quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Consumo de álcool aumenta risco de câncer de mama


O alto consumo de álcool, especialmente em combinação com o cigarro, já está bem relacionado como causa de vários tipos de câncer. Para o câncer de mama, estudos mostram que mesmo quantidades pequenas de álcool aumentam os riscos. A ingestão diária de duas taças de vinho chega a dobrá-lo. 

Cada vez mais, são comprovados os malefícios do álcool para nossa saúde. Apesar de trazer um certo grau de relaxamento e ser motivo para encontro social e prazer, é uma sustância perigosa. Além da embriaguez, facilmente percebida, causa inflamação silenciosa, altera a flora intestinal, sobrecarrega o fígado e o pâncreas, e vicia, o que torna as coisas mais difíceis. 

É verdade que o vinho tinto é rico em resveratrol, um potente antioxidante, que traz benefícios por sua ação cardioprotetora, antitrombótica, anti-inflamatória, neuroprotetora e até anticâncer, mas pesando riscos e benefícios, não vale a pena consumir álcool com esse intuito, porque os riscos superam os benefícios. Fique fora dessa! Beba com muita moderação! 

Prevenção

Entre os fatores de risco para o câncer de mama, estão aqueles que não conseguimos controlar. Entretanto, fatores para melhorar a qualidade de vida - como atividade física, consumo moderado de álcool, não fumar e alimentação equilibrada - estão sob nossa responsabilidade. E, já que podemos contar com isso, devemos começar agora!

Dra. Patricia Valentini de Melo
Idealizadora da Choice Medicine, é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

Choice Medicine 
Endereço: Rua Joaquim Floriano, 466 - cj 314 
Brascan Century Office - Itaim Bibi - São Paulo 
Telefones: (11) 2165-1077 / (11) 94276-3154
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segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Tire suas dúvidas sobre psoríase


O Dia Mundial da Psoríase é celebrado em 29 de outubro e tem como objetivo conscientizar e alertar sobre a doença de pele. Tire suas dúvidas com o texto da Dra. Luciana Valentini de Melo, que traz dados do site da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD):

O que é a psoríase? 

A psoríase é uma doença inflamatória da pele, crônica e autoimume, com origem genética em 30% dos casos. Não é contagiosa e se caracteriza por lesões avermelhadas e descamativas, normalmente em forma de placas esbranquiçadas, especialmente em cotovelos, joelhos, couro cabeludo, unhas, palmas das mãos e plantas dos pés. Pode ainda afetar as articulações, cursando com a artrite. 

Atinge principalmente a população com idades entre 20 e 40 anos, afetando igualmente homens e mulheres, mas em 15% dos casos surge na infância. Segundo a Organização Mundial da saúde (OMS), a psoríase acomete cerca de 3% da população mundial 

Fatores que exercem um importante papel são: estresse emocional, traumas ou irritações na pele, infecções de garganta, baixa umidade do ar ou certos tipos de medicamentos, que podem desencadear ou aumentar sua intensidade. 

Apesar de apresentar um caráter crônico, em muitos casos de menor gravidade, acreditamos que uma adequação do estilo de vida pode ser extremamente benéfica para um melhor controle da doença, sem efeitos colaterais. Para isso, utiliza-se abordagens terapêuticas mais naturais, que diminuam a carga de estresse e que auxiliem naturalmente o organismo a recuperar sua imunidade inata, ou sua sabedoria interior.

As terapias integrativas podem auxiliar no bom controle da psoríase? 

Na minha experiência de duas décadas obtida em hospital público e na clínica privada, no tratamento de doenças crônicas de pele, incluindo a psoríase, foi utilizada a homeopatia, minha segunda especialidade médica, sendo algumas vezes associada ao tratamento convencional com resultados satisfatórios em todas as faixas etárias. A homeopatia é uma terapia que visa reequilibrar a energia vital do doente, acionando mecanismos inatos de cura, atuando não só no plano físico mas também no plano emocional. (www.amhb.org.br

Recentemente introduzimos na clínica, em associação ao tratamento homeopático, algumas sessões de Biofeedback (Eductor 64), uma tecnologia quântica de bioressonância, que avalia o campo bioelétrico do paciente e auxilia não só na obtenção de um profundo estado de relaxamento como também na diminuição da carga de estresse do organismo. (www.qxsubspace.com).

