terça-feira, 21 de novembro de 2023

Creatina e mulheres 40+



Hoje vamos falar sobre um suplemento amplamente utilizado e que pode ser um verdadeiro aliado para as mulheres 40+: a creatina!

Estudos têm demonstrado inúmeros benefícios desse aminoácido:

1 - Mais força e resistência: A creatina é conhecida por aumentar a disponibilidade de energia nas células musculares, o que pode resultar em maior força e resistência durante os exercícios físicos. Isso é especialmente benéfico para manter a vitalidade e enfrentar os desafios do dia a dia!

2 - Preservação da massa muscular: À medida em que envelhecemos, a massa muscular tende a diminuir. A creatina pode auxiliar na preservação da massa magra, ajudando a reduzir a perda e a fadiga muscular.

3 - Benefícios para o cérebro: Estudos sugerem que a creatina pode ter efeitos positivos na função cognitiva, como a melhora da memória e da capacidade de concentração. Manter o cérebro ativo é fundamental em todas as idades!

4 - Saúde óssea: Além dos músculos, a creatina também pode exercer um papel benéfico na saúde óssea, contribuindo para a manutenção da densidade óssea em mulheres no climatério.

5 - Estimule-se com exercícios: A combinação de creatina com atividades físicas regulares pode potencializar os resultados e proporcionar benefícios ainda mais significativos.

Informações importantes

A creatina pode ser obtida por meio de carne vermelha e peixe. No entanto, a quantidade presente nesses alimentos pode ser relativamente baixa em comparação com a suplementação.

Mas, antes de iniciar uma suplementação com creatina, é essencial consultar um profissional de saúde para avaliar suas necessidades individuais e garantir que seja segura e adequada para você.

Dra. Patricia Valentini de Melo
Idealizadora da Choice Medicine, é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

Choice Medicine
Endereço: Rua Joaquim Floriano, 466 - cj 314 Brascan Century Office - Itaim Bibi - São Paulo Telefones: (11) 2165-1077 / (11) 94276-3154
E-mail: choice@choicemedicine.com.br

terça-feira, 7 de novembro de 2023

Menopausa: tratamento natural ou convencional?



Precisamos estar atentas para vivermos da melhor forma a fase mais especial das nossas vidas, a menopausa. Como vocês já sabem, nessa fase, a mudança de estilo de vida é crucial e deveria ser considerada o maior e melhor remédio.

Mas, muitas vezes precisamos ir além, particularmente quando alguns sintomas insistem em nos perseguir. Nesse caso, os tratamentos naturais podem ser uma excelente opção para amenizar os sintomas que aparecem em 80% das mulheres na perimenopausa.

Você já ouviu falar em fitormônios?

Além dos compostos bioativos, muitas plantas têm em sua composição os fitormônios, que são substâncias essenciais para o desenvolvimento vegetal e que curiosamente podem beneficiar a nossa saúde em vários aspectos. Um de seus benefícios é ajudar a amenizar os sintomas do climatério e menopausa. Por isso, podem ser auxiliares no tratamento dessa fase da vida da mulher, particularmente em casos de contra-indicações do uso da terapia hormonal, mas também complementando o tratamento convencional.

Dra. Patricia Valentini de Melo
Idealizadora da Choice Medicine, é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

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terça-feira, 26 de setembro de 2023

Menopausa: benefícios do folato



Como prometido, hoje vamos continuar a falar sobre estudos de revisão sistemática envolvendo suplementos na menopausa! Um nutriente essencial que pode trazer inúmeros benefícios para as mulheres durante a menopausa é o folato, também conhecido como vitamina B9 (forma ativada do ácido fólico).

Uma série de estudos tem demonstrado que um baixo nível de folato está associado a uma variedade de condições neuropsiquiátricas.

O baixo nível de folato pode ser devido à diminuição da ingestão/absorção de folato; perda do transporte de folato pela barreira hematoencefálica devido à inflamação; mutações nos genes que codificam transportadores de folato; mutações nos genes da via do metabolismo do folato.

Em adultos, os distúrbios do metabolismo do folato estão associados à esquizofrenia, transtornos depressivos maiores (incluindo depressão pós-parto e pós-menopausa), transtorno afetivo bipolar (TAB) e transtornos do espectro autista (TEA). Esses distúrbios podem ser devidos à produção perturbada de neurotransmissores.

Apesar dos níveis normais de folato, alguns pacientes podem não ser capazes de metilar adequadamente. O aumento da homocisteína pode ser um indicador útil de deficiência funcional de folato.

Uma revisão sistemática realizada em 2022 por LAM, Nelson Siu Kei et al. avaliou o uso potencial do folato no tratamento dos transtornos psiquiátricos citados. Como conclusão, essa revisão mostrou que evidências crescentes demonstram consistentemente que suplementos de folato, especialmente ácido levomefólico ou 5-metilfolato, podem melhorar os resultados clínicos de certas doenças psiquiátricas, especialmente como farmacoterapia adjuvante com mínimos efeitos colaterais.

Lembre-se de que a menopausa é apenas uma nova fase e, com o cuidado certo, você pode vivenciá-la com saúde e equilíbrio. Estamos aqui para apoiá-la nessa jornada!

Dra. Patricia Valentini de Melo
Idealizadora da Choice Medicine, é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

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terça-feira, 12 de setembro de 2023

Sangramento na menopausa?




A atriz Vera Holtz, 70 anos, contou que menstruou quando já tinha 63 anos de idade. O episódio aconteceu durante a gravação de "Quatro Irmãs", documentário protagonizado por ela e que teve estreia no mês de agosto.

