração de humor
- Perda de memória
- Hipertensão
- Diabetes
- Obesidade
- Aumento do risco para infarto e derrame (AVC) 

O sono restaurador deve ser contínuo e regular. Adultos precisam, em média, de 8 horas de sono; crianças e adolescentes, de 9 a 11 horas; e bebês, de até 14 horas.

Preste atenção nas causas da insônia:
- Queda da produção natural de melatonina pelo excesso de exposição à luz elétrica e eletroeletrônicos ou pela idade
- Ansiedade
- Depressão
- Exercícios intensos no fim do dia
- Comidas pesadas, bebidas com cafeina e álcool
- Apneia - principalmente em obesos (dormir de lado ajuda, mas é importante o tratamento, porque a privação momentânea de oxigênio pode levar a arritmias, infarto e AVC)
- Disbiose intestinal (desequilíbrio das bactérias do intestino), que abordaremos em uma próxima publicação
- Desequilíbrios hormonais

Como posso melhorar o sono?
- Higiene de sono (clique aqui para conferir as dicas) ajuda na maioria das vezes
- Uso de chás ou tinturas vegetais, como valeriana, mulungu, melissa, erva-de-são-joão, passiflora e até chá de banana.
- Práticas complementares, como acupuntura, ioga, meditação, reiki, massagens e aromaterapia (óleos essenciais de lavanda e verbena, por exemplo)
Suplementação de melatonina e/ou reposição hormonal em casos específicos

Não se acomode com sua insônia! Há muitas formas de recuperar seu sono. Procure a orientação profissional e durma com os anjos.

Dra. Patricia Valentini de Melo
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segunda-feira, 19 de novembro de 2018

12 dicas para dormir bem



O sono é um mecanismo complexo e natural para reparar as nossas células e sistemas. Por ser considerado o mais importante pilar da vida saudável, que tal apostar na chamada higiene do sono? É uma técnica descrita há algum tempo com resultados excelentes para um soninho reparador. Vamos lá:

1 - Mantenha um horário regular para adormecer e acordar, todo dia;
2 - Vá para a cama somente na hora de dormir. Nada de ler, falar ao telefone ou comer na cama;
3 - Cuide para que o ambiente seja agradável: deixe o quarto escuro e silencioso. Se possível, regule a temperatura;
4 - Escolha um colchão adequado, nem rígido e nem macio demais. Lembre-se que, em nenhum outro momento do dia, você fica tantas horas na mesma posição;
5 - Fuja do café e de outros estimulantes como o chá preto, o mate e alguns refrigerantes, além do cigarro;
6 - Nada de ficar planejando as tarefas do dia seguinte nem resolvendo problemas na hora de dormir;
7 - Não se engane com o aparente efeito relaxante do álcool: ele é garantia de noites mal dormidas;
8 - Faça atividades físicas regularmente, porém evite exercícios fortes no fim do dia. Prefira os períodos da manha ou almoço. No final do dia, os exercícios precisam ser mais leves, como alongamento ou caminhadas, e pelo menos quatro horas antes de dormir;
9 - Não se empanturre no jantar nem coma perto da hora de deitar. A digestão praticamente pára enquanto dormimos.
10 - Estabeleça um ritual de relaxamento antes de se deitar: um banho quente, diminuir a luminosidade do quarto enquanto se prepara para deitar; 
11 - Aprecie a luz do sol e respeite o ritmo da natureza. Durma logo ao anoitecer, o mais cedo possível;
12 - Por fim, para uma boa higiene do sono, evite assistir TV, usar o celular ou tablet no quarto. Eletroeletrônicos são uma fonte enorme de estímulos capazes de deixar a pessoa mais alerta.

Se ainda assim, você não estiver dormindo bem, procure ajuda de um profissional habilitado para uma avaliação.

Dra. Patricia Valentini de Melo
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segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Sono é o mais importante pilar da vida saudável


É necessário que se tenha uma postura ativa de autocuidado, de responsabilidade com a própria saúde, que envolve ESCOLHAS. Para isso, vou contribuir com a conscientização sobre os PILARES DA SAÚDE: sono de qualidade; alimentação saudável/hidratação; vida social; manejo do estresse - autoconhecimento - espiritualidade; exercícios físicos regulares e níveis hormonais adequados. 

Você sabia que o SONO é o 1º e mais importante pilar da vida saudável? É ele que preserva a saúde da nossa glândula Pineal. Ela é pequenina, localizada no centro do nosso cérebro e controla o eixo neuro-imuno-endócrino. Exerce contínua vigilância sobre esses sistemas e controla a atividade metabólica de todas as células do nosso corpo. Por isso, é considerada como o REGULADOR METABÓLICO UNIVERSAL

Para manter o equilíbrio geral do corpo humano, a Pineal produz a mais importante substância do nosso organismo: a MELATONINA, que age sobre todos os nossos órgãos e tecidos, regulando a produção de todos os hormônios e ajudando-os a cumprir suas funções. 