Dra. Luciana Valentini de Melo
Formada pela Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de Sorocaba, é especialista em dermatologia e homeopatia.

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quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Obesidade e câncer de mama: acúmulo de gordura aumenta o risco da doença


Seguido pelas doenças cardiovasculares, o câncer tem aparecido como a segunda causa de morte em muitos países. Aqui no Brasil, o câncer de mama é a primeira causa de morte entre as mulheres. E os números só aumentam!

Por que esse aumento? O desenvolvimento do câncer é caracterizado pelas alterações do DNA, sendo que algumas delas podem ser herdadas geneticamente. Entretanto, tais alterações não explicam o aumento das taxas de câncer de mama pelo mundo. Há fatores do estilo de vida que parecem estar envolvidos nesse aumento, como por exemplo, a obesidade e a deficiência de vitamina D. Você sabia que 54% da população brasileira está acima do peso? 

O acúmulo de gordura contribui muito para o risco de câncer. As células de gordura (adipócitos) fabricam substâncias que ativam a inflamação silenciosa no organismo. Hoje, sabemos que inflamação é a base das doenças crônicas e cânceres. A inflamação pode lesar o DNA das células mamárias, causando o câncer de mama. 

Por isso, na menopausa (lembram que quanto maior a idade, maior o risco?), mulheres obesas ou com sobrepeso correm mais risco de desenvolver câncer de mama. Cuidado! É muito fácil o ganhar peso na menopausa, devido ao desequilíbrio hormonal, que promove aumento da insulina, responsável pelo depósito de gordura na barriga (visceral). Essa gordura é a mais perigosa! Hoje o risco é calculado pela medida da cintura e não mais pelo IMC (Índice de Massa Corpórea).

Por isso, atenção ao que faz sua insulina aumentar:

- Consumo frequente de açúcares, carboidratos refinados, alimentos processados e ultraprocessados; 

- Sono inadequado;

- Deficiências hormonais da menopausa;

- Estresse crônico (prolongado); 

- Disbiose intestinal (desequilíbrio das bactérias).

Agora, ficou fácil entender o que fazer:

- Restrição calórica diminui atividade inflamatória; 

- Foco no peso! Ser magra reduz riscos;

- Foco nos exercícios, eles ajudam a manter o peso;

- Foco na comida verdadeira;

- Diminua o consumo de alimentos inflamatórios (principalmente trigo, lácteos e soja);

- Harmonize o sono;

- Equilibre os hormônios; 

- Regule a saúde intestinal;

- Crie estratégias para diminuir o estresse diário. 

Se precisar de ajuda, procure a orientação profissional. Estamos à disposição.

Dra. Patricia Valentini de Melo
Idealizadora da Choice Medicine, é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

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Outubro Rosa: Aprenda a prevenir o câncer de mama com o autocuidado consciente


Hoje, acordei com vontade de contar um pouco sobre a minha vivência em relação ao câncer de mama. Quem me conhece sabe como já me dediquei à conscientização das mulheres sobre esse problema de saúde pública, que é o câncer de mama. Há 25 anos, como mastologista, faço um trabalho de alma por essa causa. Desses, pelo menos 10 anos foram dedicados a projetos sociais (2 patrocinados pela Avon e 1 pela ONG Americana Suzan Komen for the Cure), fóruns de saúde das mamas para leigos e profissionais de saúde, aulas em comunidades, hospitais, empresas, campanhas “Fique de Olho” e “Toque seus Peitos”, “Outubro Rosa”. Tudo isso sempre visando a importância da detecção precoce, que ainda é a maior arma para diminuir as taxas de mortalidade. 

