quarta-feira, 17 de maio de 2023

Menopausa: Você sabe escolher o Ômega 3?



Os Ômega 3 são importantíssimos para nossa saúde como um todo, sendo fontes primárias de energia para as células, servindo como seus componentes estruturais e por isso não podem faltar na vida da mulher 40+. Recebem esse apelido (Ômega 3) porque são três gorduras essenciais que o nosso corpo precisa, mas não produz, conhecidas como ácidos graxos insaturados EPA, DHA e ALA. E portanto, dependemos de fontes externas, como a alimentação.

Mas, infelizmente, nossa dieta é cada vez mais pobre desses nutrientes. O ALA é encontrado nas sementes, como chia e linhaça, mas é inativo e precisa se transformar na forma ativa dentro do próprio organismo. O EPA e o DHA provêm de peixes e crustáceos de águas geladas e profundas e são a forma ativa dos Ômega 3. Vale lembrar que o salmão que consumimos por aqui é de cativeiro, pobre em Ômega 3 e rico em metais pesados. Então, cuidado!

Uma forma de solucionar o baixo consumo na dieta (ou reforçar a ingestão em momentos como a gestação) é através da suplementação. Mas fique de olho 👀

Para a suplementação trazer benefícios reais, é importante nos atentarmos à sua real concentração e pureza. O melhor Ômega 3 é aquele com altas concentrações de EPA e DHA por cápsula e livre de metais pesados e resíduos.

Concentração e número de cápsulas por porção: na maioria das marcas comerciais, a concentração é por dose ou porção. Portanto, uma cápsula não corresponde à dose colocada na frente da embalagem. É preciso olhar no verso para saber quantas cápsulas correspondem à tal porção. 

Leia o rótulo: procure na informação nutricional as quantidades de EPA e DHA. Verifique se a quantidade indicada equivale ao valor em uma cápsula. Some os valores. Agora você tem o valor total de Ômega 3 do produto. Quanto maior for a concentração de Ômega 3, melhor será a qualidade do produto. 

Selo IFOS: garante que o produto seja livre de metais pesados e resíduos. A presença dos certificados internacionais é uma garantia que reforça que o produto consumido não é contaminado. 

Vitamina E deve ser associada para evitar oxidação: marcas recomendadas possuem a vitamina E adicionada na composição do suplemento para evitar que o óleo seja destruído com facilidade. 

Embalagem opaca: as gorduras possuem uma estrutura química que se quebra ao contato com a luz. Como as cápsulas são transparentes, os produtos devem ser embalados em potes opacos que impeçam o contato da luz. Embalagens transparentes devem ser evitadas, pois podem tornar o Ômega 3 prejudicial à saúde. 

Dra. Patricia Valentini de Melo
Idealizadora da Choice Medicine, é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

Choice Medicine
Endereço: Rua Joaquim Floriano, 466 - cj 314 Brascan Century Office - Itaim Bibi - São Paulo Telefones: (11) 2165-1077 / (11) 94276-3154
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terça-feira, 9 de maio de 2023

Menopausa: por que acontece o ressecamento vaginal e como melhorar?



A Dra. Patricia Valentini Melo escreveu sobre o ressecamento vaginal para coluna do SHE_T. Confira parte do conteúdo:

"Nos primeiros anos, conhecemos o ressecamento vaginal que acontece frequentemente nesse período mas, infelizmente, o processo não pára por aí. Pode piorar muito com o tempo e não vem sozinho, apenas faz parte de um quadro maior de sintomas particularmente comuns nesse período da vida da mulher, que envolvem alterações da vulva e vagina, dos órgãos urinários e da musculatura pélvica em decorrência do declínio dos níveis de estrógenos. Essa condição é conhecida atualmente como Síndrome Geniturinária da Menopausa (SGM) e inclui os sintomas antes conhecidos por Atrofia VulvoVaginal (AVV), além das alterações urinárias.

Os sintomas mais comuns são realmente os relacionados à atrofia, iniciando-se quatro a cinco anos após a menopausa, de caráter progressivo e caracterizada pelo afinamento do epitélio, perda da rugosidade e redução da secreção vaginal.