A Melatonina tem como função melhorar o sistema imune, além de ser um potente antioxidante, protegendo contra danos ao DNA (anticâncer) e anti-inflamatório (prevenindo doenças cardio-vasculares). Protege também nossos neurônios, regula o sono, diminui o apetite e aumenta o gasto calórico. Incrível, né? 

Mas, infelizmente, com o passar dos anos, a Pineal vai sofrendo desgaste e fica cada vez mais difícil manter o equilíbrio total do nosso organismo, até que entra em exaustão e torna-se incapaz de manter a produção necessária de melatonina e o corpo humano começa a sofrer um desequilíbrio no sistema neuroendócrino - imunológico, que leva ao envelhecimento. Ou seja, a progressiva redução dos níveis de melatonina sinaliza para todos os demais órgãos e sistemas do corpo humano que é chegado o momento de envelhecer e a nossa saúde começa a se deteriorar. 

Mas é a própria Melatonina que mantém as funções da glândula Pineal, protegendo-a do desgaste e exaustão. Por isso, é nosso dever preservar a nossa produção fisiológica, que acontece somente no escuro, durante o SONO, mas é suprimida pela luz. Por isso é tão importante nos conscientizarmos de que devemos dormir cedo (até 23h), apagar todas as luzes, não ter televisão no quarto, não usar eletroeletrônicos (celulares, laptops, tablets) logo antes de dormir, porque degradam a melatonina. 
Perceberam a importância disso? 

Agora é com vocês! Cada um se responsabilizando pela própria saúde! Nós da Choice Medicine acreditamos em ESCOLHAS CONSCIENTES! Bons sonhos!

Dra. Patricia Valentini de Melo
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sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Sem agrotóxicos: Alimentos orgânicos ajudam a prevenir câncer


Lembra-se que falamos que a alimentação pode interferir no risco de câncer? Vamos voltar ao assunto, mas agora com enfoque nos agrotóxicos. Saiu no JAMA, um jornal científico de grande respeito no mundo, um estudo mostrando associação do uso frequente de alimentos orgânicos (produzidos sem agrotóxicos) com o risco de desenvolver câncer. Sabem qual foi o resultado?? Na população estudada (quase 70 mil adultos franceses acompanhados por 7 anos) houve redução significativa da probabilidade de câncer (inclusive de mama) associada ao consumo frequente de alimentos orgânicos.

Os dados sempre precisam de confirmação, mas esse resultado nos faz pensar que a alimentação orgânica seria uma uma excelente estratégia para prevenção contra o câncer (clique aqui para ver o estudo na íntegra). 

E não se esqueçam de que o Brasil é o campeão do uso de agrotóxicos, inclusive os proibidos em outros países. Agrotóxicos estão em frutas, verduras, carnes, leite, bebidas, produtos industrializados e em quase tudo que compramos nos supermercados. 

E não é só na alimentação. O Dossiê Abrasco -  publicado em 2015 pela Abrasco, Fiocruz e outros órgãos de pesquisa - aponta que agrotóxicos já contaminam o solo, a água e até mesmo o leite materno.

Os estudos indicam ainda um dado pouco lembrado pelos brasileiros: em um único alimento, ingerimos diversos agrotóxicos diferentes. Além disso, ingerimos diariamente e durante a vida inteira. Nosso organismo não tem a capacidade de eliminar muitos deles, que vão se acumulando no corpo. Essa exposição contínua tem efeitos tão graves que nem mesmo a ciência conhece a dimensão do estrago que pode causar na saúde.

E CUSTA MAIS CARO? Não necessariamente. Muitas vezes, os orgânicos são colocados a preços altos em supermercados, mas comprar em feiras agroecológicas ou direto com produtores rurais é mais barato. Isso porque alimentos gerados em sistemas equilibrados têm um custo de produção menor do que os produzidos com compostos químicos.

Vamos refletir sobre nossos hábitos e escolhas?!

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quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Alimentação pode interferir no risco de câncer de mama


Vocês sabiam que fatores dietéticos podem interferir em nossos genes (expressão gênica), reduzindo o risco de desenvolvimento do câncer de mama? Essa relação é estudada pela nutrigenômica

O câncer de mama apresenta uma grande incidência na população mundial e tem um caráter multifatorial, em que os hábitos alimentares e comportamentais influenciam de maneira direta no aparecimento da doença.

Hoje, sabemos que inflamação crônica é a base das doenças crônicas e cânceres. A inflamação pode lesar o DNA das células mamárias, causando o câncer de mama. Alguns alimentos são potencialmente inflamatórios, quando ingeridos diariamente, principalmente grandes proteínas. Estudos comprovam o potencial inflamatório do trigo (que contém o glúten), leite animal (que contém a caseína) e da soja. Por isso, a ingestão não deve ser diária.

