- “Tenho mamas densas... e agora?”
Sabemos que alguns fatores podem aumentar o risco para câncer de mama e a densidade mamária é um deles – as famosas “mamas densas”. No entanto, algumas técnicas diferentes podem ser utilizadas no acompanhamento da paciente para melhorar a capacidade de detecção dos tumores iniciais, como, por exemplo, a associação da ultrassonografia das mamas, da tomossíntese e até mesmo a ressonância magnética, em conjunto com a mamografia. Todos esses métodos, não dispensam o exame clínico das mamas.
- Vitamina D e câncer de mama
A vitamina D tem papel fundamental na regulação do cálcio, no metabolismo dos ossos, no sistema imune, no sistema cardiovascular e no sistema reprodutor feminino. Estima-se que 1 bilhão de pessoas no mundo possuem deficiência de vitamina D. Segundo recente publicação na Revista Breast Cancer (2017), uma revisão de literatura científica mostrou associação inversa entre os níveis de vitamina D e o risco de câncer de mama. Já verificou como está sua vitamina D? Procure seu médico e faça sua avaliação.
- Álcool e câncer de mama
Consumir álcool aumenta o risco de câncer de mama. Não existe quantidade segura para o consumo, segundo o Instituto Americano de Pesquisas para o Câncer. Um copo de vinho todos os dias ou de qualquer outra bebida com mais de 10 gramas de álcool aumenta o risco de ter câncer de mama pré e pós-menopausa em 5% e 9%, respectivamente. Fique atenta!
- Fatores genéticos
O câncer de mama de origem hereditária representa 5% a 10% dos casos da doença no Brasil. Nesse caso, costuma acometer pacientes mais jovens, antes mesmo dos 40 anos. Ocorre uma mutação no DNA que favorece a multiplicação da célula maligna. É necessária atenção especial no tratamento e acompanhamento tanto da mulher como dos familiares, mas uma verdade permanece: quando mais precoce o diagnóstico, melhor!
- Pesquisa de mutações para câncer de mama
Quando se fala das mutações para o câncer de mama, surgem as perguntas: "Por que não pesquisamos as mutações em vez de fazer a mamografia? Não seria mais fácil?". Não funciona bem assim. Dependendo do tipo de câncer diagnosticado ou da história familiar, há indicação de realizar a pesquisa de mutação genética. É um teste complexo, que deve ser cautelosamente interpretado para correta orientação de cada paciente. Mesmo assim, a mamografia e o exame clínico das mamas sempre devem ser realizados!
Procure seu mastologista para mais informações, melhor orientação e avaliação!
Dra. Yedda Nunes Reis
Formada pela Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista de Botucatu, é especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia.
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