Disbiose intestinal: Eu tenho, e agora?

Como vocês viram na publicação anterior sobre Disbiose Intestinal, o desequilíbrio das bactérias intestinais pode ser a base de muitos problemas de saúde e, infelizmente, quase todos nós temos sintomas em diferentes graus. Então, o que fazer para tratar a disbiose? Felizmente, a resposta não é um remédio "x" ou "y". Não? Então não tem cura? Calma, tem sim! Que tal pensar antes nas causas da disbiose? Aí estará a resposta para o seu controle! 

Bem, se o desequilíbrio da flora intestinal é consequência dos nossos maus hábitos de vida, como alimentação pobre em fibras e rica em gorduras saturaras e carboidratos refinados, industrializados, processados, além de sedentarismo, má qualidade de sono e estresse emocional, a resposta está na simples mudança do estilo de vida. Essa é uma escolha de como preferimos viver e envelhecer. Com saúde ou com doença? A resposta depende de quem preferimos alimentar, bactérias boas ou más?

Na prática, uma alimentação saudável dá mais resultado do que pensar em remédio. Infelizmente, quase não encontramos alimentos ricos em probióticos em nosso meio, por isso a suplementação é quase que obrigatória, mas não suficiente para tratar a disbiose. Probióticos, prebióticos, suplementos proteicos, polivitamínicos funcionam como COMPLEMENTO aos hábitos alimentares e estilo de vida saudáveis. 

Atenção! Cuidado também com dietas muito restritivas, que mantêm um padrão baixo de ingestão de verduras/legumes e frutas/fibras, como a cetogênica ou páleo, que não sejam adequadamente orientadas, pois podem levar à disbiose, mesmo não consumindo os refinados e açúcares e usando probióticos!

“Carbofóbicos", atenção! Pricipalmente se consumirem bacon, ovos, lácteos e carnes vermelhas em excesso, sem adequada ingestão dos demais nutrientes. Nada melhor do que viver em equilíbrio corpo, mente, emoção e espírito. Esse também é o melhor caminho para cuidar da disbiose intestinal e garantir um envelhecimento saudável.

Dra. Patricia Valentini de Melo

Idealizadora da Choice Medicine, é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

Choice Medicine 

Endereço: Rua Joaquim Floriano, 466 - cj 314 

Brascan Century Office - Itaim Bibi - São Paulo 

Telefones: (11) 2165-1077 / (11) 94276-3154

E-mail: choice@choicemedicine.com.br

Fevereiro Roxo: Mês de combate ao lúpus

O Fevereiro Roxo busca conscientizar sobre três doenças: lúpus, fibromialgia e Alzheimer. Hoje, vamos falar sobre a primeira delas. O lúpus eritematoso é raro e autoimune. Afeta mais mulheres que homens, e mais adultos jovens que crianças e idosos. 

O sistema imunológico reage contra as células da própria pessoa, causando danos que podem ser nos órgãos internos (rim, pulmão, coração, cérebro e articulações) ou somente na pele. Embora exista um fator genético predispondo a manifestação da doença, buscar uma vida saudável, no seu aspecto integral (alimentação, meio ambiente e saúde das emoções), pode ser importante na prevenção e como medida complementar ao tratamento.  

O lúpus pode se manifestar de formas diferentes, de acordo com o órgão afetado. Na pele, frequentemente se apresenta como sensibilidade ao sol, nas áreas expostas, como face, colo e braços. Manchas avermelhadas que podem descamar e deixar até cicatrizes são comuns. Em áreas com pelos, como o couro cabeludo, pode causar queda dos cabelos. É comum haver dor nas articulações, mal-estar, perda de apetite e de peso. 

Nos casos em que afetam órgãos internos, pode causar dor e dificuldade para respirar, redução do funcionamento dos rins, desmaios, convulsões e tromboses. Geralmente, o diagnóstico depende da comprovação da agressão ao órgão afetado pelo lúpus e de exames laboratoriais. 

O diagnóstico e início do tratamento precoces levam a menor dano no organismo. Como a pele é afetada em 80% dos pacientes, o médico dermatologista é frequentemente o responsável pelo diagnóstico. Se suspeitar de algo, a Dra. Luciana Valentini de Melo está à disposição na Choice Medicine. 

Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia

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Fevereiro Roxo: Mês de conscientização e combate à fibromialgia

O Fevereiro Roxo é a campanha de combate a três doenças: lúpus, fibromialgia e Alzheimer. O assunto de hoje é a fibromialgia, uma síndrome clínica que se manifesta, principalmente, com dor no corpo todo. 

No Brasil, está presente em cerca de 2% a 3% das pessoas. Acomete mais mulheres que homens e costuma surgir entre os 30 e 55 anos. Porém, existem casos em pessoas mais velhas e também em crianças e adolescentes. 

Junto com a dor, surgem sintomas como fadiga, sono não reparador e outras alterações, como problemas de memória e concentração, ansiedade, formigamentos/dormências, depressão, dores de cabeça, tontura e alterações intestinais. 

Não existe ainda uma causa definida. Estudos mostram que os pacientes apresentam uma sensibilidade maior à dor, como se o cérebro interpretasse de forma exagerada os estímulos, ativando todo o sistema nervoso para fazer sentir mais dor. 

Embora ainda não tenha sido descoberta a cura, é muito importante ter uma rotina de autocuidado para o controle da fibromialgia, como sono de qualidade, atividade física diária, manejo de estresse e equilíbrio nutricional, por meio de uma alimentação que favoreça o equilíbrio da microbiota intestinal e até de suplementação individualizada. 

Muitas vezes o problema melhora com o tempo e há casos nos quais os sintomas retrocedem quase totalmente. 

Fonte: Sociedade Brasileira de Reumatologia

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Disbiose intestinal: Será que você tem?

Meu objetivo hoje é reforçar a importância de cuidarmos da DISBIOSE, que é o desequilíbrio da nossa microbiota intestinal. Poucas pessoas têm consciência dos danos que ela traz à saúde. Mas vocês vão saber agora quais são eles:

- Má absorção de nutrientes:

Anemia não responsiva a ferro

Osteopenia em jovens/Osteoporose

Dificuldades de crescimento ou em ganhar peso

- Infecções repetidas (gripes, herpes, infecções urinárias, candidíases, verrugas, HPV). Diarreias ou alternância entre intestino preso e solto. 

- Resistência à Insulina:

Obesidade, inchaços, diabetes tipo 2, aumento de colesterol, triglicérides e ácido úrico, hipertensão, gordura no fígado, TPM, Síndrome dos Ovários Policísticos, infertilidade, irregularidade menstrual, pele e cabelos oleosos, acnes (espinhas).

- Neuro-comportamentais:

Hiperatividade, ansiedade e pânico, distúrbios de concentração, memória e aprendizagem, irritabilidade, mau humor, compulsão, depressão, impulsividade, alterações do sono, dores de cabeça e enxaqueca, fibromialgia, autismo.

- Distúrbios digestivos:

Refluxo/esofagite, gastrite, colite, flatulência (gases), digestão parada/estufamento/azia/queimação, dores abdominais, constipação intestinal/diarreia, aftas/assaduras, diverticulite, Intestino Irritável/Chron.

- Alergia alimentar/ambiental

Todas as “ïtes” – rinite, sinusite, otite, bronquite, asma, dermatites...

- Doenças autoimunes (ativadas pelo aumento da permeabilidade da parede intestinal).

Se você se identificou com algum desses “sintomas” da disbiose (e quase todos nós temos sintomas em diferentes graus), é imprescindível que comece cuidando da sua microbiota intestinal. As especialidades que fazem essa abordagem e poderão te ajudar são a medicina funcional e a nutrição funcional. 

Dra. Patricia Valentini de Melo

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Fevereiro Roxo: Mês de conscientização e combate ao Alzheimer

O Alzheimer, também conhecido como mal ou doença de Alzheimer, faz parte da campanha de conscientização do Fevereiro Roxo, ao lado de lúpus e fibromialgia. É incurável e se agrava ao longo do tempo. A idade é o principal fator de risco, sendo que, após os 65 anos, a chance dobra a cada cinco anos. 

Estima-se que existam no mundo cerca de 35,6 milhões de pessoas com a enfermidade. No Brasil, há cerca de 1,2 milhão de casos, a maior parte deles ainda sem diagnóstico. 

Quando o Alzheimer é diagnosticado no início, é possível retardar o seu avanço e ter mais controle sobre os sintomas, garantindo melhor qualidade de vida ao paciente e à família. 

