segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Resistência insulínica: Será que eu tenho?


Na publicação anterior, falamos sobre a resistência insulínica e a importância de se estar longe dela. Na medicina da doença (a convencional) nem se fala disso... E, se você se esbalda em carboidratos e refrigerantes, ninguém discute os riscos. Simplesmente porque você ainda não está doente. Na medicina funcional e integrativa, priorizamos a prevenção por meio de mudanças no estilo de vida. E é por isso que me preocupo com a resistência insulínica. 

E então, como sei se tenho ou não? 
Esse diagnóstico é eminentemente clínico. Indivíduos com excesso de peso concentrado, principalmente na região abdominal (cintura > 88 cm na mulher e 102 cm no homem), com sintoma de fadiga crônica, chegando até a exaustão, são os que mais frequentemente apresentam resistência à ação da insulina. Outros sintomas são o aparecimento de verrugas pretinhas, inchaço, mau humor e opacidade da pele.

Em alguns casos, podem ocorrer algumas manchas escurecidas nas axilas e na região da nuca conhecidas como “acantose nigricans”. Algumas vezes, a dosagem da insulina e do índice HOMA podem ser úteis, pois resultam, em geral, em valores altos, revelando a tentativa do organismo de corrigir o defeito. No entanto, essas dosagens representam apenas ferramentas que complementam o diagnóstico clínico. Converse com seu médico! Ele deverá te orientar sobre o assunto. 

Dra. Patricia Valentini de Melo
Idealizadora da Choice Medicine, é formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e especialista em mastologia, ginecologia e obstetrícia. 

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