“Quando fizemos esse documentário tivemos um fenômeno. Não sei se por que eu estava fazendo reposição hormonal ou não na época, mas eu realmente menstruei, aos 63, época em que filmamos”, declarou ela em entrevista recente para a revista IstoÉ.

Apesar de parecer um “fenômeno” romântico, quero aproveitar para alertar vocês. Não é normal sangrar sem motivo na pós menopausa.

Sangramento genital nessa fase pode ser sinal de hipertrofia de endométrio (camada que reveste o interior do útero) e o diagnóstico diferencial com câncer de endométrio é muito importante.

Um motivo comum de sangramento é a reposição hormonal, principalmente nos 2 primeiros anos de adaptação. Nesses casos, a dose da TH pode ser ajustada sem grandes problemas. Provavelmente, esse foi o caso da atriz.

Muito importante a avaliação de cada caso pelo médico especialista e a realização de uma ultrassonografia transvaginal para melhor avaliação do endométrio.

Dra. Patricia Valentini de Melo
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terça-feira, 5 de setembro de 2023

Menopausa e climatério: benefícios do Whey Protein



Hoje é dia de compartilhar com você os estudos científicos mostrando os benefícios do Whey Protein na menopausa e climatério. E são muitos! Mas atenção! Ler o rótulo é fundamental! O WP é incrível quando puro e sem aditivos químicos.

Osteoporose/Risco de Traumas: Uma revisão de estudos mostrou que a administração combinada de proteínas por meio de dieta e suplementos de WP pode reduzir a progressão da osteoporose e o risco de fratura em mulheres osteoporóticas na pós-menopausa.

A ingestão de proteína dietética basal deve estar dentro dos níveis normais para alcançar um efeito positivo da suplementação com WP.

Sarcopenia: Em outra revisão de estudos, os autores concluíram que a suplementação de WP em mulheres na pós-menopausa está associada a um aumento significativo na massa corporal magra e a uma diminuição significativa na massa gorda, a um aumento significativo na força muscular e no desempenho físico, e a uma diminuição significativa no colesterol total e no colesterol LDL.

Mais energia: Durante o climatério, o corpo pode sentir uma queda de energia. O Whey Protein é uma fonte de proteína de alta qualidade, que pode ajudar a fornecer a energia necessária para enfrentar o dia a dia com vitalidade.

Facilita a recuperação: Atividades físicas e exercícios são essenciais em todas as fases da vida. O Whey Protein pode ser um excelente aliado após os treinos, contribuindo para a recuperação muscular e redução de dores.

Suporte ao sistema imunológico: Durante a menopausa, o sistema imunológico pode ficar mais suscetível a desequilíbrios. O Whey Protein contém imunoglobulinas e lactoferrina, que auxiliam no fortalecimento da imunidade. 

Colágeno e elastina: O Whey Protein também é rico em aminoácidos, como prolina e glicina, que são importantes para a formação de colágeno e elastina, ajudando a manter a pele firme e saudável.

Fácil de consumir: O Whey Protein pode ser facilmente incorporado à rotina, seja adicionando em shakes, smoothies ou até mesmo em receitas saudáveis. 

Dose certa: Para obter os benefícios do Whey Protein, é essencial consumi-lo de forma adequada.

Consulte um profissional de saúde para encontrar a dosagem ideal para suas necessidades. Cuide de você sempre! Lembre-se de que cada mulher é única e, durante o climatério e menopausa, é essencial se cuidar com carinho. Além do Whey Protein, mantenha uma alimentação equilibrada, faça exercícios de rotina (particularmente a musculação) e tenha um estilo de vida saudável. E antes de fazer mudanças significativas em sua dieta ou suplementação, converse com um médico ou nutricionista. Eles irão auxiliar você na jornada de bem-estar durante esta fase da vida.

Lembre-se sempre de que, com o apoio de profissionais e hábitos saudáveis, você pode atravessar o climatério e a menopausa com mais saúde e vitalidade.
Estamos juntas nesta jornada!

Você já incluiu o Whey Protein na sua rotina? Como foi?

Dra. Patricia Valentini de Melo
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terça-feira, 15 de agosto de 2023

Menopausa: Benefícios do Ômega 3 na saúde das mulheres


Hoje, vamos falar sobre um aliado poderoso na fase da menopausa: o Ômega 3!

A menopausa é uma etapa natural da vida de toda mulher, marcada por mudanças hormonais e desafios para a saúde. Mas você sabia que o Ômega 3 pode ser uma ajuda valiosa nesse período? Vamos entender como ele pode beneficiar você nessa jornada:

Ação anti-inflamatória: é reconhecido por suas propriedades anti-inflamatórias, ajudando a reduzir inflamações no corpo. Durante a menopausa, esse aspecto pode ser especialmente benéfico, pois algumas mulheres podem experienciar um aumento na inflamação devido às flutuações hormonais. Incorporar alimentos ricos em Ômega 3 ou suplementos pode auxiliar a amenizar esse impacto negativo.

Saúde cardiovascular: é reconhecido por promover a saúde do coração, ajudando a manter níveis saudáveis de triglicerídeos e colesterol, além de contribuir para a manutenção da pressão arterial.

Humor e cognição: pode aliviar sintomas depressivos, reduzir ansiedade e melhorar cognição durante a transição menopausal.

Veja como incluir o Ômega 3 em sua rotina:

Peixes como salmão (não o de cativeiro), sardinha e atum são excelentes fontes. Tente consumi-los, pelo menos, duas vezes por semana.
Nozes, sementes de linhaça e chia também são ótimas opções vegetarianas para obter essa gordura saudável.
Se necessário, converse com um profissional de saúde sobre suplementos para garantir que você está recebendo a quantidade adequada.