O consumo de dietas ricas em gorduras saturadas e pobres em fibras e vegetais tem associação comprovada com o aparecimento da neoplasia mamária. Alimentos industrializados, processados e ultraprocessados, açúcares refinados e diversos outros, se consumidos com regularidade e por tempo prolongado, são capazes de causar alterações celulares que levam ao desenvolvimento do câncer. 

Além disso, o acúmulo de gordura contribui muito para o risco de câncer. As células de gordura (adipócitos) fabricam substâncias que ativam a inflamação silenciosa no organismo. 

Contudo, uma alimentação rica em frutas, verduras e legumes pode resultar em um processo inverso e diminuir a incidência dessas anormalidades na célula. Por exemplo, dietas ricas nos seguintes itens têm sido associadas à redução de risco desta neoplasia: ácidos graxos poli-insaturados ômega 3 (peixes, linhaça, chia, nozes, castanhas), flavonoides (uva, frutas vermelhas, chás verde e branco, alho e chocolate amargo), vitaminas A (ovos, aves, cenoura, couve, batata doce), E (vegetais verdes-escuros e abacate) e complexo B, bem como em minerais, incluindo selênio (castanhas) e zinco (frutos do mar, grãos, castanhas).

Agora, você já pode escolher melhor o que vai comer!

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quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Consumo de álcool aumenta risco de câncer de mama


O alto consumo de álcool, especialmente em combinação com o cigarro, já está bem relacionado como causa de vários tipos de câncer. Para o câncer de mama, estudos mostram que mesmo quantidades pequenas de álcool aumentam os riscos. A ingestão diária de duas taças de vinho chega a dobrá-lo. 

Cada vez mais, são comprovados os malefícios do álcool para nossa saúde. Apesar de trazer um certo grau de relaxamento e ser motivo para encontro social e prazer, é uma sustância perigosa. Além da embriaguez, facilmente percebida, causa inflamação silenciosa, altera a flora intestinal, sobrecarrega o fígado e o pâncreas, e vicia, o que torna as coisas mais difíceis. 

É verdade que o vinho tinto é rico em resveratrol, um potente antioxidante, que traz benefícios por sua ação cardioprotetora, antitrombótica, anti-inflamatória, neuroprotetora e até anticâncer, mas pesando riscos e benefícios, não vale a pena consumir álcool com esse intuito, porque os riscos superam os benefícios. Fique fora dessa! Beba com muita moderação! 

Prevenção

Entre os fatores de risco para o câncer de mama, estão aqueles que não conseguimos controlar. Entretanto, fatores para melhorar a qualidade de vida - como atividade física, consumo moderado de álcool, não fumar e alimentação equilibrada - estão sob nossa responsabilidade. E, já que podemos contar com isso, devemos começar agora!

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segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Tire suas dúvidas sobre psoríase


O Dia Mundial da Psoríase é celebrado em 29 de outubro e tem como objetivo conscientizar e alertar sobre a doença de pele. Tire suas dúvidas com o texto da Dra. Luciana Valentini de Melo, que traz dados do site da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD):

O que é a psoríase? 

A psoríase é uma doença inflamatória da pele, crônica e autoimume, com origem genética em 30% dos casos. Não é contagiosa e se caracteriza por lesões avermelhadas e descamativas, normalmente em forma de placas esbranquiçadas, especialmente em cotovelos, joelhos, couro cabeludo, unhas, palmas das mãos e plantas dos pés. Pode ainda afetar as articulações, cursando com a artrite. 

Atinge principalmente a população com idades entre 20 e 40 anos, afetando igualmente homens e mulheres, mas em 15% dos casos surge na infância. Segundo a Organização Mundial da saúde (OMS), a psoríase acomete cerca de 3% da população mundial 

Fatores que exercem um importante papel são: estresse emocional, traumas ou irritações na pele, infecções de garganta, baixa umidade do ar ou certos tipos de medicamentos, que podem desencadear ou aumentar sua intensidade. 

Apesar de apresentar um caráter crônico, em muitos casos de menor gravidade, acreditamos que uma adequação do estilo de vida pode ser extremamente benéfica para um melhor controle da doença, sem efeitos colaterais. Para isso, utiliza-se abordagens terapêuticas mais naturais, que diminuam a carga de estresse e que auxiliem naturalmente o organismo a recuperar sua imunidade inata, ou sua sabedoria interior.

As terapias integrativas podem auxiliar no bom controle da psoríase? 

Na minha experiência de duas décadas obtida em hospital público e na clínica privada, no tratamento de doenças crônicas de pele, incluindo a psoríase, foi utilizada a homeopatia, minha segunda especialidade médica, sendo algumas vezes associada ao tratamento convencional com resultados satisfatórios em todas as faixas etárias. A homeopatia é uma terapia que visa reequilibrar a energia vital do doente, acionando mecanismos inatos de cura, atuando não só no plano físico mas também no plano emocional. (www.amhb.org.br

Recentemente introduzimos na clínica, em associação ao tratamento homeopático, algumas sessões de Biofeedback (Eductor 64), uma tecnologia quântica de bioressonância, que avalia o campo bioelétrico do paciente e auxilia não só na obtenção de um profundo estado de relaxamento como também na diminuição da carga de estresse do organismo. (www.qxsubspace.com).