Mas o meu maior sonho sempre foi a prevenção primária e poder anunciar para os quatro cantos do mundo como realmente impedir a doença de aparecer. Por isso, há pelo menos 8 anos, mudei meu foco e comecei a me interessar por uma nova forma de fazer medicina e, desde então, aprendi muito com a medicina funcional, nutrição funcional, fitoterapia, ciências da fisiologia humana e longevidade saudável e saúde integrativa. Foi preciso mudar de paradigma, mas hoje posso afirmar que existem muitos caminhos que levam a realização do meu sonho em um futuro próximo.

Somente 5 a 10% dos casos de câncer de mama são hereditários. Então, 90 a 95% dependem de como escolhemos viver. Isso é explicado pela EPIGENÉTICA, que estuda a influência do meio externo sobre os nossos genes. A chave da prevenção está na escolha do equilíbrio físico, mental, emocional e espiritual. Todas essas dimensões afetam a nossa expressão gênica e, quando em desequilíbrio, podem gerar mudanças no funcionamento das células, potencializando o aparecimento do câncer.

Autocuidado consciente

Além da conscientização da importância da mamografia e exame clínico, é muito importante motivar as mulheres a se cuidarem. Precisamos nos sentir importantes e valorizadas, e desenvolver amor-próprio. O autocuidado consciente inclui:

1 - Corrigir alimentação - diminuir gordura saturada, carboidratos simples, alimentos processados e ultraprocessados (ricos em açúcares e xenobióticos - químicos);

2 - Evitar o SEDENTARISMO, fazendo pelo menos caminhada diária; 

3 - Controlar o peso (obesidade e sobrepeso aumentam risco);

4 - Adequar o sono (momento de reparo e restauração celular);

5 - Técnicas e estratégias de manejo de estresse (1 minuto de silêncio por dia, resgatar a sensação de prazer em fazer algo de que gosta muito);

6 - Buscar autoconhecimento, aproximar-se da sua essência, olhar para dentro e não para fora; 

7 - Desenvolver a espiritualidade, a fé; 

8 - Diminuir o consumo de álcool; 

9 - Não fumar;

10 - Praticar o autoconhecimento das mamas (saiba o que normal para você!);

11 - Fazer os exames de rotina;

12 - Conheça o seu risco.

Só os itens 1 e 2 e 3 diminuem 28% do risco para cá de mama e 40% de recidiva. É importante enxergar o indivíduo como um todo, SEMPRE! Trabalhar com propósito nos aproxima de nós mesmos e isso tem um sentido. Juntos sempre somos mais fortes.

Dra. Patricia Valentini de Melo
Idealizadora da Choice Medicine, é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

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segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Outubro rosa: O que é câncer de mama e por que é tão temido?


O câncer de mama nasce a partir de um dano no DNA da célula da mama, que escapou dos mecanismos biológicos de controle (genes supressores). Para se tornar um câncer, esse dano tem que ser capaz de modificar a capacidade de multiplicação da célula, que então passa a se multiplicar desordenada e rapidamente, gerando uma "massa" ou tumor. E mais, essa massa tem que ser capaz de invadir os tecidos vizinhos e lançar células na corrente sanguínea ou linfática, promovendo o aparecimento de matástases. 

Quando localizado na mama, é curável, mas as possibilidades de cura diminuem à medida que o tumor cresce, porque as chances de metastatizar aumentam. A presença de metástase torna o câncer incurável, porém controlável. 

O tempo médio de duplicação de uma célula cancerosa da mama é de 120 dias. São necessárias 20 duplicações para que o tumor atinja 1 a 2 milímetros de diâmetro (capaz de ser identificável à mamografia). Para atingir 1 centímetro de diâmetro (1 bilhão de células), serão necessárias 30 duplicações, o que leva em média 8 a 10 anos. Um centímetro de diâmetro é o tamanho médio que o tumor pode ser identificado pela palpação, o que significa que, ao ser detectado um tumor de 1 centímetro, ele já está presente e evoluindo há mais ou menos 8 anos. 