Lembrando sempre que é fundamental um estilo de vida saudável! E consultar um médico ou nutricionista para avaliar suas necessidades individuais e indicar a melhor abordagem para a sua saúde.


Cuide-se e lembre-se de que a menopausa é apenas uma nova fase da vida, cheia de oportunidades para uma jornada de bem-estar e plenitude.

Dra. Patricia Valentini de Melo
Idealizadora da Choice Medicine, é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

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terça-feira, 4 de julho de 2023

Menopausa: benefícios da progesterona micronizada



Aproveitando o estudo randomizado que saiu nesta semana na revista Nature sobre o uso da progesterona micronizada em fogachos noturnos nas mulheres na perimenopausa, trouxe uma reflexão sobre o uso dela. A progesterona micronizada é uma forma de progesterona produzida em partículas muito pequenas para facilitar a absorção pelo corpo. Há décadas, vem sendo utilizada em gestantes com inúmeros benefícios e tem sido estudada com resultados positivos para mulheres 40+. Além disso, estudos iniciais e promissores têm surgido em relação aos potenciais benefícios para o sistema nervoso central. Embora a pesquisa nessa área ainda seja limitada, alguns estudos sugerem que a progesterona pode ter efeitos neuroprotetores e melhorar a saúde cerebral. 

A confusão acontece porque há muito tempo a “progesterona” usada na Terapia Hormonal da menopausa é um remédio sintético conhecido como progestina, progestágeno ou progestogênio, com características bioquímicas parecidas, mas não iguais às da progesterona natural. 

O objetivo do seu uso sempre foi proteger o endométrio dos efeitos proliferativos do estradiol e apenas esse. E por isso não fazia sentido uma mulher sem útero utilizá-la. Poucos sabem, mas, aos poucos, a ciência demonstrou que o efeito desse remédio era oposto ao da nossa PROGESTERONA nos outros órgãos, aumentando inchaço, ganho de peso, irritabilidade e até risco para câncer de mama! Ao contrário, a progesterona micronizada tem características bioquímicas iguais à da progesterona natural e por isso tem sido tão benéfica! Ah! E parece não estar relacionada ao risco para câncer de mama.

Agora me responde: será que apenas as mulheres com útero merecem esses benefícios? E aquelas que não têm mais o útero? Devem mesmo ser privadas? Infelizmente, os guidelines não levam em conta as individualidades e necessidades de cada mulher. É preciso refletir sobre a importância disso e usar a empatia na prática clínica.

CONCEITO IMPORTANTE: Progesterona não é progestina. Progesterona não é progestágeno. Progesterona não é progestogênio.

Progesterona e melhora da qualidade do sono: estudos mostraram que a terapia com progesterona pode aumentar a duração do sono, reduzir a frequência dos despertares noturnos e melhorar a sensação geral de descanso. 

Progesterona e proteção óssea: A deficiência de progesterona pode levar à perda de massa óssea e aumentar o risco de osteoporose em mulheres na pós-menopausa. A reposição com progesterona micronizada pode ajudar a preservar a densidade óssea e reduzir o risco de fraturas. 

Progesterona e estabilização do humor: a progesterona desempenha um papel importante na regulação do humor. A deficiência de progesterona pode estar relacionada a sintomas de ansiedade, irritabilidade e depressão. A terapia com progesterona micronizada pode ajudar a estabilizar o humor e reduzir esses sintomas em algumas mulheres.

Progesterona e melhora da cognição: algumas pesquisas sugerem que a progesterona pode ter efeitos positivos na cognição e na função cerebral. Estudos clínicos mostraram que a terapia com progesterona pode melhorar a memória verbal e a velocidade de processamento cognitivo em mulheres na pós-menopausa. 

Progesterona e redução no risco de doenças neurodegenerativas: alguns estudos sugerem que a progesterona pode ter efeitos protetores contra doenças neurodegenerativas, como doença de Alzheimer e doença de Parkinson. A progesterona pode ajudar a preservar a saúde neuronal e reduzir a progressão dessas doenças. 

Progesterona e efeito diurético leve: sabe aquele inchaço no pré-menstrual que piora na peri e depois se mantém na pós-menopausa? Simples deficiência de progesterona. Progestinas incham por terem efeito oposto! Progesterona desincha!

Progesterona e redução do risco de câncer do endométrio: o uso de progesterona micronizada via oral pode reduzir o risco de desenvolvimento de câncer de endométrio em mulheres na pós-menopausa. A progesterona ajuda a equilibrar os efeitos do estrogênio no revestimento do útero, diminuindo a proliferação excessiva de células que podem levar ao câncer. 

ATENÇÃO: a terapia com progesterona micronizada deve ser prescrita e monitorada por um médico especialista, levando em consideração as necessidades e histórico médico individual de cada paciente. 

Dra. Patricia Valentini de Melo
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terça-feira, 13 de junho de 2023

Menopausa: Qual é o melhor momento para iniciar a terapia hormonal?



Diferentemente do que muitas mulheres pensam, o melhor momento para iniciar uma reposição hormonal é ANTES de entrarmos na menopausa, ou seja, ainda na perimenopausa (alguns anos antes da última menstruação). Isso porque é nesse momento que os hormônios começam a oscilar e provocar alguns "tsunamis" em nossas vidas.

"Os estudos mostram que, quanto antes a TH (terapia hormonal) for iniciada, maiores os benefícios e menores os riscos de doenças crônicas, além da diminuição da mortalidade por todas as causas entre as mulheres e importante melhora na qualidade de vida", disse a Dra. Patricia Valentini Melo.

E vale ressaltar: cada mulher tem uma necessidade diferente e a reposição deve ser feita SEMPRE com acompanhamento médico, quando for possível fazer.