Dra. Luciana Valentini de Melo
Formada pela Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de Sorocaba, é especialista em dermatologia e homeopatia.

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quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Obesidade e câncer de mama: acúmulo de gordura aumenta o risco da doença


Seguido pelas doenças cardiovasculares, o câncer tem aparecido como a segunda causa de morte em muitos países. Aqui no Brasil, o câncer de mama é a primeira causa de morte entre as mulheres. E os números só aumentam!

Por que esse aumento? O desenvolvimento do câncer é caracterizado pelas alterações do DNA, sendo que algumas delas podem ser herdadas geneticamente. Entretanto, tais alterações não explicam o aumento das taxas de câncer de mama pelo mundo. Há fatores do estilo de vida que parecem estar envolvidos nesse aumento, como por exemplo, a obesidade e a deficiência de vitamina D. Você sabia que 54% da população brasileira está acima do peso? 

O acúmulo de gordura contribui muito para o risco de câncer. As células de gordura (adipócitos) fabricam substâncias que ativam a inflamação silenciosa no organismo. Hoje, sabemos que inflamação é a base das doenças crônicas e cânceres. A inflamação pode lesar o DNA das células mamárias, causando o câncer de mama. 

Por isso, na menopausa (lembram que quanto maior a idade, maior o risco?), mulheres obesas ou com sobrepeso correm mais risco de desenvolver câncer de mama. Cuidado! É muito fácil o ganhar peso na menopausa, devido ao desequilíbrio hormonal, que promove aumento da insulina, responsável pelo depósito de gordura na barriga (visceral). Essa gordura é a mais perigosa! Hoje o risco é calculado pela medida da cintura e não mais pelo IMC (Índice de Massa Corpórea).

Por isso, atenção ao que faz sua insulina aumentar:

- Consumo frequente de açúcares, carboidratos refinados, alimentos processados e ultraprocessados; 

- Sono inadequado;

- Deficiências hormonais da menopausa;

- Estresse crônico (prolongado); 

- Disbiose intestinal (desequilíbrio das bactérias).

Agora, ficou fácil entender o que fazer:

- Restrição calórica diminui atividade inflamatória; 

- Foco no peso! Ser magra reduz riscos;

- Foco nos exercícios, eles ajudam a manter o peso;

- Foco na comida verdadeira;

- Diminua o consumo de alimentos inflamatórios (principalmente trigo, lácteos e soja);

- Harmonize o sono;

- Equilibre os hormônios; 

- Regule a saúde intestinal;

- Crie estratégias para diminuir o estresse diário. 

Se precisar de ajuda, procure a orientação profissional. Estamos à disposição.

Dra. Patricia Valentini de Melo
Idealizadora da Choice Medicine, é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

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Outubro Rosa: Aprenda a prevenir o câncer de mama com o autocuidado consciente


Hoje, acordei com vontade de contar um pouco sobre a minha vivência em relação ao câncer de mama. Quem me conhece sabe como já me dediquei à conscientização das mulheres sobre esse problema de saúde pública, que é o câncer de mama. Há 25 anos, como mastologista, faço um trabalho de alma por essa causa. Desses, pelo menos 10 anos foram dedicados a projetos sociais (2 patrocinados pela Avon e 1 pela ONG Americana Suzan Komen for the Cure), fóruns de saúde das mamas para leigos e profissionais de saúde, aulas em comunidades, hospitais, empresas, campanhas “Fique de Olho” e “Toque seus Peitos”, “Outubro Rosa”. Tudo isso sempre visando a importância da detecção precoce, que ainda é a maior arma para diminuir as taxas de mortalidade. 

Mas o meu maior sonho sempre foi a prevenção primária e poder anunciar para os quatro cantos do mundo como realmente impedir a doença de aparecer. Por isso, há pelo menos 8 anos, mudei meu foco e comecei a me interessar por uma nova forma de fazer medicina e, desde então, aprendi muito com a medicina funcional, nutrição funcional, fitoterapia, ciências da fisiologia humana e longevidade saudável e saúde integrativa. Foi preciso mudar de paradigma, mas hoje posso afirmar que existem muitos caminhos que levam a realização do meu sonho em um futuro próximo.

Somente 5 a 10% dos casos de câncer de mama são hereditários. Então, 90 a 95% dependem de como escolhemos viver. Isso é explicado pela EPIGENÉTICA, que estuda a influência do meio externo sobre os nossos genes. A chave da prevenção está na escolha do equilíbrio físico, mental, emocional e espiritual. Todas essas dimensões afetam a nossa expressão gênica e, quando em desequilíbrio, podem gerar mudanças no funcionamento das células, potencializando o aparecimento do câncer.