Infelizmente, o câncer de mama é o mais frequente e também o que mais mata as mulheres no Brasil. Isso porque pelo menos 60% dos casos são diagnosticados em estágios avançados. É nosso dever tentar mudar essa realidade! 

DETECÇÃO PRECOCE

Para a sua detecção precoce, recomenda-se rastreamento anual após os 40 anos, por meio do exame clínico das mamas (feito pelo médico) e da mamografia. 

MAMOGRAFIA

A mamografia é o RX das mamas. Trata-se de um exame extremamente importante para todas as mulheres. É o único que, comprovadamente, é capaz de detectar o câncer de mama em estágio inicial, antes de ser palpável, possibilitando assim um tratamento mais eficaz, menos agressivo e com maiores chances de cura. 

Isso porque é o único método capaz de identificar microcalcificações, que podem ser o estágio mais inicial de um câncer de mama, quando estão agrupadas e têm características morfológicas específicas. Desde a introdução da mamografia como rastreamento, o número de mortes por câncer de mama teve uma redução de 30%. 

Às vezes, em casos de dúvidas na mamografia ou em mulheres mais jovens, pode-se associar o uso de ultrassonografia e até da ressonância magnética.

Mito: “mamografia dói” - Geralmente a dor é leve, pois a compressão das mamas dura dois segundos e não justifica a não realização do exame. Algumas mulheres têm as mamas mais sensíveis, principalmente no período antes da menstruação. Portanto, a dica é esperar para fazer o exame logo após esse período. 

Verdade: A mamografia é um dos mais importantes exames de rastreamento de câncer e deve ser feita por todas as mulheres, a partir dos 40 anos de idade. Converse com seu médico e deixe seus exames em dia!

SISTEMA BIRADS

Para padronizar os laudos de mamografia e todos falarem a “mesma língua”, surgiu o sistema BIRADS (sigla de Breast Imaging and Data System). Ele foi adotado para estimar qual a chance de determinada imagem da mamografia e/ou ultra-sonografia das mamas (USG) ser câncer. Variando de 0 a 6 categorias, o Sistema Birads ajuda a orientar a conduta médica.

Nem todas as alterações da mamografia/USG são causadas por câncer, aliás a maioria delas NÃO É CÂNCER e sim alterações que chamamos de BENIGNAS. Apenas algumas dessas alterações, muito específicas merecem melhor investigação. Só nesses casos (Birads 4 ou 5), uma biópsia é indicada e deve ser feita através de uma punção com agulha, que consegue retirar um pequeno fragmento do local, que então será examinado no microscópio. Só assim, o diagnóstico de certeza para câncer pode ser feito.

Dra. Patricia Valentini de Melo
Idealizadora da Choice Medicine, é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

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terça-feira, 16 de outubro de 2018

De mamas densas a consumo de álcool: Tire suas dúvidas sobre câncer de mama


- “Tenho mamas densas... e agora?”

Sabemos que alguns fatores podem aumentar o risco para câncer de mama e a densidade mamária é um deles – as famosas “mamas densas”. No entanto, algumas técnicas diferentes podem ser utilizadas no acompanhamento da paciente para melhorar a capacidade de detecção dos tumores iniciais, como, por exemplo, a associação da ultrassonografia das mamas, da tomossíntese e até mesmo a ressonância magnética, em conjunto com a mamografia. Todos esses métodos, não dispensam o exame clínico das mamas.

- Vitamina D e câncer de mama 

A vitamina D tem papel fundamental na regulação do cálcio, no metabolismo dos ossos, no sistema imune, no sistema cardiovascular e no sistema reprodutor feminino. Estima-se que 1 bilhão de pessoas no mundo possuem deficiência de vitamina D. Segundo recente publicação na Revista Breast Cancer (2017), uma revisão de literatura científica mostrou associação inversa entre os níveis de vitamina D e o risco de câncer de mama. Já verificou como está sua vitamina D? Procure seu médico e faça sua avaliação.