Fonte: SHE_T 

Dra. Patricia Valentini de Melo
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quarta-feira, 17 de maio de 2023

Menopausa: Você sabe escolher o Ômega 3?



Os Ômega 3 são importantíssimos para nossa saúde como um todo, sendo fontes primárias de energia para as células, servindo como seus componentes estruturais e por isso não podem faltar na vida da mulher 40+. Recebem esse apelido (Ômega 3) porque são três gorduras essenciais que o nosso corpo precisa, mas não produz, conhecidas como ácidos graxos insaturados EPA, DHA e ALA. E portanto, dependemos de fontes externas, como a alimentação.

Mas, infelizmente, nossa dieta é cada vez mais pobre desses nutrientes. O ALA é encontrado nas sementes, como chia e linhaça, mas é inativo e precisa se transformar na forma ativa dentro do próprio organismo. O EPA e o DHA provêm de peixes e crustáceos de águas geladas e profundas e são a forma ativa dos Ômega 3. Vale lembrar que o salmão que consumimos por aqui é de cativeiro, pobre em Ômega 3 e rico em metais pesados. Então, cuidado!

Uma forma de solucionar o baixo consumo na dieta (ou reforçar a ingestão em momentos como a gestação) é através da suplementação. Mas fique de olho 👀

Para a suplementação trazer benefícios reais, é importante nos atentarmos à sua real concentração e pureza. O melhor Ômega 3 é aquele com altas concentrações de EPA e DHA por cápsula e livre de metais pesados e resíduos.

Concentração e número de cápsulas por porção: na maioria das marcas comerciais, a concentração é por dose ou porção. Portanto, uma cápsula não corresponde à dose colocada na frente da embalagem. É preciso olhar no verso para saber quantas cápsulas correspondem à tal porção. 

Leia o rótulo: procure na informação nutricional as quantidades de EPA e DHA. Verifique se a quantidade indicada equivale ao valor em uma cápsula. Some os valores. Agora você tem o valor total de Ômega 3 do produto. Quanto maior for a concentração de Ômega 3, melhor será a qualidade do produto. 

Selo IFOS: garante que o produto seja livre de metais pesados e resíduos. A presença dos certificados internacionais é uma garantia que reforça que o produto consumido não é contaminado. 

Vitamina E deve ser associada para evitar oxidação: marcas recomendadas possuem a vitamina E adicionada na composição do suplemento para evitar que o óleo seja destruído com facilidade. 

Embalagem opaca: as gorduras possuem uma estrutura química que se quebra ao contato com a luz. Como as cápsulas são transparentes, os produtos devem ser embalados em potes opacos que impeçam o contato da luz. Embalagens transparentes devem ser evitadas, pois podem tornar o Ômega 3 prejudicial à saúde. 

Dra. Patricia Valentini de Melo
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terça-feira, 9 de maio de 2023

Menopausa: por que acontece o ressecamento vaginal e como melhorar?



A Dra. Patricia Valentini Melo escreveu sobre o ressecamento vaginal para coluna do SHE_T. Confira parte do conteúdo:

"Nos primeiros anos, conhecemos o ressecamento vaginal que acontece frequentemente nesse período mas, infelizmente, o processo não pára por aí. Pode piorar muito com o tempo e não vem sozinho, apenas faz parte de um quadro maior de sintomas particularmente comuns nesse período da vida da mulher, que envolvem alterações da vulva e vagina, dos órgãos urinários e da musculatura pélvica em decorrência do declínio dos níveis de estrógenos. Essa condição é conhecida atualmente como Síndrome Geniturinária da Menopausa (SGM) e inclui os sintomas antes conhecidos por Atrofia VulvoVaginal (AVV), além das alterações urinárias.

Os sintomas mais comuns são realmente os relacionados à atrofia, iniciando-se quatro a cinco anos após a menopausa, de caráter progressivo e caracterizada pelo afinamento do epitélio, perda da rugosidade e redução da secreção vaginal.

Estrógenos são responsáveis pela produção de colágeno e por isso a elasticidade e o tamanho da vagina também diminuem. Em consequência, ocorrem o ressecamento e a irritação no local. Nesse momento, queixas como coceira, ardência, queimação, dor à penetração e outras formas de disfunção sexual são bastante comuns.

Na pesquisa on-line VIVA (Vaginal Health: Insights, Views & Attitudes) realizada em seis países, cerca de 45% das mulheres na pós-menopausa relataram ter sintomas vaginais, mas apenas 4% identificaram esses sintomas como atrofia vulvovaginal relacionada à menopausa. Nessa pesquisa, perguntou-se às mulheres se o desconforto vaginal afetou a vida delas. Entre as mulheres norte americanas que responderam, 80% consideraram ter afetado negativamente suas vidas; 75% relataram consequências negativas sobre a vida sexual; 68% mencionaram terem se sentido menos atraentes sexualmente; 36% disseram terem se sentido mais velhas; 33% relataram efeitos negativos sobre o casamento ou relacionamento; 26% mencionaram efeito negativo sobre a autoestima; 25% responderam que a atrofia vulvovaginal reduzia a qualidade de vida.

O impacto negativo é alto mas, infelizmente, apenas uma minoria busca auxílio para o tratamento.

Então, como melhorar?

Simples! A terapia estrogênica, via vaginal em baixas doses através de cremes, cápsulas ou óvulos é o tratamento de escolha, pois é capaz de promover o crescimento e a maturação celular vaginal, a recolonização com lactobacilos, aumenta o fluxo sanguíneo vaginal, diminui o pH vaginal para os níveis normais, melhora a espessura, a elasticidade vaginal e a resposta sexual.