Autocuidado consciente

Além da conscientização da importância da mamografia e exame clínico, é muito importante motivar as mulheres a se cuidarem. Precisamos nos sentir importantes e valorizadas, e desenvolver amor-próprio. O autocuidado consciente inclui:

1 - Corrigir alimentação - diminuir gordura saturada, carboidratos simples, alimentos processados e ultraprocessados (ricos em açúcares e xenobióticos - químicos);

2 - Evitar o SEDENTARISMO, fazendo pelo menos caminhada diária; 

3 - Controlar o peso (obesidade e sobrepeso aumentam risco);

4 - Adequar o sono (momento de reparo e restauração celular);

5 - Técnicas e estratégias de manejo de estresse (1 minuto de silêncio por dia, resgatar a sensação de prazer em fazer algo de que gosta muito);

6 - Buscar autoconhecimento, aproximar-se da sua essência, olhar para dentro e não para fora; 

7 - Desenvolver a espiritualidade, a fé; 

8 - Diminuir o consumo de álcool; 

9 - Não fumar;

10 - Praticar o autoconhecimento das mamas (saiba o que normal para você!);

11 - Fazer os exames de rotina;

12 - Conheça o seu risco.

Só os itens 1 e 2 e 3 diminuem 28% do risco para cá de mama e 40% de recidiva. É importante enxergar o indivíduo como um todo, SEMPRE! Trabalhar com propósito nos aproxima de nós mesmos e isso tem um sentido. Juntos sempre somos mais fortes.

Dra. Patricia Valentini de Melo
Idealizadora da Choice Medicine, é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

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segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Outubro rosa: O que é câncer de mama e por que é tão temido?


O câncer de mama nasce a partir de um dano no DNA da célula da mama, que escapou dos mecanismos biológicos de controle (genes supressores). Para se tornar um câncer, esse dano tem que ser capaz de modificar a capacidade de multiplicação da célula, que então passa a se multiplicar desordenada e rapidamente, gerando uma "massa" ou tumor. E mais, essa massa tem que ser capaz de invadir os tecidos vizinhos e lançar células na corrente sanguínea ou linfática, promovendo o aparecimento de matástases. 

Quando localizado na mama, é curável, mas as possibilidades de cura diminuem à medida que o tumor cresce, porque as chances de metastatizar aumentam. A presença de metástase torna o câncer incurável, porém controlável. 

O tempo médio de duplicação de uma célula cancerosa da mama é de 120 dias. São necessárias 20 duplicações para que o tumor atinja 1 a 2 milímetros de diâmetro (capaz de ser identificável à mamografia). Para atingir 1 centímetro de diâmetro (1 bilhão de células), serão necessárias 30 duplicações, o que leva em média 8 a 10 anos. Um centímetro de diâmetro é o tamanho médio que o tumor pode ser identificado pela palpação, o que significa que, ao ser detectado um tumor de 1 centímetro, ele já está presente e evoluindo há mais ou menos 8 anos. 

Infelizmente, o câncer de mama é o mais frequente e também o que mais mata as mulheres no Brasil. Isso porque pelo menos 60% dos casos são diagnosticados em estágios avançados. É nosso dever tentar mudar essa realidade! 

DETECÇÃO PRECOCE

Para a sua detecção precoce, recomenda-se rastreamento anual após os 40 anos, por meio do exame clínico das mamas (feito pelo médico) e da mamografia. 

MAMOGRAFIA

A mamografia é o RX das mamas. Trata-se de um exame extremamente importante para todas as mulheres. É o único que, comprovadamente, é capaz de detectar o câncer de mama em estágio inicial, antes de ser palpável, possibilitando assim um tratamento mais eficaz, menos agressivo e com maiores chances de cura. 

Isso porque é o único método capaz de identificar microcalcificações, que podem ser o estágio mais inicial de um câncer de mama, quando estão agrupadas e têm características morfológicas específicas. Desde a introdução da mamografia como rastreamento, o número de mortes por câncer de mama teve uma redução de 30%. 

Às vezes, em casos de dúvidas na mamografia ou em mulheres mais jovens, pode-se associar o uso de ultrassonografia e até da ressonância magnética.

Mito: “mamografia dói” - Geralmente a dor é leve, pois a compressão das mamas dura dois segundos e não justifica a não realização do exame. Algumas mulheres têm as mamas mais sensíveis, principalmente no período antes da menstruação. Portanto, a dica é esperar para fazer o exame logo após esse período. 

Verdade: A mamografia é um dos mais importantes exames de rastreamento de câncer e deve ser feita por todas as mulheres, a partir dos 40 anos de idade. Converse com seu médico e deixe seus exames em dia!

SISTEMA BIRADS

Para padronizar os laudos de mamografia e todos falarem a “mesma língua”, surgiu o sistema BIRADS (sigla de Breast Imaging and Data System). Ele foi adotado para estimar qual a chance de determinada imagem da mamografia e/ou ultra-sonografia das mamas (USG) ser câncer. Variando de 0 a 6 categorias, o Sistema Birads ajuda a orientar a conduta médica.