- Álcool e câncer de mama

Consumir álcool aumenta o risco de câncer de mama. Não existe quantidade segura para o consumo, segundo o Instituto Americano de Pesquisas para o Câncer. Um copo de vinho todos os dias ou de qualquer outra bebida com mais de 10 gramas de álcool aumenta o risco de ter câncer de mama pré e pós-menopausa em 5% e 9%, respectivamente. Fique atenta!

- Fatores genéticos

O câncer de mama de origem hereditária representa 5% a 10% dos casos da doença no Brasil. Nesse caso, costuma acometer pacientes mais jovens, antes mesmo dos 40 anos. Ocorre uma mutação no DNA que favorece a multiplicação da célula maligna. É necessária atenção especial no tratamento e acompanhamento tanto da mulher como dos familiares, mas uma verdade permanece: quando mais precoce o diagnóstico, melhor!

- Pesquisa de mutações para câncer de mama

Quando se fala das mutações para o câncer de mama, surgem as perguntas: "Por que não pesquisamos as mutações em vez de fazer a mamografia? Não seria mais fácil?". Não funciona bem assim. Dependendo do tipo de câncer diagnosticado ou da história familiar, há indicação de realizar a pesquisa de mutação genética. É um teste complexo, que deve ser cautelosamente interpretado para correta orientação de cada paciente. Mesmo assim, a mamografia e o exame clínico das mamas sempre devem ser realizados!

Procure seu mastologista para mais informações, melhor orientação e avaliação!

Dra. Yedda Nunes Reis
Formada pela Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista de Botucatu, é especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

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Menopausa e estilo de vida


Para muitas mulheres a menopausa é sinônimo de envelhecimento ou de perda da juventude e vitalidade. Isso não precisa ser verdade!

Você já pensou que é nessa fase que temos mais liberdade para curtir nosso verdadeiro Eu? Isso não é o máximo? Um momento perfeito para focarmos em nosso bem-estar integral. Não só físico, mas mental, emocional e espiritual. 

Há pouco tempo, a expectativa de vida das mulheres não chegava aos 50 anos e pouco se conhecia sobre o que aconteceria conosco após a menopausa. Hoje, não é difícil chegar aos 85 anos ou mais.

Mas será que estamos chegando lá com boa saúde e qualidade de vida? Será que é justo gastar todas as economias de uma vida de trabalho com remédios e mais remédios, que poucos benefícios trazem ou até pioram a nossa situação? Será que precisamos chegar lá carregando o fardo das dores no corpo, da perda de energia, da perda da autoestima e dos prazeres da vida? Te respondo que NÃO! Dá para ser diferente!

Já passou da hora de começarmos a investir em nós mesmas! Vale a pena! E quanto antes começar, melhor! Então, vamos lá!

1º PASSO: CORRIGIR ESTILO DE VIDA -  Esse passo só você pode dar por você! 

2º PASSO: CORRIGIR AS DEFICIÊNCIAS HORMONAIS - Aqui, seu ginecologista pode te ajudar.

Então, a partir de agora, foco no autocuidado consciente:

- Invista em comida de verdade. Retire da sua vida os alimentos processados ou ultraprocessados. Seu corpo precisa de nutrientes, não de farinha, açúcares, excesso de sódio e xenobióticos (aditivos químicos, metais pesados e todas a substâncias que o nosso organismo não reconhece e desregulam nosso metabolismo). Lute contra o excesso de peso (fator de risco para doenças crônicas) e não se esqueça de tomar muita água!

- Valorize e procure ter um sono saudável, diminuindo as luzes da casa mais cedo, desligando eletro-eletrônicos, evitando programas muito estimulantes. Vá para a cama e apague todas as luzes até no máximo 23h. Seu equilíbrio metabólico depende de um sono adequado e profundo. 