O seu nome se refere ao médico Alois Alzheimer, o primeiro a descrever a patologia, em 1906. A doença é caracterizada por prejuízo cognitivo, como alterações de memória, raciocínio e desorientação em relação ao tempo e ao espaço. Também pode haver mudanças no comportamento ou na personalidade (sintomas neuropsiquiátricos). 

Uma maneira de retardar o processo do Alzheimer é a estimulação cognitiva constante e diversificada ao longo da vida. São considerados fatores de risco: hipertensão, diabetes, obesidade, tabagismo e sedentarismo. 

Fonte: Associação Brasileira de Alzheimer

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Fevereiro Laranja: Tire suas dúvidas sobre leucemia

Fevereiro Laranja é uma campanha de combate à leucemia. No Brasil, é o 9º câncer mais comum entre os homens e o 11º entre as mulheres. 

Tudo começa na medula óssea, líquido gelatinoso que ocupa o interior dos ossos que produz os componentes do sangue. A leucemia acontece quando os glóbulos brancos perdem a função de defesa e passam a se produzir de maneira descontrolada. 

A maioria dos casos não pode ser evitada. No entanto, o tabagismo se correlaciona com aumento do risco de leucemia mieloide aguda. A radiação ionizante e o benzeno são os fatores ambientais que até agora foram comprovadamente associados à leucemia aguda. 

A detecção precoce possibilita maior chance de tratamento. Por isso, fique atento aos sintomas: palidez, cansaço e febre; aumento de gânglios; infecções persistentes ou recorrentes; hematomas, petéquias (pontos vermelhos) e sangramentos inexplicados; aumento do baço e do fígado. 

Na maior parte das vezes, esses sintomas não são causados por câncer, mas é importante que sejam investigados por um médico. 

Fontes: Inca e Abrale

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Dia Nacional da Mamografia: Tire suas dúvidas sobre o exame

Neste Dia Nacional da Mamografia (5 de fevereiro), vamos tirar as dúvidas sobre o exame tão importante para a saúde da mulher. A Dra. Patricia Valentini de Melo conta os detalhes:

Trata-se de um raio X das mamas e é o único meio comprovadamente capaz de detectar o câncer de mama em estágio inicial, antes de ser palpável, possibilitando assim um tratamento mais eficaz, menos agressivo e com maiores chances de cura. 

Isso ocorre porque identifica microcalcificações, que podem ser o estágio mais inicial de um câncer de mama, quando estão agrupadas e têm características morfológicas específicas. Às vezes, em casos de dúvidas na mamografia ou em mulheres mais jovens, pode-se associar o uso de ultrassonografia e até da ressonância magnética.

Desde a introdução da mamografia como rastreamento, o número de mortes por câncer de mama teve uma redução de 30%. A explicação é justamente o fato de possibilitar o diagnóstico precoce, aumentando as chances de cura.

MITO: “mamografia dói” - Geralmente, a dor é leve, pois a compressão das mamas dura 2 segundos e não justifica a não realização do exame. Algumas mulheres têm as mamas mais sensíveis, principalmente no período antes da menstruação. Portanto, a dica é esperar para fazer o exame logo após esse período.

VERDADE: A mamografia é um dos mais importantes exames de rastreamento de câncer e deve ser feita por todas as mulheres, a partir dos 40 anos de idade. Converse com seu médico e deixe seus exames em dia!

SISTEMA BIRADS

Para padronizar os laudos de mamografia e todos falarem a “mesma língua”, surgiu o sistema BIRADS (sigla de Breast Imaging and Data System). Esse sistema foi adotado para estimar qual a chance de determinada imagem da mamografia e/ou ultrassonografia das mamas (USG) ser câncer. Variando de 0 a 6 categorias, o Sistema Birads ajuda a orientar a conduta médica.

Nem todas as alterações da mamografia/USG são causadas por câncer, aliás a maioria delas NÃO É CÂNCER e sim alterações que chamamos de BENIGNAS. Apenas algumas dessas alterações, muito específicas, merecem melhor investigação. Só nesses casos (Birads 4 ou 5), uma biópsia é indicada e deve ser feita através de uma punção com agulha, que consegue retirar um pequeno fragmento do local, que então será examinado no microscópio. Só assim o diagnóstico de certeza para câncer pode ser feito.

Dra. Patricia Valentini de Melo

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