A melhora dos sintomas geralmente ocorre a partir da terceira semana do início da terapia local, porém algumas mulheres necessitam de pelo menos 12 semanas ou mais de tratamento para obter um resultado ótimo.

Com o aumento da idade a resposta ao tratamento é cada vez menor, por isso devemos tratar logo no início dos sintomas. Porém, não há limite de idade para iniciar o tratamento.

Também não há limite máximo de tempo estabelecido para a manutenção do tratamento. O uso deve ser mantido enquanto houver melhora do quadro.

Importante saber que a suspensão do tratamento acarreta retorno dos sintomas.

Em pacientes com câncer de mama, devemos individualizar cada caso, mas temos a opção de usar o Promestrieno, substância que imita a ação hormonal estrogênica e que praticamente não é absorvida.

Para mulheres que não podem ou não desejam tratamentos hormonais existem outras alternativas como hidratantes vaginais, lubrificantes ou ainda tecnologias modernas e eficazes, como laser ou radio-frequência vaginal que oferecem excelentes resultados, apesar do custo alto.

Finalizando, o óleo de coco é também muito bem-vindo nessa fase e serve como um ótimo complemento ao tratamento, pois auxilia na lubrificação, hidratação e na melhora da flora vaginal pela ação anti-microbiana dos seus componentes ácidos láurico, cáprico e caprílico.

Clique aqui e confira o artigo completo da Dra. Patricia Valentini Melo.

Dra. Patricia Valentini de Melo
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terça-feira, 2 de maio de 2023

Menopausa: Suplementos que baixam colesterol e melhoram saúde cardiovascular



Na menopausa, a falta do estradiol provoca uma série de alterações, piorando a saúde das nossas artérias, que então ficam susceptíveis a formação de placas gordurosas, aumentando o risco cardiovascular.

Já falei por aqui sobre a raiz do problema e quais seriam as melhores estratégias para manter os índices adequados, entre elas a Terapia Hormonal e um estilo de vida saudável, lembra? Mas, em alguns casos, os níveis de colesterol são de difícil controle. Aí se faz necessário uma ajudinha extra… Porém, ao contrário do que muitos pensam, essa ajuda pode sim vir de um suplemento fitoterápico.

Infelizmente, hoje há um excesso de prescrição de estatina, medicação mais usada para baixar colesterol, mas que tem seus efeitos colaterais e uma indicação específica. Portanto, deveria ser usada em casos de maior risco cardiovascular (calculado pelo médico). Um exame bem interessante para avaliação desse risco é o escore de cálcio (uma tomografia do coração que detecta calcificações nas coronárias).

Nesse sentido, um estudo mostrou que pessoas com níveis altos de LDL (fração “ruim” do colesterol) e escore de cálcio zero não necessitam usar as estatinas, porque o seu uso não altera o resultado final. Então, milhares de pessoas nessas condições poderiam se beneficiar com o uso de substâncias mais naturais, como suplementos alimentares específicos, que têm efeitos demonstrados positivos no controle do colesterol e na saúde cardiovascular.

Tenho aprendido muito sobre eles com um profissional incrível, o cardiologista @dr.tuliosperb, responsável pelo curso de suplementação avançada em saúde integrativa, e quero muito dividir aqui com você meus aprendizados! Afinal, eles são aliados muito bem-vindos nessa fase importante das nossas vidas.

Bora saber mais sobre esses suplementos incríveis? 
- Policosanol: suplemento alimentar natural derivado da cana-de-açúcar. Conhecido por seu potencial em reduzir o colesterol LDL (ruim) e aumentar o colesterol HDL (bom). Melhora a circulação sanguínea. Previne formação de coágulos. Pode ser uma alternativa segura aos medicamentos tradicionais para redução do colesterol.

- Extrato de bergamota: estudos demonstram que sua composição de flavonoides específicos atua como uma estatina natural, diminuindo LDL e triglicerídeos, e aumentando o HDL. A bergamota mostra grande atividade antioxidante e anti-inflamatória, além de baixar colesterol. Reduz glicemia, resistência insulínica e gordura visceral. 

- Levedura do arroz vermelho: contém naturalmente uma substância chamada monacolina K, que ajuda a controlar os níveis de colesterol no sangue. Pode ser usada como uma alternativa natural para ajudar a reduzir os níveis de LDL. Além disso, o arroz vermelho é rico em antioxidantes, vitaminas e minerais que ajudam a manter a saúde cardiovascular, reduzir a inflamação e proteger contra danos oxidativos. 

- Coenzima Q10: é uma substância importante que ajuda a produzir energia no corpo. Além disso, estudos mostram que ajuda a reduzir o colesterol e a proteger o coração. Tem propriedades antioxidantes, o que ajuda a proteger o corpo contra o estresse oxidativo e danos celulares. 

- Centella asiática: riquíssima em saponinas. Evita progressão de placas de gordura subclínicas ou iniciais. Antioxidante e anti-inflamatória. 

- Berberine: junto com arroz vermelho, baixa muito o colesterol e pode substituir a estatina. Diminui LDL oxidado / antiarrítmico. Prevenção contra formação de placas. Controla pressão arterial e resistência insulínica. Anti-inflamatório e antioxidante. 

- Ácido alfa lipóico: diminui LDL oxidado. Aumenta Apo A. Anti-inflamatório e antioxidante. 

- Ômega 3: Este merece um post só para ele (em breve)!

Dra. Patricia Valentini de Melo
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Menopausa: por que ganhamos peso?



O estrogênio é um hormônio responsável pela sensibilidade à insulina. Sua falta nos leva a um estado de resistência insulínica, que provoca a subida progressiva desse hormônio no nosso organismo. O resultado disso é o acúmulo de gordura na barriga, inflamação e cada vez mais fome ou vontade de carboidratos.