- Mova-se! Faça exercícios regularmente! Nosso corpo foi programado para caçar! Necessitamos de movimentos e músculos para sobreviver e não da gordura abdominal (fator de risco). 

- Cuide da sua saúde mental e emocional! Tenha amigos! Sorria! Pratique meditação, ioga ou o que tiver prazer em fazer. Reserve um tempo só para você! Pratique a solitude e o autoconhecimento.

- Desenvolva sua espiritualidade. Você terá muitos benefícios!

Dra. Patricia Valentini de Melo
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quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Reposição hormonal na menopausa: quando iniciar?


Espero que estejam acompanhando e achando útil o tema das últimas postagens sobre reposição hormonal (TRH) na menopausa. Minha intenção é compartilhar esse conhecimento em benefício das mulheres que sofrem com as consequências das perdas hormonais. Simplesmente, porque não precisa ser assim sofrido. Existe muita vida após a menopausa e temos o direito de aproveitá-la ao máximo! 

Chegou a hora de falar sobre quando começar o tratamento. Bem, hoje existe maior compreensão de qual é a melhor época para se iniciar a TRH e o conceito de JANELA DE OPORTUNIDADE foi bem estabelecido. 

Ficou provado que, quanto mais cedo se inicia a reposição, menor o risco de se desenvolver as doenças crônicas ditas da "idade" e menos risco de efeitos adversos. Portanto, logo que os sintomas de declínio hormonal começam, a TRH deve ser iniciada. 

Quanto mais tarde, maior o risco de se instalarem as doenças crônicas e, depois que elas se instalam, os benefícios da TRH diminuem. Mas enquanto não houver indícios dessas doenças, principalmente as cardiovasculares, não há contraindicação de se iniciar a reposição com hormônios transdérmicos, mesmo após 10 anos de menopausa. 

Lembrando sempre que cada caso deve ser individualizado e que existem algumas outras contraindicações ao uso da reposição hormonal. Mas, se após avaliação detalhada feita por médico habilitado, não houver nenhuma contraindicação formal, toda mulher deve fazer a reposição dos hormônios que se encontram deficientes no organismo, porque haverá um grande benefício, com ganho em qualidade de vida e na prevenção dessas doenças crônicas.

Outro conceito importantíssimo e muito bem estabelecido hoje é o ESTILO DE VIDA SAUDÁVEL, que beneficia todas as mulheres em todas as fases da vida e também diminui riscos de possíveis doenças crônicas. Em breve, vamos falar sobre esse assunto. Até lá!

Dra. Patricia Valentini de Melo
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terça-feira, 9 de outubro de 2018

Outubro Rosa: Medicina Integrativa no Câncer de Mama


Neste Outubro Rosa, é importante falar também sobre a medicina integrativa. Ela consiste no uso coordenado de práticas e tratamentos complementares em conjunto ao tratamento convencional, baseado em evidências científicas. No caso das pacientes com câncer de mama, tem o objetivo de melhorar o bem-estar e a qualidade de vida, aliviando efeitos adversos decorrentes da doença e do tratamento convencional.

Entre as práticas com alto grau de evidência científica estão meditação (para ansiedade), acupuntura (tratamento de náuseas e vômitos causados pela quimioterapia) e ioga (tratamento de depressão e ansiedade). 

O Reiki é outra opção para auxiliar no combate da ansiedade e da depressão. É uma técnica japonesa que utiliza a troca de energia para revitalizar e harmonizar o corpo, usando as mãos e a respiração como fonte dessa energia.

Dra. Yedda Nunes Reis
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quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Outubro Rosa: Mamografia moderna reduz em até 28% a mortalidade para câncer de mama


A Jornada Paulista de Mastologia (JPM) começou nesta quinta-feira (4) e vai até sábado (6). A Dra. Patricia Valentini de Melo e a Dra. Yedda Nunes Reis acompanham o evento, que já trouxe uma boa notícia para este Outubro Rosa! Um estudo apresentado mostra que a mamografia moderna reduz em até 28% a mortalidade para câncer de mama

Previna-se!