Nem todas as alterações da mamografia/USG são causadas por câncer, aliás a maioria delas NÃO É CÂNCER e sim alterações que chamamos de BENIGNAS. Apenas algumas dessas alterações, muito específicas merecem melhor investigação. Só nesses casos (Birads 4 ou 5), uma biópsia é indicada e deve ser feita através de uma punção com agulha, que consegue retirar um pequeno fragmento do local, que então será examinado no microscópio. Só assim, o diagnóstico de certeza para câncer pode ser feito.

Dra. Patricia Valentini de Melo
Idealizadora da Choice Medicine, é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

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terça-feira, 16 de outubro de 2018

De mamas densas a consumo de álcool: Tire suas dúvidas sobre câncer de mama


- “Tenho mamas densas... e agora?”

Sabemos que alguns fatores podem aumentar o risco para câncer de mama e a densidade mamária é um deles – as famosas “mamas densas”. No entanto, algumas técnicas diferentes podem ser utilizadas no acompanhamento da paciente para melhorar a capacidade de detecção dos tumores iniciais, como, por exemplo, a associação da ultrassonografia das mamas, da tomossíntese e até mesmo a ressonância magnética, em conjunto com a mamografia. Todos esses métodos, não dispensam o exame clínico das mamas.

- Vitamina D e câncer de mama 

A vitamina D tem papel fundamental na regulação do cálcio, no metabolismo dos ossos, no sistema imune, no sistema cardiovascular e no sistema reprodutor feminino. Estima-se que 1 bilhão de pessoas no mundo possuem deficiência de vitamina D. Segundo recente publicação na Revista Breast Cancer (2017), uma revisão de literatura científica mostrou associação inversa entre os níveis de vitamina D e o risco de câncer de mama. Já verificou como está sua vitamina D? Procure seu médico e faça sua avaliação.

- Álcool e câncer de mama

Consumir álcool aumenta o risco de câncer de mama. Não existe quantidade segura para o consumo, segundo o Instituto Americano de Pesquisas para o Câncer. Um copo de vinho todos os dias ou de qualquer outra bebida com mais de 10 gramas de álcool aumenta o risco de ter câncer de mama pré e pós-menopausa em 5% e 9%, respectivamente. Fique atenta!

- Fatores genéticos

O câncer de mama de origem hereditária representa 5% a 10% dos casos da doença no Brasil. Nesse caso, costuma acometer pacientes mais jovens, antes mesmo dos 40 anos. Ocorre uma mutação no DNA que favorece a multiplicação da célula maligna. É necessária atenção especial no tratamento e acompanhamento tanto da mulher como dos familiares, mas uma verdade permanece: quando mais precoce o diagnóstico, melhor!

- Pesquisa de mutações para câncer de mama

Quando se fala das mutações para o câncer de mama, surgem as perguntas: "Por que não pesquisamos as mutações em vez de fazer a mamografia? Não seria mais fácil?". Não funciona bem assim. Dependendo do tipo de câncer diagnosticado ou da história familiar, há indicação de realizar a pesquisa de mutação genética. É um teste complexo, que deve ser cautelosamente interpretado para correta orientação de cada paciente. Mesmo assim, a mamografia e o exame clínico das mamas sempre devem ser realizados!

Procure seu mastologista para mais informações, melhor orientação e avaliação!

Dra. Yedda Nunes Reis
Formada pela Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista de Botucatu, é especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

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Menopausa e estilo de vida


Para muitas mulheres a menopausa é sinônimo de envelhecimento ou de perda da juventude e vitalidade. Isso não precisa ser verdade!

Você já pensou que é nessa fase que temos mais liberdade para curtir nosso verdadeiro Eu? Isso não é o máximo? Um momento perfeito para focarmos em nosso bem-estar integral. Não só físico, mas mental, emocional e espiritual. 

Há pouco tempo, a expectativa de vida das mulheres não chegava aos 50 anos e pouco se conhecia sobre o que aconteceria conosco após a menopausa. Hoje, não é difícil chegar aos 85 anos ou mais.

Mas será que estamos chegando lá com boa saúde e qualidade de vida? Será que é justo gastar todas as economias de uma vida de trabalho com remédios e mais remédios, que poucos benefícios trazem ou até pioram a nossa situação? Será que precisamos chegar lá carregando o fardo das dores no corpo, da perda de energia, da perda da autoestima e dos prazeres da vida? Te respondo que NÃO! Dá para ser diferente!

Já passou da hora de começarmos a investir em nós mesmas! Vale a pena! E quanto antes começar, melhor! Então, vamos lá!

1º PASSO: CORRIGIR ESTILO DE VIDA -  Esse passo só você pode dar por você! 

2º PASSO: CORRIGIR AS DEFICIÊNCIAS HORMONAIS - Aqui, seu ginecologista pode te ajudar.