A boa notícia é que existe um órgão lotado de receptores insulinicos, ávido pelo consumo da glicose e que ainda produz substâncias anti-inflamatórias, capazes de queimar gordura - o MÚSCULO!

Ou seja, quanto mais músculos, menos insulina, menos inflamação e menos gordura!

Então, é isso. Bora malhar!

Explicação da Dra. Patricia Valentini Melo publicada pelo SHE_T.

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quarta-feira, 12 de abril de 2023

Menopausa: Importância da musculação




Texto da da SHE_T com colaboração da Dra. Patricia Valentini Melo:

Se você é da turma que passa longe do exercício físico, sentimos informar que, muito em breve, isso terá consequências.Esqueleto sem músculo não para de pé.

Então, se você não quer ficar dependendo de família, amigos ou cuidadores para se movimentar na sua velhice, comece a malhar agora.

“A menopausa acelera o processo de envelhecimento favorecendo a perda de massa magra (óssea e muscular). A musculação feita de forma regular é o exercício mais adequado para minimizar esse processo e diminuir o risco de osteoporose e sarcopenia, responsáveis pela perda da autonomia e qualidade de vida, devido a desequilíbrios, quedas, fraturas e até mortes”, disse a Dra. Patricia Valentini Melo.

Mas claro que ainda dá tempo!

Dra. Patricia Valentini de Melo
Idealizadora da Choice Medicine, é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

Choice Medicine
Endereço: Rua Joaquim Floriano, 466 - cj 314 Brascan Century Office - Itaim Bibi - São Paulo Telefones: (11) 2165-1077 / (11) 94276-3154
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terça-feira, 11 de abril de 2023

Por que o colesterol sobe na menopausa?



Por que o colesterol sobe na menopausa? Você já se fez essa pergunta? Resolvi trazer este assunto aqui porque tenho percebido que poucas mulheres na menopausa sabem a causa e acabam ganhando de cara uma medicação cheia de efeitos colaterais para baixar o colesterol. Mas será que é sempre necessário?Vamos entender! Você sabia que os hormônios esteroides vêm todos do colesterol? Isso mesmo, o colesterol é a matéria-prima inicial para a fabricação da progesterona, estrógenos, testosterona, DHEA, cortisol, “vitamina” D e outros hormônios. Quando o organismo não consegue produzir esses hormônios por dificuldade da própria glândula, a matéria-prima sobra! Simples assim! E por isso os índices de colesterol sobem!

Mas isso sozinho não aumenta o risco cardiovascular! O que aumenta o risco é o estresse oxidativo e a inflamação oculta que se instalam pela falta dos hormônios e hábitos de vida ruins e aí sim promovem aos poucos a disfunção endotelial (lesão vascular com futura formação de placas). As estatinas baixam o colesterol e até estabilizam placas já formadas, mas não vão resolver a inflamação e a oxidação.

Sabe quem resolverá? A Terapia Hormonal junto com um estilo de vida saudável! Alguns suplementos anti-inflamatórios e antioxidantes também são muito bem-vindos como aliados. Vou falar mais deles no próximo post!

E o seu colesterol, como anda? Vamos conversar? Estou aqui para te ajudar!

Dra. Patricia Valentini de Melo
Idealizadora da Choice Medicine, é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

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terça-feira, 21 de março de 2023

Menopausa: até quando posso iniciar a reposição hormonal?



Estou na pós-menopausa… Até quando posso iniciar a reposição hormonal (TH)? A regra geral seria “até 60 anos ou 10 anos após a data da última menstruação”. Esse período é conhecido como JANELA DE OPORTUNIDADE.

Sem a reposição, quanto mais o tempo passa, maior é o risco de uma mulher desenvolver doenças crônicas, como diabetes, doenças cardiovasculares, osteoporose e até demência. Os estudos demonstram que esse seria o tempo médio para que as doenças se instalem e, portanto, perderíamos os benefícios da TH e, mais do que isso, a reposição poderia sobrecarregar um corpo já doente.

Porém, essa regra é relativa e podemos estender esse período sempre que os benefícios forem maiores do que os riscos. A decisão é sempre individualizada! Cada mulher é única e deve passar por uma avaliação clínica criteriosa.

O estilo de vida também conta muito e pode postergar ou facilitar os processos de envelhecimento e adoecimento.

Uma avaliação importante para a decisão de iniciar ou não a TH após os 60 anos (ou 10 anos após o início) é o risco cardiovascular, que pode ser avaliado através de exames específicos como ecodoppler de artérias carótidas e vertebrais e escore de cálcio. Se o risco for baixo e não houver outras contraindicações, sim é possível iniciar a TH, mesmo após esse período.

Mas lembrem-se: não tem motivo para postergar o início da TH. Quanto antes for iniciada, MAIORES BENEFÍCIOS E MENORES RISCOS. Vale a pena aproveitar a JANELA DE OPORTUNIDADE!

Agora, me conta nos comentários! Você já fez a sua avaliação? Iniciou a TH? Do que você tem medo? Vamos conversar?

Dra. Patricia Valentini de Melo
Idealizadora da Choice Medicine, é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

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terça-feira, 7 de março de 2023

Live sobre menopausa com a Dra. Patricia Valentini Melo

A Dra. Patricia Valentini Melo falou sobre menopausa em live da SHEt. Clique abaixo e confira o vídeo!





Dra. Patricia Valentini de Melo
Idealizadora da Choice Medicine, é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

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Você já ouviu falar em hidrolato?