Além das estratégias de prevenção, a detecção precoce é a grande arma no combate ao câncer de mama. As chances de cura para tumores em estágios inicias são próximas a 100%. Toda paciente deve ter suas mamas examinadas por um médico, assim como realizar a mamografia anualmente a partir dos 40 anos.

Dra. Patricia Valentini de Melo
Idealizadora da Choice Medicine, é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

Dra. Yedda Nunes Reis
Formada pela Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista de Botucatu, é especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

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quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Outubro Rosa: Tire suas dúvidas sobre o câncer de mama


Outubro Rosa é uma campanha de conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, que é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não melanoma. Responde por cerca de 28% dos casos novos a cada ano. Tire suas dúvidas sobre a doença com as informações coletadas do site do Inca (Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva) e os esclarecimentos da Dra. Patricia Valentini de Melo:

Fatores de risco

O câncer de mama não tem somente uma causa. A idade é um dos mais importantes fatores de risco para a doença (cerca de quatro em cada cinco casos ocorrem após os 50 anos). Outros detalhes que aumentam as chances de desenvolver a doença são:

Fatores endócrinos/história reprodutiva: menarca precoce (primeira menstruação antes dos 12 anos), menopausa tardia (após os 55 anos), primeira gravidez após os 30 anos, nuliparidade (não ter tido filhos), não ter amamentado, uso de contraceptivos hormonais (estrogênio-progestagênios sintéticos) e terapia de reposição hormonal pós-menopausa, especialmente por mais de cinco anos, caso os hormônios usados forem os estrógenos conjugados e progestágenos (hormônios sintéticos por via oral), o que praticamente não ocorre quando se usa os hormônios bioidênticos transdérmicos. 

Fatores comportamentais/ambientais: Consumo de bebida alcoólica, sobrepeso e obesidade após a menopausa, sedentarismo e exposição frequente a radiações ionizantes (tipo de radiação presente na radioterapia e em exames de imagem como raios X e tomografia computadorizada). 

Fatores genéticos/hereditários - História familiar de câncer de ovário; casos de câncer de mama na família, principalmente antes dos 50 anos e em parentes de primeiro grau, como mãe e irmã; história familiar de câncer de mama em homens; alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2.

A presença de um ou mais desses fatores de risco não significa que a mulher necessariamente terá a doença.

Sintomas

O câncer de mama pode ser percebido em fases iniciais, na maioria dos casos, por meio dos seguintes sinais e sintomas:

- Nódulo (caroço) fixo e geralmente indolor: é a principal manifestação da doença, estando presente em cerca de 90% dos casos quando o câncer é percebido pela própria mulher.

- Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja.

- Alterações no bico do peito (mamilo).

- Pequenos nódulos nas axilas ou no pescoço.

- Saída de líquido anormal pelo mamilo (bico do seio), principalmente com sangue ou do tipo transparente.

Esses sinais e sintomas devem sempre ser investigados, porém podem estar relacionados a doenças benignas da mama.

Diagnóstico

O câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, em grande parte dos casos, aumentando assim as chances de tratamento e cura. Quando as mulheres conhecem bem suas mamas e se familiarizam com o que é normal para elas, podem estar atentas a essas alterações e buscar o serviço de saúde para investigação diagnóstica.

A orientação atual é que se faça a observação e a autopalpação das mamas sempre que se sentir confortável para tal (no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano), sem necessidade de uma técnica específica de autoexame, em um determinado período do mês, como preconizado nos anos 80. 

A detecção precoce do câncer de mama pode também ser feita pela mamografia, quando realizada em mulheres sem sinais e sintomas da doença. A recomendação da SBM (Sociedade Brasileira de Mastologia) é que se faça a mamografia anual a partir dos 40 anos, porém no SUS (Sistema Único de Saúde) a mamografia é ofertada para mulheres entre 50 e 69 anos, a cada dois anos.