Estrógenos são responsáveis pela produção de colágeno e por isso a elasticidade e o tamanho da vagina também diminuem. Em consequência, ocorrem o ressecamento e a irritação no local. Nesse momento, queixas como coceira, ardência, queimação, dor à penetração e outras formas de disfunção sexual são bastante comuns.

Na pesquisa on-line VIVA (Vaginal Health: Insights, Views & Attitudes) realizada em seis países, cerca de 45% das mulheres na pós-menopausa relataram ter sintomas vaginais, mas apenas 4% identificaram esses sintomas como atrofia vulvovaginal relacionada à menopausa. Nessa pesquisa, perguntou-se às mulheres se o desconforto vaginal afetou a vida delas. Entre as mulheres norte americanas que responderam, 80% consideraram ter afetado negativamente suas vidas; 75% relataram consequências negativas sobre a vida sexual; 68% mencionaram terem se sentido menos atraentes sexualmente; 36% disseram terem se sentido mais velhas; 33% relataram efeitos negativos sobre o casamento ou relacionamento; 26% mencionaram efeito negativo sobre a autoestima; 25% responderam que a atrofia vulvovaginal reduzia a qualidade de vida.

O impacto negativo é alto mas, infelizmente, apenas uma minoria busca auxílio para o tratamento.

Então, como melhorar?

Simples! A terapia estrogênica, via vaginal em baixas doses através de cremes, cápsulas ou óvulos é o tratamento de escolha, pois é capaz de promover o crescimento e a maturação celular vaginal, a recolonização com lactobacilos, aumenta o fluxo sanguíneo vaginal, diminui o pH vaginal para os níveis normais, melhora a espessura, a elasticidade vaginal e a resposta sexual.

A melhora dos sintomas geralmente ocorre a partir da terceira semana do início da terapia local, porém algumas mulheres necessitam de pelo menos 12 semanas ou mais de tratamento para obter um resultado ótimo.

Com o aumento da idade a resposta ao tratamento é cada vez menor, por isso devemos tratar logo no início dos sintomas. Porém, não há limite de idade para iniciar o tratamento.

Também não há limite máximo de tempo estabelecido para a manutenção do tratamento. O uso deve ser mantido enquanto houver melhora do quadro.

Importante saber que a suspensão do tratamento acarreta retorno dos sintomas.

Em pacientes com câncer de mama, devemos individualizar cada caso, mas temos a opção de usar o Promestrieno, substância que imita a ação hormonal estrogênica e que praticamente não é absorvida.

Para mulheres que não podem ou não desejam tratamentos hormonais existem outras alternativas como hidratantes vaginais, lubrificantes ou ainda tecnologias modernas e eficazes, como laser ou radio-frequência vaginal que oferecem excelentes resultados, apesar do custo alto.

Finalizando, o óleo de coco é também muito bem-vindo nessa fase e serve como um ótimo complemento ao tratamento, pois auxilia na lubrificação, hidratação e na melhora da flora vaginal pela ação anti-microbiana dos seus componentes ácidos láurico, cáprico e caprílico.

Clique aqui e confira o artigo completo da Dra. Patricia Valentini Melo.

Dra. Patricia Valentini de Melo
Idealizadora da Choice Medicine, é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

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terça-feira, 2 de maio de 2023

Menopausa: Suplementos que baixam colesterol e melhoram saúde cardiovascular



Na menopausa, a falta do estradiol provoca uma série de alterações, piorando a saúde das nossas artérias, que então ficam susceptíveis a formação de placas gordurosas, aumentando o risco cardiovascular.

Já falei por aqui sobre a raiz do problema e quais seriam as melhores estratégias para manter os índices adequados, entre elas a Terapia Hormonal e um estilo de vida saudável, lembra? Mas, em alguns casos, os níveis de colesterol são de difícil controle. Aí se faz necessário uma ajudinha extra… Porém, ao contrário do que muitos pensam, essa ajuda pode sim vir de um suplemento fitoterápico.