Hidrossol (HS) ou hidrolato é obtido durante processo de extração dos óleos essenciais das plantas aromáticas e medicinais. Carregam as substâncias hidrossolúveis da planta destilada, assim como uma quantidade mínima de óleo essencial em suspensão. (0,01 a 0,04%). Portanto, é bem mais suave que o óleo essencial e pode ser usado diretamente na pele.

O hidrolato é uma água ionicamente "viva", que apresenta o mesmo pH da pele. Por isso, é considerado um produto de excelente qualidade. Perfuma e dá brilho aos cabelos e hidratam a pele.

Adicionalmente, não contém conservantes, química sintética, álcool, fragrância sintética, glúten e nem corantes, além de não ser testado em animais. É proveniente de cultivo agroecológico e orgânico. Busque as boas marcas do mercado.

Como usar o hidrolato no rosto e no couro cabeludo?

O que muitas pessoas não sabem é que os hidrolatos podem substituir (e muito bem) as águas termais. Isso porque eles também possuem propriedades antioleosidade, além de serem bem mais acessíveis, com uma excelente relação custo benefício. 

Você pode borrifar o hidrolato puro no rosto, nos cabelos ou no corpo. No rosto, utilizar após limpeza facial e antes da hidratação. Pode ser utilizado por peles sensíveis, mistas, oleosas e secas. Nos cabelos, pode ser utilizado no couro cabeludo ou nos fios, como método antifrizz.

Quais as principais ações e benefícios dos hidrolatos?

Hidratação: a pele das pessoas tem sofrido consideravelmente com os efeitos da poluição atmosférica, excesso de café, pouca ingestão de água e deficiências nutricionais. Hidrossóis e todos os cremes e géis são capazes de entregar a humidade necessária da pele, especialmente se houver nutrição e consumo adequado de água.

Ação anti-inflamatória: que se deve à presença de ésteres, alguns álcoois como linalol e bisabolol, e componentes como 1.8 cineol, mentol, terpineol, ácidos carboxílicos e outros. Os hidrolatos com maior ação anti-inflamatória para a pele incluem camomila alemã e romana, sempre-viva, lavanda, hortelã pimenta e milefólio.

Ação reparadora de tecidos e cicatrizante: podem ser usados em compressas para ferimentos superficiais e como spray em ferimentos doloridos. Os mais utilizados: sempre-viva, lavanda, camomila alemã, melaleuca (tea tree), alecrim, sálvia e tomilho.

Ação relaxante: os hidrolatos são maravilhosos para relaxar a mente e o sistema nervoso, auxiliando a desligar a "chavinha" do sistema "luta e fuga" do estresse e da produção de cortisol, nos trazendo calma, sensação de frescor e felicidade. 

Como os hidrolatos devem ser armazenados?

Os hidrolatos devem estar armazenados em frascos escuros (âmbar, cobalto ou verde) para evitar a oxidação (assim como os óleos essenciais). De preferência, devem ter um borrifador spray, para evitar contato do conteúdo do frasco com sujidades externas.

A validade dos hidrolatos é relativamente curta. Após abertos, devem ser utilizados em três meses, em média.

Veja a matéria completa no site: www.dralucianamelo.com.br

Dra. Luciana Valentini de Melo
Formada pela Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de Sorocaba, é especialista em dermatologia e homeopatia.

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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

Atitudes simples que só tomei depois da menopausa. Mas você pode iniciar muito antes!




Hoje, aos 57 anos, sinto-me plena e feliz! Mas nem sempre foi assim… Entrei na menopausa aos 42! Não valorizava o estilo de vida saudável! Deixei a vida me engolir…

Mas, antes tarde do que nunca, não é? Se a ficha não tivesse caído quando recebi esse chacoalhão, hoje eu estaria me arrastando com uma idade biológica superior a 80!

Confira o carrossel de vídeos e veja se algo te inspira! Atitudes simples que só tomei depois da menopausa. Mas você pode iniciar muito antes!

Conexão com a natureza
Me libertei! Curti a solitude e aprofundei o auto conhecimento
Comprei uma bike, fiz novos amigos numa turma de pedal e Iniciei dança de salão. Ah! Como me diverti... Mexa-se com prazer!
Mudei completamente a alimentação, priorizando alimentos anti-inflamatórios
Tirei o pé do acelerador… Abri mão de muitas responsabilidades de trabalho. Obstetricia foi uma delas. Conhecer e respeitar os próprios limites vai te poupar de muitos aborrecimentos e preservar seus hormônios
Valorizei o sono de qualidade. Dormir e acordar cedo é um dos melhores mecanismos para equilibrar seus hormônios
Não tenha medo da reposição hormonal, se for o melhor para o seu caso. Nossa vida e bem-estar dependem do equilíbrio dos nossos hormônios.

Cuide-se muito, mulher maravilhosa! Você importa!

Dra. Patricia Valentini de Melo
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terça-feira, 7 de fevereiro de 2023

Congelamento de óvulos: não ter filhos deveria ser uma opção e não uma falta de opção



O congelamento de óvulos é uma técnica que permite armazenar os óvulos em laboratório, para que possam ser utilizados em um momento oportuno.

Qualquer mulher pode congelar óvulos, seja por desejo pessoal, seja por indicação médica. Pacientes que serão submetidas a tratamento devido ao diagnóstico de câncer podem ter indicação médica para congelar os óvulos, uma vez que o tratamento pode afetar o funcionamento dos ovários.

É possível congelar óvulos em qualquer idade. Preferencialmente, antes dos 35 anos. No entanto, cada mulher deve ter seu contexto de saúde e social avaliado para definir a melhor época.

O congelamento de óvulos infelizmente não é garantia de gestação. Mas aumenta muito as chances, que ficam ao redor de 80%.