A mulher que tem risco elevado de câncer de mama deve conversar com o médico para avaliar a particularidade de seu caso e definir a conduta a seguir. Fazem parte desse grupo as pessoas com os seguintes históricos de câncer em familiares consanguíneos: vários casos de câncer de mama, sobretudo em idade jovem; histórico de câncer de ovário; histórico de câncer de mama em homem. 

Tratamento

O prognóstico do câncer de mama depende da extensão da doença, assim como das características do tumor. Quando a doença é diagnosticada no início, o tratamento tem maior potencial curativo. Quando há evidências de metástases, o tratamento tem por objetivos principais prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida.

As modalidades de tratamento do câncer de mama podem ser divididas em:

- Tratamento local: cirurgia e radioterapia (além de reconstrução mamária) 

- Tratamento sistêmico: quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica

Outros dados

- O câncer de mama também acomete homens, porém é raro, representando apenas 1% do total de casos da doença.

- Existem vários tipos de câncer de mama. Alguns evoluem de forma rápida, outros, não. A maioria dos casos tem bom prognóstico.

- Cerca de quatro em cada cinco casos ocorrem após os 50 anos

- O câncer de mama de caráter genético/hereditário corresponde a apenas 5% a 10% do total de casos da doença.

Dra. Patricia Valentini de Melo
Idealizadora da Choice Medicine, é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

Choice Medicine 
Endereço: Rua Joaquim Floriano, 466 - cj 314 
Brascan Century Office - Itaim Bibi - São Paulo 
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segunda-feira, 1 de outubro de 2018

O que mudou na terapia de reposição hormonal?


Lembra-se que falamos do estudo WHI, que levou a mais de 10 anos de demonização da reposição hormonal (clique aqui para ler o texto anterior)? Hoje, sabemos de vários erros nesse estudo, que, na verdade, foi um verdadeiro desastre do ponto de vista clínico.

O tempo passou e novos conhecimentos surgiram. Um ponto fundamental da terapia de reposição hormonal (TRH) é a individualização terapêutica. Importante combinar o tipo de hormônio, a dose, o esquema, a via de administração adequados para cada paciente, bem como a sua preferência pessoal.

A evolução da tecnologia permitiu a fabricação de hormônios iguaizinhos aos nossos, conhecidos como hormônios bioequivalentes, homólogos ou bioidênticos que são recebidos pelo nosso corpo de forma muito mais natural.


Estudos científicos recentes mostraram que o uso de estrogênio pela pele (via transdérmica) e com doses bem mais baixas trazem grandes benefícios e com muito poucos efeitos colaterais. Melhora atrofia vaginal, energia, fogachos, humor, ressecamento de olhos, vagina, pele e cabelos. Também protege massa óssea, coração e cérebro, além de ser anti-inflamatório. 

Alguns riscos e efeitos colaterais percebidos no antigo estudo WHI eram devidos à medroxiprogesterona (MPA), um progestágeno sintético, que imita a nossa progesterona natural, afinando o endométrio, mas que tem efeitos sistêmicos opostos, levando aos riscos. O uso da progesterona natural tem mostrado inúmeros benefícios, sem os riscos da MPA. Além de proteger o endométrio, desincha, acalma, melhora sono, memória e protege o cérebro contra a demência senil. 

Outro novo e importante conceito são os benefícios do uso da testosterona transdérmica (pela pele), quando existir deficiência diagnosticada nos exames. Ela melhora função sexual, melhora massa magra e protege o endotélio (camada de dentro dos vasos sanguíneos), diminuindo riscos cardiovasculares.

Converse com seu ginecologista, que saberá orientar qual é a melhor indicação para você. Quer saber quando iniciar a terapia de reposição hormonal? Aguarde o próximo texto!

Dra. Patricia Valentini de Melo
Idealizadora da Choice Medicine, é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

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