Então, a partir de agora, foco no autocuidado consciente:

- Invista em comida de verdade. Retire da sua vida os alimentos processados ou ultraprocessados. Seu corpo precisa de nutrientes, não de farinha, açúcares, excesso de sódio e xenobióticos (aditivos químicos, metais pesados e todas a substâncias que o nosso organismo não reconhece e desregulam nosso metabolismo). Lute contra o excesso de peso (fator de risco para doenças crônicas) e não se esqueça de tomar muita água!

- Valorize e procure ter um sono saudável, diminuindo as luzes da casa mais cedo, desligando eletro-eletrônicos, evitando programas muito estimulantes. Vá para a cama e apague todas as luzes até no máximo 23h. Seu equilíbrio metabólico depende de um sono adequado e profundo. 

- Mova-se! Faça exercícios regularmente! Nosso corpo foi programado para caçar! Necessitamos de movimentos e músculos para sobreviver e não da gordura abdominal (fator de risco). 

- Cuide da sua saúde mental e emocional! Tenha amigos! Sorria! Pratique meditação, ioga ou o que tiver prazer em fazer. Reserve um tempo só para você! Pratique a solitude e o autoconhecimento.

- Desenvolva sua espiritualidade. Você terá muitos benefícios!

Dra. Patricia Valentini de Melo
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quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Reposição hormonal na menopausa: quando iniciar?


Espero que estejam acompanhando e achando útil o tema das últimas postagens sobre reposição hormonal (TRH) na menopausa. Minha intenção é compartilhar esse conhecimento em benefício das mulheres que sofrem com as consequências das perdas hormonais. Simplesmente, porque não precisa ser assim sofrido. Existe muita vida após a menopausa e temos o direito de aproveitá-la ao máximo! 

Chegou a hora de falar sobre quando começar o tratamento. Bem, hoje existe maior compreensão de qual é a melhor época para se iniciar a TRH e o conceito de JANELA DE OPORTUNIDADE foi bem estabelecido. 

Ficou provado que, quanto mais cedo se inicia a reposição, menor o risco de se desenvolver as doenças crônicas ditas da "idade" e menos risco de efeitos adversos. Portanto, logo que os sintomas de declínio hormonal começam, a TRH deve ser iniciada. 

Quanto mais tarde, maior o risco de se instalarem as doenças crônicas e, depois que elas se instalam, os benefícios da TRH diminuem. Mas enquanto não houver indícios dessas doenças, principalmente as cardiovasculares, não há contraindicação de se iniciar a reposição com hormônios transdérmicos, mesmo após 10 anos de menopausa. 

Lembrando sempre que cada caso deve ser individualizado e que existem algumas outras contraindicações ao uso da reposição hormonal. Mas, se após avaliação detalhada feita por médico habilitado, não houver nenhuma contraindicação formal, toda mulher deve fazer a reposição dos hormônios que se encontram deficientes no organismo, porque haverá um grande benefício, com ganho em qualidade de vida e na prevenção dessas doenças crônicas.

Outro conceito importantíssimo e muito bem estabelecido hoje é o ESTILO DE VIDA SAUDÁVEL, que beneficia todas as mulheres em todas as fases da vida e também diminui riscos de possíveis doenças crônicas. Em breve, vamos falar sobre esse assunto. Até lá!

Dra. Patricia Valentini de Melo
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terça-feira, 9 de outubro de 2018

Outubro Rosa: Medicina Integrativa no Câncer de Mama


Neste Outubro Rosa, é importante falar também sobre a medicina integrativa. Ela consiste no uso coordenado de práticas e tratamentos complementares em conjunto ao tratamento convencional, baseado em evidências científicas. No caso das pacientes com câncer de mama, tem o objetivo de melhorar o bem-estar e a qualidade de vida, aliviando efeitos adversos decorrentes da doença e do tratamento convencional.

Entre as práticas com alto grau de evidência científica estão meditação (para ansiedade), acupuntura (tratamento de náuseas e vômitos causados pela quimioterapia) e ioga (tratamento de depressão e ansiedade). 

O Reiki é outra opção para auxiliar no combate da ansiedade e da depressão. É uma técnica japonesa que utiliza a troca de energia para revitalizar e harmonizar o corpo, usando as mãos e a respiração como fonte dessa energia.

Dra. Yedda Nunes Reis
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quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Outubro Rosa: Mamografia moderna reduz em até 28% a mortalidade para câncer de mama


A Jornada Paulista de Mastologia (JPM) começou nesta quinta-feira (4) e vai até sábado (6). A Dra. Patricia Valentini de Melo e a Dra. Yedda Nunes Reis acompanham o evento, que já trouxe uma boa notícia para este Outubro Rosa! Um estudo apresentado mostra que a mamografia moderna reduz em até 28% a mortalidade para câncer de mama

Previna-se!

Além das estratégias de prevenção, a detecção precoce é a grande arma no combate ao câncer de mama. As chances de cura para tumores em estágios inicias são próximas a 100%. Toda paciente deve ter suas mamas examinadas por um médico, assim como realizar a mamografia anualmente a partir dos 40 anos.