O preparo para o procedimento é feito por meio de estímulos hormonais controlados e o procedimento de coleta em si é realizado sob anestesia.

Congelando ou não congelando, esse assunto deve ser pensado e discutido ao longo da vida da mulher. Converse com sua ginecologista.

Dra. Yedda Nunes Reis
Formada pela Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista de Botucatu, é especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

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terça-feira, 17 de janeiro de 2023

Estresse antecipa a menopausa



O estresse pode antecipar a menopausa em alguns anos, além de piorar muito os sintomas relacionados a ela e à perimenopausa, como a intensidade das alterações de humor, fogachos, dores, TPM, cólicas, irregularidade menstrual, insônia e tantos outros. E isso tem mesmo acontecido. A incidência de menopausa precoce tem aumentado e um dos principais fatores responsáveis é o aumento do nível de estresse na população.

Então, muita ATENÇÃO! Já ouviu falar da teoria do “roubo do cortisol”? Vamos explicar para vocês 👇🏼

Todos os nossos hormônios esteroides (estrógenos, progesterona, testosterona, SDHEA, aldosterona, cortisol, hormônio D, …) são produzidos a partir da mesma matéria-prima: O COLESTEROL! De uma forma simplificada, quando escolhemos produzir CORTISOL (o “hormônio do estresse”), as vias de produção são desviadas em detrimento dos outros hormônios. Afinal, o cortisol é o hormônio da VIDA e capaz de nos proteger das ameaças e, por isso, é PRIORIDADE nessas situações. Quando estamos sob ameaça (real ou imaginária!), o reflexo de “luta ou fuga” é acionado pelo sistema nervoso simpático e adrenalina e cortisol são liberados para que possamos lutar ou fugir. Para isso, tudo o que não é “importante” nessa hora é paralisado: digestão e fertilidade ficam em “stand by” até a ameaça acabar e os níveis de estrógeno, progesterona e testosterona caem. 

Mas, e se a ameaça não acabar? Afinal, temos lutado com vários leões por dia, todos os dias… Se deixarmos esse processo acontecer continuamente, o sistema pode se esgotar! E a falência ovariana acontece antes da hora.

A desregulação do cortisol por si só intensifica vários sintomas. Mas como “desgraça pouca é bobagem”, além disso, o carreador de cortisol no nosso organismo é o mesmo da progesterona. Quando o cortisol é priorizado, a pouca progesterona que resta não tem como circular e, por isso, os sintomas pioram ainda mais, desde a perimenopausa ou até antes.

Entenderam porque o gerenciamento do estresse é tão importante? Vamos dividir aqui quais práticas estamos usando para nos proteger? Tenho apostado nas mini pausas diárias. E você?

Dra. Patricia Valentini de Melo
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terça-feira, 10 de janeiro de 2023

Fissuras nas mamas durante amamentação



A maioria das mães que amamentam vai apresentar algum grau de fissura, que são as feridas nas mamas. Esse quadro muito comum pode causar dor e acabar atrapalhando a amamentação ou até evoluir para a temida mastite.

Como podemos melhorar esse quadro?

- Correção da pega do bebê
- Aplicar leite materno nos mamilos após a amamentação
- Uso de pomadas hidratantes específicas para os mamilos (à base de lanolina)
- Uso de laser, que melhora a dor e auxilia na cicatrização

Lembre-se: cada bebê é único, assim como cada história de amamentação também será.

Dra. Yedda Nunes Reis
Formada pela Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista de Botucatu, é especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

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O que desejamos a você em 2023?



O ano está só começando, então queremos deixar um recadinho importante aqui! O que sinceramente desejamos para você em 2023 e sempre!

1. Leveza. Estamos precisando muito dela! Enxergue a porção cheia do copo, o lado positivo das coisas.
2. Alegria. Que seu coração transborde!
3. Paz de espírito. Faça pequenas pausas no seu dia a dia!
4. Amor-próprio. Ele vai te levar às alturas!
5. Seja você mesma em qualquer situação. Lute por isso!
6. Qualidade de vida! Ela está mais próxima do que você imagina!
7. Promova o autocuidado. Em cada mínimo detalhe, lembre-se de você!
8. Plante uma semente, seja ela qual for!
9. Escolha um sonho, o mais importante, para ir atrás!
10. Se você estiver na menopausa, que seja a melhor fase da sua vida!

Fique por aqui! Vamos te dar dicas e informações valiosas para que esses 10 desejos e muitos outros se tornem realidade! Um ano maravilhoso para cada uma de vocês!

Dra. Patricia Valentini de Melo
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terça-feira, 3 de janeiro de 2023

Corrimento vaginal todos os dias... E agora?


Muitas mulheres têm esta dúvida: "quase todo dia tenho corrimento vaginal, tem algo errado?"

A resposta para maioria das vezes é: "não, não há nada de errado!" A vagina, na minoria dos dias, está seca! E sim, está tudo bem!

Cada vagina tem uma dinâmica específica e um jogo de equilíbrio impressionante: pH vaginal, bactérias que ali habitam e fluidos locais. Então, no final do dia, pequena quantidade de secreção vaginal, com cor clara, sem cheiro específico na calcinha, é apenas lubrificação vaginal.

Importante lembrar dois detalhes:
- A quantidade e cor da secreção pode variar um pouco de acordo com o período do ciclo menstrual
- Se aparecerem alguns outros sintomas juntamente como corrimento, podemos estar frente a uma infecção, então sugiro procurar avaliação médica. São eles: coceira vaginal, odor forte, secreção esverdeada, vagina muito vermelha ou mesmo dor na relação sexual.

Lembre-se: seu corpo, seu equilíbrio!

Dra. Yedda Nunes Reis
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