Infelizmente, hoje há um excesso de prescrição de estatina, medicação mais usada para baixar colesterol, mas que tem seus efeitos colaterais e uma indicação específica. Portanto, deveria ser usada em casos de maior risco cardiovascular (calculado pelo médico). Um exame bem interessante para avaliação desse risco é o escore de cálcio (uma tomografia do coração que detecta calcificações nas coronárias).

Nesse sentido, um estudo mostrou que pessoas com níveis altos de LDL (fração “ruim” do colesterol) e escore de cálcio zero não necessitam usar as estatinas, porque o seu uso não altera o resultado final. Então, milhares de pessoas nessas condições poderiam se beneficiar com o uso de substâncias mais naturais, como suplementos alimentares específicos, que têm efeitos demonstrados positivos no controle do colesterol e na saúde cardiovascular.

Tenho aprendido muito sobre eles com um profissional incrível, o cardiologista @dr.tuliosperb, responsável pelo curso de suplementação avançada em saúde integrativa, e quero muito dividir aqui com você meus aprendizados! Afinal, eles são aliados muito bem-vindos nessa fase importante das nossas vidas.

Bora saber mais sobre esses suplementos incríveis? 
- Policosanol: suplemento alimentar natural derivado da cana-de-açúcar. Conhecido por seu potencial em reduzir o colesterol LDL (ruim) e aumentar o colesterol HDL (bom). Melhora a circulação sanguínea. Previne formação de coágulos. Pode ser uma alternativa segura aos medicamentos tradicionais para redução do colesterol.

- Extrato de bergamota: estudos demonstram que sua composição de flavonoides específicos atua como uma estatina natural, diminuindo LDL e triglicerídeos, e aumentando o HDL. A bergamota mostra grande atividade antioxidante e anti-inflamatória, além de baixar colesterol. Reduz glicemia, resistência insulínica e gordura visceral. 

- Levedura do arroz vermelho: contém naturalmente uma substância chamada monacolina K, que ajuda a controlar os níveis de colesterol no sangue. Pode ser usada como uma alternativa natural para ajudar a reduzir os níveis de LDL. Além disso, o arroz vermelho é rico em antioxidantes, vitaminas e minerais que ajudam a manter a saúde cardiovascular, reduzir a inflamação e proteger contra danos oxidativos. 

- Coenzima Q10: é uma substância importante que ajuda a produzir energia no corpo. Além disso, estudos mostram que ajuda a reduzir o colesterol e a proteger o coração. Tem propriedades antioxidantes, o que ajuda a proteger o corpo contra o estresse oxidativo e danos celulares. 

- Centella asiática: riquíssima em saponinas. Evita progressão de placas de gordura subclínicas ou iniciais. Antioxidante e anti-inflamatória. 

- Berberine: junto com arroz vermelho, baixa muito o colesterol e pode substituir a estatina. Diminui LDL oxidado / antiarrítmico. Prevenção contra formação de placas. Controla pressão arterial e resistência insulínica. Anti-inflamatório e antioxidante. 

- Ácido alfa lipóico: diminui LDL oxidado. Aumenta Apo A. Anti-inflamatório e antioxidante. 

- Ômega 3: Este merece um post só para ele (em breve)!

Dra. Patricia Valentini de Melo
Idealizadora da Choice Medicine, é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

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Menopausa: por que ganhamos peso?



O estrogênio é um hormônio responsável pela sensibilidade à insulina. Sua falta nos leva a um estado de resistência insulínica, que provoca a subida progressiva desse hormônio no nosso organismo. O resultado disso é o acúmulo de gordura na barriga, inflamação e cada vez mais fome ou vontade de carboidratos.

A boa notícia é que existe um órgão lotado de receptores insulinicos, ávido pelo consumo da glicose e que ainda produz substâncias anti-inflamatórias, capazes de queimar gordura - o MÚSCULO!

Ou seja, quanto mais músculos, menos insulina, menos inflamação e menos gordura!

Então, é isso. Bora malhar!

Explicação da Dra. Patricia Valentini Melo publicada pelo SHE_T.

Dra. Patricia Valentini de Melo
Idealizadora da Choice Medicine, é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.

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