Dra. Patricia Valentini de Melo
Idealizadora da Choice Medicine, é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

Dra. Yedda Nunes Reis
Formada pela Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista de Botucatu, é especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

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quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Outubro Rosa: Tire suas dúvidas sobre o câncer de mama


Outubro Rosa é uma campanha de conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, que é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não melanoma. Responde por cerca de 28% dos casos novos a cada ano. Tire suas dúvidas sobre a doença com as informações coletadas do site do Inca (Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva) e os esclarecimentos da Dra. Patricia Valentini de Melo:

Fatores de risco

O câncer de mama não tem somente uma causa. A idade é um dos mais importantes fatores de risco para a doença (cerca de quatro em cada cinco casos ocorrem após os 50 anos). Outros detalhes que aumentam as chances de desenvolver a doença são:

Fatores endócrinos/história reprodutiva: menarca precoce (primeira menstruação antes dos 12 anos), menopausa tardia (após os 55 anos), primeira gravidez após os 30 anos, nuliparidade (não ter tido filhos), não ter amamentado, uso de contraceptivos hormonais (estrogênio-progestagênios sintéticos) e terapia de reposição hormonal pós-menopausa, especialmente por mais de cinco anos, caso os hormônios usados forem os estrógenos conjugados e progestágenos (hormônios sintéticos por via oral), o que praticamente não ocorre quando se usa os hormônios bioidênticos transdérmicos. 

Fatores comportamentais/ambientais: Consumo de bebida alcoólica, sobrepeso e obesidade após a menopausa, sedentarismo e exposição frequente a radiações ionizantes (tipo de radiação presente na radioterapia e em exames de imagem como raios X e tomografia computadorizada). 

Fatores genéticos/hereditários - História familiar de câncer de ovário; casos de câncer de mama na família, principalmente antes dos 50 anos e em parentes de primeiro grau, como mãe e irmã; história familiar de câncer de mama em homens; alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2.

A presença de um ou mais desses fatores de risco não significa que a mulher necessariamente terá a doença.

Sintomas

O câncer de mama pode ser percebido em fases iniciais, na maioria dos casos, por meio dos seguintes sinais e sintomas:

- Nódulo (caroço) fixo e geralmente indolor: é a principal manifestação da doença, estando presente em cerca de 90% dos casos quando o câncer é percebido pela própria mulher.

- Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja.

- Alterações no bico do peito (mamilo).

- Pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço.

- Saída de líquido anormal pelo mamilo (bico do seio), principalmente com sangue ou do tipo transparente.

Esses sinais e sintomas devem sempre ser investigados, porém podem estar relacionados a doenças benignas da mama.

Diagnóstico

O câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, em grande parte dos casos, aumentando assim as chances de tratamento e cura. Quando as mulheres conhecem bem suas mamas e se familiarizam com o que é normal para elas, podem estar atentas a essas alterações e buscar o serviço de saúde para investigação diagnóstica.

A orientação atual é que se faça a observação e a autopalpação das mamas sempre que se sentir confortável para tal (no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano), sem necessidade de uma técnica específica de autoexame, em um determinado período do mês, como preconizado nos anos 80. 

A detecção precoce do câncer de mama pode também ser feita pela mamografia, quando realizada em mulheres sem sinais e sintomas da doença. A recomendação da SBM (Sociedade Brasileira de Mastologia) é que se faça a mamografia anual a partir dos 40 anos, porém no SUS (Sistema Único de Saúde) a mamografia é ofertada para mulheres entre 50 e 69 anos, a cada dois anos.

A mulher que tem risco elevado de câncer de mama deve conversar com o médico para avaliar a particularidade de seu caso e definir a conduta a seguir. Fazem parte desse grupo as pessoas com os seguintes históricos de câncer em familiares consanguíneos: vários casos de câncer de mama, sobretudo em idade jovem; histórico de câncer de ovário; histórico de câncer de mama em homem. 

Tratamento

O prognóstico do câncer de mama depende da extensão da doença, assim como das características do tumor. Quando a doença é diagnosticada no início, o tratamento tem maior potencial curativo. Quando há evidências de metástases, o tratamento tem por objetivos principais prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida.

As modalidades de tratamento do câncer de mama podem ser divididas em:

- Tratamento local: cirurgia e radioterapia (além de reconstrução mamária) 

- Tratamento sistêmico: quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica

Outros dados

- O câncer de mama também acomete homens, porém é raro, representando apenas 1% do total de casos da doença.

- Existem vários tipos de câncer de mama. Alguns evoluem de forma rápida, outros, não. A maioria dos casos tem bom prognóstico.

- Cerca de quatro em cada cinco casos ocorrem após os 50 anos

- O câncer de mama de caráter genético/hereditário corresponde a apenas 5% a 10% do total de casos da doença.

Dra. Patricia Valentini de Melo
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